Por que apenas sete mulheres podem vestir branco diante do Papa?

Entenda o privilégio exclusivo que permite a sete mulheres vestirem branco diante do Papa, uma tradição centenária no Vaticano.
Atualizado há 13 horas atrás
Por que apenas sete mulheres podem vestir branco diante do Papa?
Sete mulheres vestem branco para honrar uma tradição única diante do Papa. (Imagem/Reprodução: Super)
Resumo da notícia
    • No Vaticano, apenas sete mulheres têm o privilégio de vestir branco diante do Papa, uma tradição conhecida como privilège du blanc.
    • Você vai conhecer a história e os critérios por trás dessa tradição exclusiva.
    • Essa prática destaca a complexidade dos protocolos do Vaticano e a distinção de um pequeno grupo.
    • A tradição também revela como a vestimenta pode carregar significados profundos em eventos papais.
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Em encontros oficiais no Vaticano, existe um grupo seleto de mulheres que têm o privilégio de vestir branco diante do Papa, distinguindo-se da multidão que segue o código de vestimenta tradicional de roupas pretas. Este costume exclusivo, conhecido como privilège du blanc, concede a algumas rainhas e princesas católicas a permissão especial para usar vestidos e mantilhas brancas durante audiências e missas inaugurais com o Papa.

No domingo, 18 de maio, o Papa Leão 14 celebrou sua missa inaugural na Praça de São Pedro, no Vaticano, com a participação de aproximadamente 150 mil pessoas, incluindo peregrinos, presidentes, patriarcas e príncipes. O evento atraiu olhares não apenas pela grandiosidade, mas também por um detalhe no vestuário.

O código de vestimenta tradicionalmente exige que os fiéis usem roupas pretas na presença do Papa. Para as mulheres, a regra é clara: um vestido preto que cubra o colo e os joelhos, complementado por um véu sobre os cabelos. A escolha da Rainha Letizia da Espanha, que optou por um vestido branco, gerou curiosidade e atenção.

O Privilégio do Branco

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Letizia faz parte de um grupo seleto de mulheres que têm permissão para usar branco em tais ocasiões. Essa autorização especial é conhecida como privilège du blanc (privilégio do branco, em francês). Trata-se de uma tradição protocolar que permite a algumas rainhas e princesas católicas usar vestidos e mantilhas brancas durante audiências e missas inaugurais com o Papa.

A primeira rainha a receber essa honra foi Vitória Eugênia da Espanha, durante uma audiência privada com o Papa Pio XI em 1923. Esse gesto iniciou uma tradição que se mantém até os dias de hoje, embora com critérios específicos.

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A decisão de conceder o privilégio é exclusiva do Papa, e a monarca deve ser publicamente católica ou casada com um monarca católico. Existe também a possibilidade de uma dispensa papal, como no caso da Rainha Paola da Bélgica e da Rainha Sofia da Espanha, cujos maridos não são mais chefes de Estado.

As Monarcas que Podem Vestir Branco Diante do Papa

Mesmo com esses critérios, o privilégio não é automático. As esposas dos monarcas de Liechtenstein e Lesoto, ambos países católicos, não estão incluídas na lista de mulheres autorizadas a usar branco.

Atualmente, apenas sete mulheres no mundo desfrutam desse privilégio:

  • As rainhas Letizia e Sofía, da Espanha.
  • Paola e Mathilde, rainhas da Bélgica.
  • A princesa Charlene de Mônaco.
  • Marina, princesa de Nápoles.
  • A Grã-Duquesa Maria Teresa de Luxemburgo.
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Na cerimônia de 18 de maio, Mathilde, Letizia, Maria Teresa e Charlene compareceram vestidas de branco, destacando-se na multidão. Se você gosta de realeza, não deixe de conferir o artigo que fala sobre Spike Lee, Trump, escândalos em Cannes e chances do Knicks no campeonato.

Apesar de terem a permissão para usar branco, essas mulheres não são obrigadas a fazê-lo. No entanto, é comum vê-las vestidas dessa cor em grandes eventos, como a missa inaugural do Papa Leão 14.

A tradição do privilège du blanc demonstra a complexidade dos protocolos e tradições do Vaticano, onde a vestimenta pode carregar significados e simbolismos importantes. Enquanto a maioria dos fiéis segue o código de vestimenta tradicional, um pequeno grupo de mulheres tem a permissão de adicionar um toque de cor e distinção aos eventos papais.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via Superinteressante

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.