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- A quarta fase da IA, conhecida como IA generativa, traz profundas disrupções no mundo corporativo.
- As empresas podem se beneficiar ao adotar soluções de IA para aumentar produtividade e reduzir custos.
- A evolução da IA levanta questões sobre privacidade, experiência do usuário e novas oportunidades de trabalho.
- Avanços futuros, como AGI, podem transformar setores e criar novos paradigmas na força de trabalho.
- O futuro passa por plataformas de dados, robótica, computação quântica e experiências de usuário mais humanas.
A inteligência artificial (IA) está entrando em sua quarta fase, e as empresas precisam se preparar para as próximas transformações. A tecnologia de ontem se tornou essencial para o sucesso dos negócios. Para manter a vantagem competitiva nos próximos cinco anos, as companhias precisam priorizar certas inovações.
No evento Transform 2025 da VentureBeat, especialistas como Yaad Oren, chefe global de pesquisa e inovação da SAP, e Emma Brunskill, professora associada de ciência da computação em Stanford, discutiram as estratégias necessárias. Eles conversaram com Susan Etlinger, diretora sênior de estratégia e liderança de pensamento da Azure AI Microsoft. O foco foi entender como as empresas podem se adaptar e prosperar com a evolução da IA.
IA na Empresa: O Cenário Atual e as Ondas de Transformação
A quarta geração da IA, conhecida como IA generativa, representa uma mudança significativa. Yaad Oren destacou que essa nova fase está trazendo um valor e uma disrupção importantes para o mundo corporativo. Ele apontou três áreas principais onde o impacto é mais visível e profundo. A primeira delas é na experiência do usuário e na forma como as pessoas interagem com os softwares. A IA está tornando essa interação mais fluida e intuitiva, mudando a maneira como trabalhamos.
A segunda área de impacto é a automação na camada de aplicativos. A SAP, por exemplo, já incorporou cerca de 230 recursos e agentes de IA em seus próprios aplicativos. A meta da empresa é aumentar esse número para 400 até o final de 2025. O objetivo principal é impulsionar a produtividade e, ao mesmo tempo, reduzir custos operacionais. Isso mostra como a IA pode otimizar processos internos.
A terceira área fundamental é a plataforma em si, que é o motor central de cada empresa. A evolução da IA aqui levanta novas questões sobre a experiência do desenvolvedor, a privacidade dos dados e a confiança nas novas soluções. Como Oren resumiu, há uma grande disrupção na experiência do usuário, nas aplicações e na própria plataforma que oferece ferramentas para lidar com as novas opções da IA. Para entender mais sobre como a tecnologia pode ser integrada, veja sobre ferramentas de IA da Google com o Gemini chatbot.
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Emma Brunskill levantou uma questão importante: como a IA pode se integrar aos humanos para gerar valor social? A ideia é que a IA seja uma aliada, não um “ladrão” da criatividade e engenhosidade humana. Um estudo recente mostrou que, se as empresas enquadram as ferramentas de IA como um aprimoramento da produtividade, as pessoas as usam muito menos do que se forem vistas como um aprimoramento da tarefa. Isso é um grande aprendizado sobre como devemos apresentar e enquadrar essas novas capacidades.
Oren reforçou que o valor comercial no nível corporativo deve ser a prioridade. Mesmo com a evolução tecnológica, a IA no ambiente corporativo precisa ir além da tecnologia por si só. Ele observou que, muitas vezes, a tecnologia mais “atraente” é a que oferece menos valor real. É fundamental que a aplicação da IA comece sempre com um problema de negócio claro e quantificável. O foco deve ser em como a IA pode realmente ajudar a reduzir custos, aumentar a produtividade ou gerar receita. Além disso, a IA pode auxiliar na mitigação de riscos, um aspecto crucial para qualquer negócio.
Caminhos da Inteligência Artificial no Futuro
A Inteligência Artificial Geral (AGI) é um conceito teórico muito discutido. Ela representa um avanço onde a IA conseguiria igualar ou superar a capacidade humana em versatilidade e resolução de problemas na maioria das tarefas cognitivas. O futuro da IA e a própria definição de AGI serão temas centrais nos próximos anos. Emma Brunskill define a AGI como o ponto em que a IA pode realizar qualquer tipo de tarefa cognitiva tão bem quanto um ser humano médio em uma determinada profissão.
Brunskill acredita que grandes avanços serão feitos nos próximos cinco anos, especialmente em relação a trabalhos que exigem processamento cognitivo, como os chamados “empregos de colarinho branco”. No entanto, ela ressalta que não estamos prontos para isso. É preciso um pensamento criativo sobre o que isso significará para as indústrias e para a força de trabalho. Ela se interessa em como pensar sobre o retreinamento da mão de obra e como serão criadas novas oportunidades de trabalho. Mudanças significativas no mercado de trabalho com foco em IA já estão sendo observadas.
Yaad Oren concorda que a AGI ainda está distante. Contudo, ele prevê avanços tecnológicos empolgantes no caminho. Ele destacou seis pilares de disrupção importantes para o futuro: a próxima geração de IA, que vai além das capacidades atuais; o futuro das plataformas de dados; a robótica; a computação quântica; a próxima geração de experiência do usuário (UX) corporativa; e o futuro da arquitetura de nuvem focada na privacidade dos dados.
Oren mencionou que a arquitetura transformer, presente na geração atual de IA, será superada por novas capacidades. Ele citou o surgimento de um novo tipo de meta-learning, onde a IA aprenderá a evoluir e criar agentes por si mesma, e também o desenvolvimento da IA emocional. Para aprofundar, a jornada da identidade humana na era da inteligência artificial é um tópico que explora essas transformações.
O futuro dos dados também é um ponto crucial. Estamos nos aproximando dos limites dos dados do mundo real; fontes como a Wikipédia, por exemplo, já foram totalmente absorvidas pelos modelos de IA. Para o próximo salto no progresso da IA, a geração de dados sintéticos e a melhoria da qualidade dos dados existentes serão essenciais. Isso impulsionará a capacidade dos sistemas de aprender e evoluir.
A robótica está evoluindo rapidamente, com inovações recentes, como o DeepSeek, mostrando que é possível fazer “mais com menos” e instalar IA poderosa em dispositivos de ponta, ou seja, na borda da rede. A computação quântica promete uma mudança de paradigma na otimização de processos e simulações. Por fim, a UX corporativa do futuro será outro ponto de disrupção, oferecendo aos usuários novos tipos de personalização, telas adaptáveis a contextos específicos e uma experiência mais imersiva. O futuro dos dispositivos vestíveis impulsionado por IA é um bom exemplo.
Oren reflete sobre a geração de seus filhos, que entrará na força de trabalho após 2030. Para eles, o paradigma de UX será totalmente diferente. Eles precisarão de uma conexão emocional com as telas e de displays adaptativos, algo muito distinto do que vemos hoje. A capacidade da IA de moldar essas futuras interações será um fator determinante.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.