O que a aquisição de US$ 55 bilhões da EA pode significar para o futuro dos seus jogos mobile

Entenda o que a compra de US$ 55 bilhões da EA pode trazer para os jogos mobile da empresa.
Atualizado há 8 horas
O que a aquisição de US$ 55 bilhões da EA pode significar para o futuro dos seus jogos mobile
(Imagem/Reprodução: Pocketgamer)
Resumo da notícia
    • A Electronic Arts foi adquirida por US$ 55 bilhões, tornando-se uma empresa privada.
    • Essa mudança pode afetar o desenvolvimento e a gestão dos jogos mobile da EA, influenciando você como jogador.
    • O mercado de jogos mobile terá modificações na gestão, podendo trazer novas estratégias e possíveis melhorias nos títulos.
    • A parceria com a Scopely, especialista em jogos mobile, pode revitalizar o portfólio da EA para dispositivos móveis.
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A recente Aquisição da EA por US$ 55 bilhões levanta muitas questões sobre o futuro da empresa, especialmente no cenário dos jogos mobile. Embora o impacto imediato possa não ser visível, especialistas indicam que mudanças significativas estão a caminho para os títulos da Electronic Arts em plataformas como iOS e Android, influenciando diretamente o desenvolvimento de jogos populares.

A Aquisição da EA e o Cenário Atual dos Jogos Mobile

Afinal, o que essa grande movimentação significa para os jogos mobile da Electronic Arts? No momento, não muito de forma aparente. A empresa, que recentemente cancelou o lançamento de Plants vs Zombies 3, tem mostrado certa hesitação em relação ao mercado de jogos para celular, apesar do sucesso de títulos como EA Sports FC e da grande demanda dos fãs pela versão mobile. Essa postura gerou dúvidas sobre a estratégia da companhia.

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Em um exemplo notável, o aguardado lançamento de Apex Legends Mobile, um forte competidor no gênero de tiro heróico, enfrentou atrasos e acabou sendo arquivado pela EA. Esse processo, inclusive, levou a demissões na Respawn Entertainment, a principal desenvolvedora. Esses eventos mostram uma linha de ação incerta por parte da empresa no que diz respeito ao seu segmento mobile.

A transação de US$ 55 bilhões, um acordo totalmente em dinheiro, transformou a Electronic Arts em uma empresa tecnicamente privada. Essa mudança pode trazer uma nova dinâmica para a tomada de decisões. Ser uma empresa privada significa estar menos ligada a interesses de acionistas de curto prazo, o que historicamente foi uma crítica comum aos movimentos da EA, que muitos viam como focados apenas no lucro.

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Com essa nova estrutura, é esperado um período de reorganização interna. Demissões e reestruturações são comuns após grandes aquisições. Embora isso não signifique o fim das ambições mobile da EA, é prudente não esperar grandes novidades em um futuro próximo. A empresa provavelmente passará por um processo de avaliação antes de definir seus próximos passos estratégicos.

A Nova Estrutura da EA e as Oportunidades no Mobile

A Aquisição da EA por parte do grupo Savvy Games Group abre um leque de possibilidades, especialmente porque a Savvy também é proprietária da Scopely. A Scopely tem uma sólida reputação no desenvolvimento e gerenciamento de propriedades mobile. Eles são os responsáveis por grandes sucessos como Monopoly Go e, após a aquisição da Niantic, agora contam com o aclamado Pokémon Go em seu portfólio.

Este cenário idealmente permitiria que a EA continuasse a focar em seu território tradicional de PCs e consoles, enquanto as propriedades mobile seriam transferidas para a gestão da Scopely. Essa parceria poderia finalmente dar vida a jogos como Apex Legends na plataforma mobile. A experiência e o sucesso da Scopely no mercado de jogos para celular poderiam trazer a liderança necessária para os projetos da EA nesse segmento.

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A entrada de um fluxo de caixa significativo, advindo da aquisição, também é um fator crucial. A EA enfrentou demissões e cortes de custos no ano passado, em parte devido ao desempenho abaixo do esperado de alguns de seus grandes lançamentos. A injeção de capital pode ajudar a estabilizar a empresa, permitindo que o foco retorne à indústria de jogos, em vez de apenas preocupações com acionistas.

Uma mudança de rota é sempre bem-vinda para uma gigante como a Electronic Arts, visando maior previsibilidade. É interessante observar o que isso significa para o futuro de EA FC e The Sims após a venda da Electronic Arts. A perspectiva de a EA operar como uma empresa privada, com menos pressão de relatórios trimestrais e expectativas de Wall Street, pode incentivar uma abordagem mais estratégica e de longo prazo para o desenvolvimento de jogos.

Perspectivas e Próximos Passos para o Segmento Mobile

É provável que mais informações sobre essa estratégia sejam divulgadas em breve, talvez até o final do ano, na forma de um documento estratégico detalhado. A ideia de a Scopely assumir as responsabilidades mobile da EA parece promissora para o EA Sports FC Mobile e outras franquias. No entanto, tal transição exigiria tempo para arranjos internos, incluindo a decisão sobre quais estúdios ou apenas quais jogos fariam essa migração.

Qualquer mudança será gradual, com foco em áreas de potencial crescimento. Um exemplo é o Project Rene, um novo spin-off mobile de The Sims que está em fase de testes. A visão geral é que a EA é vista como um investimento seguro para gerar lucros contínuos. Isso significa que decisões arriscadas provavelmente serão evitadas, priorizando a estabilidade e o crescimento constante no mercado.

Avaliar se essa aquisição é positiva ou negativa é complexo. Do ponto de vista de negócios, há muitos aspectos a considerar. Contudo, é difícil imaginar que o setor mobile da EA possa ficar em uma situação pior do que a atual, que muitos consideram confusa e com oportunidades perdidas.

Este cenário abre portas para uma gestão mais especializada dos jogos mobile, onde a experiência da Scopely pode ser o diferencial para revitalizar o portfólio da EA. A longo prazo, isso pode significar uma experiência melhor e mais consistente para os jogadores de títulos da Electronic Arts em seus dispositivos móveis.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.