Qualidade do ar em academias: um fator crucial para a saúde durante os exercícios

Estudo revela que a qualidade do ar em academias pode impactar a saúde. Descubra como escolher o melhor local para se exercitar e evitar problemas respiratórios.
Atualizado há 13 horas atrás
Qualidade do ar em academias: um fator crucial para a saúde durante os exercícios
Qualidade do ar nas academias é essencial para a saúde. Faça a escolha certa!. (Imagem/Reprodução: Tecmundo)
Resumo da notícia
    • Pesquisadores alertam sobre a má qualidade do ar em academias, com níveis de CO₂ acima do recomendado em 80% do tempo.
    • Você pode evitar problemas respiratórios e melhorar seu rendimento escolhendo academias com boa ventilação e evitando horários de pico.
    • A má qualidade do ar pode aumentar o risco de gripe, tuberculose e até afetar o humor durante os treinos.
    • Academias com sistemas de renovação de ar e manutenção regular de aparelhos de ar-condicionado são as mais indicadas.
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Na hora de escolher uma academia, a gente se preocupa com equipamentos, preço, limpeza e até com a temperatura do ambiente. Mas tem um detalhe que quase todo mundo esquece: a qualidade do ar em academias. Isso pode fazer toda a diferença entre melhorar a saúde ou acabar com problemas respiratórios.

O perigo invisível nos ambientes fechados

Lembra dos incêndios na Amazônia que deixaram o ar de São Paulo quase irrespirável? Ou da fumaça que cobriu a Austrália em 2019? Esses casos mostram como a poluição externa é grave. Mas o ar dentro dos lugares pode ser tão preocupante quanto. Passamos até 95% do dia em ambientes fechados – casa, trabalho, escola e, claro, academias.

Academia vazia com equipamentos
Ambientes fechados exigem atenção redobrada com a qualidade do ar (Fonte: Getty Images)

Durante os exercícios, respiramos mais rápido e pela boca, sem a filtragem natural do nariz. Isso faz com que inalemos mais poluentes, que chegam mais fundo nos pulmões. Se já falamos sobre os riscos de malhar ao ar livre com poluição, agora o alerta é para os espaços internos.

O que a ciência descobriu sobre o ar das academias

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Pesquisadores da UDESC, junto com cientistas italianos, mediram os níveis de CO₂ em academias. Em 80% do tempo, a concentração estava acima do recomendado. Quem treinava nesses locais tinha o dobro de chance de ficar de mau humor. O estudo não prova causa e efeito, mas mostra uma associação preocupante.

“A relação entre atividade física e poluição do ar se torna relevante devido às alterações fisiológicas que o corpo sofre durante o esforço”, explica o pesquisador Fábio Dominski.

Em outra pesquisa, o mesmo grupo calculou que o risco de pegar gripe ou tuberculose aumenta nos horários de pico. O CO₂ em excesso não é diretamente perigoso, mas pode causar desconforto e diminuir o rendimento nos treinos. Algumas academias já usam tecnologias para monitorar o ar, mas ainda são minoria.

Como se proteger

A solução é simples: mais ventilação. Abrir janelas e portas ajuda muito, mas muitas academias preferem deixar só o ar-condicionado ligado. Vale ficar de olho nisso quando for malhar. A dica serve também para escritórios, salas de aula e até quartos.

  • Prefira academias com janelas abertas ou sistema de renovação de ar
  • Evite os horários mais cheios, quando a concentração de CO₂ é maior
  • Observe se o local tem manutenção regular dos aparelhos de ar condicionado

Os benefícios dos exercícios ainda superam os riscos da poluição, exceto quando ela está muito alta. Mas como mostra a pesquisa, ter orientação profissional faz diferença para treinar com segurança em qualquer ambiente.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via Tecmundo

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.