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- O projeto Open Health em São Paulo gerou R$ 882 milhões em repasses para a saúde pública em um ano.
- Você pode se beneficiar de um sistema de saúde mais eficiente e integrado, com menos burocracia.
- A redução de glosas e a digitalização de processos melhoram a qualidade do atendimento público.
- O projeto já integra 370 unidades de saúde, mas ainda não cobre toda a rede municipal.
O projeto de interoperabilidade da prefeitura de São Paulo impulsionou o faturamento em atenção de média e alta complexidade para R$ 882 milhões em um ano. Essa ampliação se deve, principalmente, à redução de glosas, que são as rejeições de informações em procedimentos de saúde. Os dados são do Fundo Nacional de Saúde.
O projeto, chamado Aplicativo de Gestão para Hospitais (AGHU), é uma plataforma web desenvolvida pela startup Liberty Health. Ele oferece um sistema de gestão hospitalar e prontuário eletrônico para uso no SUS, com foco na organização de dados, digitalização e automação de processos.
Essa estrutura permite que o open health em SP se concretize, possibilitando que profissionais de saúde da rede pública acessem o histórico de saúde e clínico de um paciente, com o consentimento dele, independentemente de onde o atendimento seja realizado.
Atualmente, 370 unidades de saúde estão integradas, incluindo hospitais, UPAs, UBS, policlínicas, maternidades e centros de referência em saúde do trabalhador. O projeto ainda não cobre toda a rede pública de São Paulo, que possui 1,1 mil unidades e atende 12 milhões de pessoas, segundo o Censo 2024.
Como funciona o Open health em SP
O AGHU registra 20 mil acessos de médicos por mês, abrangendo uma base de 7 milhões de cidadãos paulistanos. Nesses acessos, os profissionais podem solicitar um resumo do histórico do paciente. Os dados compartilhados seguem os padrões FIHR e HL7, comuns em projetos de open health no mundo.
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Henrique Nixon, da Liberty, explicou que o histórico é entregue com quatro agentes que resumem as informações e um agente que revisa os dados com proteções. Essa estrutura utiliza a nuvem da AWS, inteligência artificial Bedrock e a orquestração de APIs da Sensedia.
Na gestão municipal, a Secretaria de Saúde acompanha os dados por meio de uma central de comando, que monitora glosas, taxas de internação, tempo de espera e analisa essas informações para resolver problemas na saúde pública.
Próximos passos do AGHU
A Liberty Health está expandindo o open health gradualmente em São Paulo. Marcelo Biangulo, da empresa, explicou que um dos desafios é a digitalização dentro da administração pública, como garantir que os médicos tenham acesso a computadores. Outra dificuldade é o compartilhamento de dados pelas organizações sociais (OSs) que administram hospitais públicos.
O AGHU está em negociação com o setor privado para troca de informações, principalmente com os hospitais Albert Einstein e Sírio Libanês. Essa troca ainda está em estudo, pois necessita de um mecanismo de opt-in, como um aplicativo dedicado ou token.
Nixon também mencionou o desejo de colocar mais dados nas mãos dos usuários, incluindo uma versão resumida do histórico do paciente, diferente daquela acessada pelos médicos. Para isso, a colaboração com o e-Saúde é fundamental, e o aplicativo já está sendo alimentado com dados do AGHU. Aliás, você sabia que a Apple apresenta novos recursos de acessibilidade para Mac e iPhone?
Além disso, a empresa pretende colaborar na redução de filas de exames e cirurgias em São Paulo, atualizando dados e propondo campanhas dedicadas, como mutirões. A criação de mais agentes com contexto clínico (pré-natal e diabetes, por exemplo) e um agente de resumo para enfermeiros também está nos planos.
A Liberty Health também atua em projetos de saúde pública e privada em cinco estados brasileiros, oferecendo produtos como prontuário eletrônico e IA com agentes. Ah, e por falar em IA, sabia que a nova versão do ChatGPT traz avanços em inteligência artificial e personalização?
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via Mobile Time