O Banco Central realizou uma reunião nessa quarta-feira (15), e o Procon-SP solicitou à autoridade monetária que suspenda temporariamente a utilização do Pix e até novas medidas de segurança. Vamos saber mais abaixo, o que envolveu toda a situação.
- Figurinhas do WhatsApp: como criar as suas [Android e iOS]
- Celulares baratos: as 10 melhores de até R$ 1.500 para você comprar
Suspensão do Pix e mais
Toda a proposta foi criada com a ideia de aumentar a segurança devido os golpes da plataforma. Além da paralisação, o órgão pediu ao BC a limitação das transações via PIX para R$ 500 mensais, em vez dos R$ 1 mil anunciados anteriormente.
O diretor-executivo da entidade, Fernando Capez ressaltou “Nós reconhecemos os benefícios trazidos pelo PIX e entendemos que não se pode travar o avanço tecnológico, mas é preciso que a segurança do consumidor seja garantida”. Além disso, ele comentou que os bancos devem ser responsabilizados pelas perdas de quem sofreu golpes.
Junto com todas essas solicitações o Procon-SP, também acha necessário incluir na plataforma uma opção de bloquear e estornar valores enviados para novas contas bancárias, pelo período de 30 dias
Leia também:
Problemas com o Pix
Receberam cerca de 2,5 mil reclamações relacionadas ao sistema nos primeiros oito meses de 2021. Só em julho e agosto foram registrados 1 mil delas. Os principais problemas foram compras e saques não reconhecidos, reembolso, produto ou serviço não contratado e venda enganosa.
Com o aumento dos problemas e reclamações, o Procon-SP recomenda aumentar a atenção ao usar a ferramenta. Tudo de modo calmo, confirmando os dados do recebedor antes de realizar qualquer pagamento. Junto com esses cuidados evite abrir links enviados por SMS, e-mail ou WhatsApp.
Uma última dica é usar a tecnologia pelo app oficial ou em aplicativos oficiais do banco. Não deslogando o sistema, e sempre usando senha nas transações. O que você achou das novas medidas de segurança que foram solicitadas? Você tem tomado cuidado ao usar o Pix? Diga para nós nos comentários.
Fonte: Procon