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- No Vaticano, apenas sete mulheres têm o privilégio de vestir branco diante do Papa, uma tradição conhecida como privilège du blanc.
- Você vai conhecer a história e os critérios por trás dessa tradição exclusiva.
- Essa prática destaca a complexidade dos protocolos do Vaticano e a distinção de um pequeno grupo.
- A tradição também revela como a vestimenta pode carregar significados profundos em eventos papais.
Em encontros oficiais no Vaticano, existe um grupo seleto de mulheres que têm o privilégio de vestir branco diante do Papa, distinguindo-se da multidão que segue o código de vestimenta tradicional de roupas pretas. Este costume exclusivo, conhecido como privilège du blanc, concede a algumas rainhas e princesas católicas a permissão especial para usar vestidos e mantilhas brancas durante audiências e missas inaugurais com o Papa.
No domingo, 18 de maio, o Papa Leão 14 celebrou sua missa inaugural na Praça de São Pedro, no Vaticano, com a participação de aproximadamente 150 mil pessoas, incluindo peregrinos, presidentes, patriarcas e príncipes. O evento atraiu olhares não apenas pela grandiosidade, mas também por um detalhe no vestuário.
O código de vestimenta tradicionalmente exige que os fiéis usem roupas pretas na presença do Papa. Para as mulheres, a regra é clara: um vestido preto que cubra o colo e os joelhos, complementado por um véu sobre os cabelos. A escolha da Rainha Letizia da Espanha, que optou por um vestido branco, gerou curiosidade e atenção.
O Privilégio do Branco
Letizia faz parte de um grupo seleto de mulheres que têm permissão para usar branco em tais ocasiões. Essa autorização especial é conhecida como privilège du blanc (privilégio do branco, em francês). Trata-se de uma tradição protocolar que permite a algumas rainhas e princesas católicas usar vestidos e mantilhas brancas durante audiências e missas inaugurais com o Papa.
A primeira rainha a receber essa honra foi Vitória Eugênia da Espanha, durante uma audiência privada com o Papa Pio XI em 1923. Esse gesto iniciou uma tradição que se mantém até os dias de hoje, embora com critérios específicos.
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A decisão de conceder o privilégio é exclusiva do Papa, e a monarca deve ser publicamente católica ou casada com um monarca católico. Existe também a possibilidade de uma dispensa papal, como no caso da Rainha Paola da Bélgica e da Rainha Sofia da Espanha, cujos maridos não são mais chefes de Estado.
As Monarcas que Podem Vestir Branco Diante do Papa
Mesmo com esses critérios, o privilégio não é automático. As esposas dos monarcas de Liechtenstein e Lesoto, ambos países católicos, não estão incluídas na lista de mulheres autorizadas a usar branco.
Atualmente, apenas sete mulheres no mundo desfrutam desse privilégio:
- As rainhas Letizia e Sofía, da Espanha.
- Paola e Mathilde, rainhas da Bélgica.
- A princesa Charlene de Mônaco.
- Marina, princesa de Nápoles.
- A Grã-Duquesa Maria Teresa de Luxemburgo.
Na cerimônia de 18 de maio, Mathilde, Letizia, Maria Teresa e Charlene compareceram vestidas de branco, destacando-se na multidão. Se você gosta de realeza, não deixe de conferir o artigo que fala sobre Spike Lee, Trump, escândalos em Cannes e chances do Knicks no campeonato.
Apesar de terem a permissão para usar branco, essas mulheres não são obrigadas a fazê-lo. No entanto, é comum vê-las vestidas dessa cor em grandes eventos, como a missa inaugural do Papa Leão 14.
A tradição do privilège du blanc demonstra a complexidade dos protocolos e tradições do Vaticano, onde a vestimenta pode carregar significados e simbolismos importantes. Enquanto a maioria dos fiéis segue o código de vestimenta tradicional, um pequeno grupo de mulheres tem a permissão de adicionar um toque de cor e distinção aos eventos papais.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.