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- Bryan Cranston e Aaron Paul quase dividiram a tela na série Malcolm in the Middle antes de seus papéis em Breaking Bad.
- Cranston interpretava Hal, um personagem que revelou a versatilidade do ator para papéis dramáticos posteriormente.
- Aaron Paul tentou atuar na série, mas não foi chamado; essa oportunidade perdida influenciou sua carreira.
- O encontro dos atores só aconteceu anos depois, durante os testes para Breaking Bad, surpreendendo ambos.
- A performance de Cranston em comédia ajudou a consolidar seu sucesso no drama nostálgico.
Antes de se tornarem a dupla icônica de Breaking Bad, Bryan Cranston e Aaron Paul quase dividiram a tela em um universo bem diferente. Muito antes dos laboratórios secretos e das frases famosas, os caminhos desses dois atores estiveram próximos de se cruzar em Malcolm in the Middle, a popular comédia familiar dos anos 2000. Essa proximidade inicial destaca como as oportunidades podem moldar carreiras.
Na série, Cranston interpretava Hal, o pai que era ao mesmo tempo atrapalhado, neurótico e muito engraçado da família Wilkerson. Esse personagem vivia em constante confusão, muitas vezes submisso ao caos doméstico. Hal se tornou um dos pontos altos da série, mostrando a versatilidade do ator.
O criador da produção, Linwood Boomer, se convenceu de Bryan Cranston na audição. O ator fingiu consertar um cano com uma performance “perdida no espaço”, o que impressionou a todos. A capacidade de Cranston de transmitir múltiplas emoções sem muitas palavras foi decisiva para ele conseguir o papel.
Anos depois, essa mesma habilidade seria fundamental para transformar Walter White em um dos anti-heróis mais complexos da televisão. A atuação em uma comédia leve preparou o terreno para um papel dramático de grande intensidade. A transição de Hal para Walter White demonstra a amplitude do talento de Cranston.
Aaron Paul e a quase participação em Malcolm in the Middle
Do outro lado dessa história de quase-encontro, estava um jovem Aaron Paul. Ele se apaixonou pelo roteiro de Malcolm in the Middle logo na primeira leitura do piloto. Paul revelou em uma entrevista que fez de tudo para conseguir um teste para o papel de Francis, o filho mais velho e rebelde da família.
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Mas a chance não veio. Os produtores simplesmente não o chamaram para o teste. O papel de Francis acabou ficando com Christopher Masterson, que fez um trabalho notável como o irmão mais anárquico da série. A decisão dos produtores seguiu por um caminho diferente para Paul.
Curiosamente, Aaron Paul também tentou outro papel na série. Ele fez testes para interpretar um amigo encrenqueiro de Francis, outra oportunidade que poderia tê-lo levado ao elenco. No entanto, o destino parecia ter outros planos. Em retrospectiva, o próprio Paul vê essa não escalação como um presente disfarçado.
Em um bate-papo com fãs no Reddit, ele afirmou que, se tivesse sido escalado para Malcolm in the Middle, provavelmente não seria considerado para interpretar Jesse Pinkman em Breaking Bad. Uma participação na comédia teria reescrito completamente sua carreira. A mudança teria sido drástica para sua trajetória profissional.
O mais interessante é que, embora ambos estivessem ligados à mesma série em momentos diferentes, Aaron Paul e Bryan Cranston só se conheceram anos depois. O encontro aconteceu durante os testes para Breaking Bad. Paul ficou surpreso ao ver Cranston escalado como Walter White.
Acostumado ao lado cômico de Hal, o patriarca desajeitado de Malcolm in the Middle, Paul precisou ajustar sua visão. Ele teve que enxergar o poder dramático de Cranston. Como se sabe hoje, esse talento não só existia, mas dominava a tela, definindo um novo patamar para suas atuações.
No fim, Aaron Paul não vestiu o uniforme militar de Francis. Ele também não se envolveu nas confusões escolares dos Wilkerson. A oportunidade perdida, no entanto, abriu caminho para o papel de sua vida. Uma das séries mais aclamadas da televisão se beneficiou dessa ironia do destino.
Aquele que quase foi seu parceiro na comédia acabou sendo o companheiro perfeito no drama. A química entre eles em Breaking Bad se tornou lendária. Como diria Jesse Pinkman: às vezes, a química simplesmente acontece, e de forma inesperada.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.