Proibição dos EUA à Huawei atinge empresas japonesas; prejuízos de U$ 10 bilhões

Sanções americanas agora estão trazendo prejuízos enormes para outros países, como no Japão e Coréia do Sul.
Atualizado há 4 anos
Huawei e eua

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Novas sanções impostas pelos Estados Unidos à Huawei Technologies e suas subsidiárias já estão em vigor. As empresas japonesas, que fornecem chips para a gigante chinesa, estão agora lutando para substituir a Huawei, correndo o risco de perder bilhões de dólares em receita.

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A proibição não está afetando apenas as empresas japonesas, mas também piorou a situação para empresas na Coreia do Sul e outras. Nas últimas sanções, os Estados Unidos proibiram todas as exportações para a Huawei de semicondutores feitos com tecnologia americana.

De acordo com os dados revelados pela empresa de pesquisas Omdia, as empresas japonesas forneceram peças no valor de cerca de US $ 10,4 bilhões para a Huawei no ano passado. Por causa da proibição, a Sony reduziu seu plano de gastos de capital por três anos, já que agora há uma lacuna de bilhões de dólares nas vendas do fornecimento de sensores de imagem à Huawei.

A Sony é supostamente planejando para solicitar uma licença com os Estados Unidos para continuar a fazer negócios com a Huawei. Para substituir a Huawei, a empresa japonesa poderia vender seus sensores para a Apple e outras empresas chinesas. Ela também está procurando se expandir além dos telefones celulares e desenvolver sensores para uma gama mais ampla de aplicações.

Da mesma forma, a Renesas Electronics parou de fornecer semicondutores para estações base de rede 5G para a Huawei. O Kioxia, apoiado pela Toshiba, também suspendeu as remessas de memória flash, seguindo o mesmo caminho da Mitsubishi Electric.

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A gigante chinesa Huawei já estocou os componentes necessários que devem ajudar a empresa a continuar operando normalmente por pelo menos alguns meses. Mas a capacidade de produção da empresa será afetada depois de algum tempo, pois seus componentes começarão a ficar sem componentes. Resta saber o que a empresa planejou para manter seus negócios à tona.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.