Por que as limitações de regulamentação dificultam maior capacidade de bateria em smartphones brasileiros

Regulamentações e fatores regionais limitam a capacidade das baterias em smartphones vendidos no Brasil, afetando a autonomia dos dispositivos.
Atualizado há 23 horas atrás
Por que as limitações de regulamentação dificultam maior capacidade de bateria em smartphones brasileiros
Regulamentações no Brasil impactam a autonomia das baterias de smartphones. (Imagem/Reprodução: Androidauthority)
Resumo da notícia
    • A capacidade de bateria dos smartphones tem limites similares em mercados ocidentais, enquanto mercados asiáticos possuem baterias maiores.
    • As regulamentações e fatores regionais influenciam a disponibilidade de baterias com maior capacidade no Brasil.
    • Maior autonomia em smartphones é buscada por consumidores, mas limitações legais dificultam sua implementação no Ocidente.
    • Fatores regionais impactam diretamente na autonomia dos dispositivos no mercado brasileiro.
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Você não está sozinho se está sonhando com uma bateria que dure mais no seu smartphone mais novo. Apesar de tecnologias emergentes como as células de silicon-carbon, parece que chegamos a um limite um pouco acima dos 5.000 mAh — pelo menos para os celulares vendidos nos Estados Unidos e na Europa. Enquanto isso, em modelos da China ou da Índia, você encontra baterias muito maiores em aparelhos que são idênticos em outros aspectos.

Para se ter uma ideia, o novo Nothing Phone 3 vem com uma bateria de 5.150 mAh em sua versão global. Contudo, essa capacidade sobe para 5.500 mAh quando o aparelho é vendido na Índia. Essa diferença já acende um alerta sobre o porquê de os mercados terem acessos a especificações distintas.

Bateria de smartphones: Uma Realidade Diferente em Cada Canto do Mundo

Outro exemplo que mostra essa curiosa disparidade é o HONOR Magic 7 Pro. No mercado europeu, ele possui uma bateria de 5.270 mAh. Já na China, o mesmo modelo atinge 5.850 mAh. É uma diferença notável que impacta diretamente a autonomia de uso.

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A Xiaomi também entra nessa lista com seu Xiaomi 15 Ultra. Globalmente, o aparelho é lançado com uma bateria de 5.410 mAh. No entanto, no mercado doméstico da marca, o modelo oferece uma capacidade impressionante de 6.000 mAh. Isso levanta a questão: por que não podemos ter essas capacidades de bateria também por aqui? A resposta pode ter relação com as regulamentações na capacidade da bateria de smartphones nos EUA.

A busca por maior autonomia é constante. Empresas como a Ulefone buscam entregar dispositivos com mais duração, como visto no lançamento da série Ulefone Armor X16 com longa duração de bateria e resistência. Detalhes sobre a bateria do Galaxy Z Flip 7 e FE também mostram que a capacidade e durabilidade são pontos-chave para os consumidores.

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Fica a pergunta no ar: por que essas baterias com maior capacidade não chegam ao Ocidente? Embora a tecnologia para fabricar células maiores exista e seja aplicada em alguns mercados, os consumidores em outras partes do mundo ainda se deparam com um teto de capacidade. Isso sugere que há fatores específicos de cada região que influenciam as especificações finais dos dispositivos lançados.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.