Por que os adolescentes são rebeldes, segundo a ciência

A ciência explica o comportamento rebelde dos adolescentes e como isso é crucial para o desenvolvimento cerebral. Entenda mais sobre essa fase complexa.
Atualizado há 11 horas atrás
Por que os adolescentes são rebeldes, segundo a ciência
A rebeldia adolescente é essencial para o desenvolvimento do cérebro. Entenda essa fase!. (Imagem/Reprodução: Super)
Resumo da notícia
    • A ciência revela que o comportamento rebelde dos adolescentes está ligado ao desenvolvimento cerebral e à impulsividade.
    • Você vai entender como essa fase é essencial para a formação da personalidade e identidade dos jovens.
    • O impacto desse comportamento pode afetar a saúde mental e as relações sociais dos adolescentes.
    • A exposição a redes sociais e padrões irreais de beleza pode intensificar os desafios dessa fase.
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É comum ouvirmos que adolescentes são rebeldes, mas será que essa é a única explicação? A ciência mostra que a impulsividade, vista como negativa, é crucial para o amadurecimento do cérebro. No entanto, a exposição a padrões de beleza irreais e discursos extremistas nas redes sociais pode tornar essa fase ainda mais desafiadora. Vamos explorar por que a adolescência é um período tão complexo e como podemos torná-lo mais saudável.

Aristóteles já dizia que os jovens são “apaixonados, irascíveis e inclinados a se deixarem levar por seus impulsos”. Platão alertava sobre os perigos do álcool nessa idade, e Shakespeare resumia: “A mocidade é inimiga de si mesma”. A adolescência sempre carregou essa má fama, mesmo antes de o termo surgir no século XV.

Hoje, os adolescentes são frequentemente vistos como rebeldes, imprudentes e indisciplinados. Embora essas generalizações tenham algum fundamento, a realidade é bem mais complexa. A geração que cresceu com smartphones enfrenta desafios inéditos, como a destruição da saúde mental pelo excesso de informação e a exposição a conteúdos que promovem transtornos de autoimagem e radicalização.

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Estudos recentes de diversas áreas como psicologia, neurociência, sociologia e pedagogia, mostram que a adolescência é muito mais do que hormônios e mudanças de humor. É uma fase crucial para a formação da personalidade e da identidade, e características tidas como negativas, como a impulsividade e a desobediência, têm explicações evolutivas.

“É graças aos adolescentes, que assumem mais riscos, que o mundo vai adiante”, afirma Teresa Helena Schoen, professora da Unifesp. “Se esperássemos que as decisões fossem tomadas por adultos, nada mudaria.” Vamos entender melhor o que a ciência revela sobre essa fase e como podemos torná-la mais agradável e saudável.

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Afinal, o que é adolescência?

A adolescência como a conhecemos é uma construção social recente. Embora jovens sempre tenham sido vistos como um grupo de comportamento temerário, a ideia de uma fase intermediária entre a infância e a vida adulta é surpreendentemente nova. Em muitas culturas, a passagem para a vida adulta ainda é marcada por ritos abruptos, sem essa transição gradual.

Durante séculos, os adolescentes eram vistos como adultos em formação, prontos para trabalhar, casar e ter filhos, mesmo que inexperientes. A adolescência era vista como uma fase de transição, misturando comportamentos infantis e adultos, e não como uma etapa distinta do desenvolvimento humano.

Foi só no final do século XIX que leis restringindo o trabalho infantil aumentaram o número de crianças nas escolas, especialmente com o avanço da educação em tempo integral no Brasil, mesmo com os cortes de recursos em 2025. “A adolescência como construção social surge com a ampliação da educação formal universal”, explica Schoen. Reunir muitos jovens da mesma idade em salas de aula tornou evidente que um adolescente de 15 anos é bem diferente de uma criança ou de um adulto.

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Essa ideia se consolidou no século XX, especialmente após a 2ª Guerra Mundial. O choque de ver jovens de 15 ou 16 anos em combate gerou um consenso de que eles não podiam ser considerados adultos e precisavam ser protegidos da “estupidez” dos mais velhos.

O estudo da adolescência

No mundo acadêmico, Stanley Hall fundou o campo de estudos da adolescência. Ele foi o primeiro a obter um doutorado em psicologia nos EUA e o primeiro presidente da Associação Americana de Psicologia. Em 1904, publicou o primeiro livro sobre a adolescência como um objeto de investigação científica válido.

Hall estudou principalmente meninos brancos, muitos deles infratores ou de famílias problemáticas. Sua visão da adolescência, que ele acreditava começar aos 14 e terminar aos 24 anos, era bastante negativa. Ele a descrevia como um período de “tormenta e tempestades”, marcado por rebeldia, conflitos e tensão, com adolescentes “cruéis e preguiçosos” que “mentiam e roubavam” com frequência.

Essa visão influenciou os estudos da adolescência por muito tempo. Hoje, no entanto, sabemos que alguma turbulência emocional é uma parte natural do aprendizado e do acúmulo de experiências necessárias para formar adultos saudáveis. A turbulência faz parte do amadurecimento.

Afinal, quando começa e termina?

Não há um consenso sobre a duração da adolescência. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define-a entre 10 e 19 anos, enquanto o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) a situa entre 12 e 18 anos. Essa diferença pode parecer pequena, mas, pela lei, jovens de 18 e 19 anos são legalmente adultos.

Definir o início da adolescência é menos controverso, pois envolve um fator biológico claro: o início da puberdade. A preparação do corpo para a reprodução é guiada por hormônios, como a testosterona nos meninos e o estrogênio e a progesterona nas meninas, que resultam nas mudanças físicas típicas dessa fase.

Vários outros hormônios também entram em ação, como os de crescimento (GH e IGF-1), e há alterações nos padrões de produção do cortisol e da melatonina. Essa tempestade hormonal contribui para as mudanças de humor características da adolescência. A propósito, se você está buscando dicas de como testar e melhorar a velocidade da sua internet em casa, garanto que vai melhorar seu humor.

O marco do final da infância é, portanto, a maturação sexual. Nas meninas, a menarca (primeira menstruação) geralmente ocorre entre 12 e 13 anos, enquanto nos meninos, a semenarca (primeira ejaculação) é um pouco mais tardia, em média aos 13 anos.

Puberdade precoce

Mesmo esse referencial biológico não é suficiente para definir a adolescência, já que a puberdade tem ocorrido cada vez mais cedo. Esse fenômeno é mais comum em meninas e atinge várias populações. Na Dinamarca, por exemplo, a idade média do desenvolvimento dos seios diminuiu um ano entre 1991 e 2006, e na China, a idade média da primeira menstruação também diminuiu um ano entre 1985 e 2010.

As razões mais prováveis para essa tendência são mudanças na dieta e no peso corporal. Meninas precisam de uma quantidade mínima de gordura para menstruar, e o aumento do sobrepeso e da obesidade infantil pode estar adiantando a menarca. Por outro lado, a desnutrição infantil era mais comum no passado, o que elevava a média.

Isso levanta uma questão: uma menina de oito anos que já menstruou pode ser considerada adolescente, mesmo que psicologicamente e culturalmente ainda seja uma criança? Por isso, o critério biológico, por si só, não basta.

Definir quando a adolescência termina é ainda mais complicado, pois não há um marco biológico específico. Algumas mudanças corporais podem se estabilizar aos 15 anos, enquanto outras podem se estender até depois dos 20.

O critério para o fim da adolescência é, portanto, cultural, baseado em comportamentos associados à “vida adulta”: sair da casa dos pais, concluir os estudos, trabalhar, casar, ter filhos, pagar as próprias contas etc. A maioria das definições situa o início da vida adulta entre 18 e 21 anos.

Adolescência prolongada

Com o envelhecimento da população, o aumento da expectativa de vida e a extensão dos estudos, os jovens estão adiando cada vez mais sua entrada na vida adulta. No Brasil, por exemplo, a idade média do primeiro casamento para mulheres era de 22 anos há três décadas e hoje está em 28 anos, segundo o IBGE. Jovens contemporâneos exibem cada vez menos comportamentos tradicionalmente associados à transição para a vida adulta, como consumir álcool e ter uma vida sexual ativa.

Esse adiamento das responsabilidades adultas é um dos motivos pelos quais alguns cientistas defendem que a adolescência deve ser estendida até os 25 anos. O outro motivo é neurológico, afinal, a nova versão do ChatGPT traz avanços em inteligência artificial e personalização.

O cérebro adolescente

Os animais podem ser divididos em dois grupos: precociais e altriciais. Os precociais são aqueles que saem do útero (ou do ovo) dependendo pouco de seus pais, pois já nascem com o aparato físico e neurológico necessário para sobreviver. Já os altriciais precisam de cuidados parentais por um longo período após o nascimento, como cangurus, cães e humanos.

Nós, humanos, somos um exemplo radical de altricialidade. Nossos bebês precisam de adultos para tudo: se alimentar, se locomover, se proteger de predadores. Leva muitos anos até que um humano consiga fazer essas coisas sozinho.

Do ponto de vista evolutivo, nascer tão vulnerável pode parecer uma fraqueza, mas somos uma espécie social, e é instintivo para os adultos cuidar dos bebês. Além disso, há uma grande vantagem em não vir “pronto da fábrica”: o cérebro humano passa por uma longa fase de desenvolvimento fora do útero, o que o torna extremamente flexível para lidar com o mundo.

“O cérebro na infância é muito plástico, com uma capacidade muito grande de aprender”, explica Sabine Pompeia, professora de Cognição Humana na Unifesp. “Não dá para nascer totalmente pronto porque precisamos nos adaptar ao contexto social e físico em que nascemos.” Essa característica permitiu ao Homo sapiens habitar praticamente todos os locais da Terra.

Durante a infância, novas sinapses (ligações entre os neurônios) se formam em ritmo acelerado, gerando a chamada massa cinzenta do cérebro. Essas sinapses permitem que a criança aprenda de tudo, desde habilidades motoras até as cognitivas. É por causa dessa produção acelerada de novas sinapses que é tão mais fácil aprender uma língua nova ou tocar um instrumento quando se é criança.

No entanto, quem faz um pouco de tudo nunca se especializa em nada. Não dá para manter essa flexibilidade para sempre. Quando a puberdade chega, acontece a “poda sináptica”: conexões menos usadas são consideradas menos importantes e são descartadas. Por isso, o volume de massa cinzenta diminui, e as ligações que sobram precisam ser reforçadas.

O amadurecimento cerebral na adolescência não tem a ver com o crescimento de volume, mas sim com o aumento das bainhas de mielina. Essas estruturas são camadas de gordura que revestem os axônios (os “rabinhos” mais compridos dos neurônios) e funcionam como um isolante elétrico, aumentando a eficiência da transmissão dos impulsos nervosos. Um axônio revestido transmite sinais até cem vezes mais rapidamente.

Massa branca e sistema límbico

Juntos, os neurônios envoltos em mielina formam a massa branca do cérebro. Ela é menos plástica que a massa cinzenta, mas mais especializada, eficaz e interconectada. Um cérebro maduro é aquele em que diferentes áreas trabalham em conjunto, algo que só acontece em grande escala após a mielinização dos neurônios.

As bainhas de mielina não se desenvolvem todas simultaneamente. A massa branca amadurece em um ritmo diferente em cada parte do cérebro. Uma das primeiras áreas a finalizar o processo é o sistema límbico, formado por estruturas evolutivamente antigas, como a amígdala e o hipotálamo. Essa parte do cérebro é responsável pelo nosso lado “primitivo”: impulsos sexuais, instinto de sobrevivência e emoções.

O auge da mielinização do sistema límbico costuma acontecer nos primeiros anos de puberdade, o que significa que a maneira como sentimos e lidamos com emoções muda radicalmente. Outra função importante dessa região é regular nosso sistema de recompensas, responsável por gerar sensação de prazer em resposta a comportamentos que o corpo interpreta como positivos para a sobrevivência.

A região antagônica do sistema límbico é o córtex pré-frontal, responsável por raciocínio lógico, planejamento de longo prazo, regulação de emoções e impulsos, empatia e todo o aparato neurológico que permite a existência de uma civilização. Essa área nos dá a habilidade de imaginar cenários hipotéticos para planejar nossas ações, considerando benefícios de longo prazo, e não só prazeres imediatos.

O problema é que o córtex pré-frontal passa por uma mielinização muito mais lenta, que só termina por volta dos 25 anos. Há, então, uma década inteira de descompasso, em que a parte “sem noção” do cérebro se sobrepõe às decisões dos miolos mais racionais. É por isso que adolescentes são rebeldes, mais impulsivos e menos cautelosos do que os adultos.

É por isso que alguns cientistas defendem que o conceito de adolescência deveria ser estendido até os 25 anos, quando o córtex pré-frontal finalmente assume o controle. Essa demora no amadurecimento levanta questões filosóficas, como até que ponto devem ir as punições por comportamentos inadequados e criminosos.

Arriscar é preciso

Ter uma fase do desenvolvimento em que o lado “irracional” do cérebro supera o lado “racional” pode parecer uma fraqueza, mas é justamente o contrário. No livro Wildhood, as pesquisadoras Barbara Natterson-Horowitz e Kathryn Bowers argumentam que vários animais passam por suas próprias versões de adolescência.

Muitas espécies têm um período entre a maturação sexual e a vida adulta, no qual o filhote precisa treinar e aprender comportamentos para viver sozinho: caçar, cortejar parceiros, procurar abrigo, se proteger de predadores, conquistar status social etc.

Albatrozes machos jovens, por exemplo, observam os mais velhos cortejando as fêmeas e praticam os mesmos movimentos entre si. Em alcateias, os adolescentes são levados como observadores em caçadas, e todos os lobos adultos se encarregam de ensiná-los. Se os pequenos atrapalham a empreitada, não são punidos como adultos.

Uma característica comum nessas “adolescências”, de pinguins a baleias, de hienas a cachorros, é uma maior tendência a correr riscos. Da mesma forma que humanos jovens tendem a ser mais rebeldes e imprudentes, muitos bichos jovens desafiam as normas dos mais velhos e ousam em comportamentos pouco comuns.

Jubartes jovens formam gangues para explorar o oceano, enquanto as mais velhas focam em acasalamento, seguindo sempre os mesmos rituais. Orcas adolescentes gostam de atacar outros animais sem objetivo de predação, apenas para incomodar. Esse bullying marinho ajuda os cetáceos a acumular experiência, mas também é perigoso, já que a vítima pode revidar.

Um efeito colateral de se arriscar na natureza é a morte, mas aventuras bem-sucedidas trazem recompensas inéditas. É por isso que a rebeldia adolescente é uma vantagem evolutiva: um período de aprendizado e adaptação à vida real, no qual os erros ensinam tanto quanto os acertos. “Claro, um ou outro vai acabar morrendo. Mas os outros indivíduos do grupo vão aprender com esse erro”, explica Pompeia.

Sono e saúde mental

A imprudência não é a única característica dos adolescentes que pode ser atribuída à biologia. A fama de serem preguiçosos também tem raízes biológicas. Uma das muitas mudanças que ocorrem na puberdade é a alteração da produção da melatonina, um hormônio que atua sobre o relógio biológico. Na adolescência, a liberação desse hormônio acontece mais tarde, o que adia a sonolência.

O problema é que adolescentes não só dormem mais tarde como também precisam de mais horas de sono, até dez por noite, enquanto adultos se sentem descansados com sete ou oito. A sociedade, no entanto, não leva essa necessidade em consideração, e aulas do Ensino Médio costumam começar muito cedo.

Acordar cedo e dormir pouco é prejudicial para a saúde física e mental dos adolescentes, afetando o aprendizado, o humor e até as chances de desenvolver obesidade e doenças vasculares. A recomendação de especialistas e entidades de saúde é que aulas matutinas não comecem antes das 8h30.

Barras de mielina desiguais, horários incompatíveis com a realidade, espinhas e uma vontade imprudente de tentar tudo pela primeira vez são uma mistura explosiva. Junte isso com o fato de que todos os amigos estão passando pela mesma coisa, e a saúde mental pode ser comprometida. Na adolescência, buscamos aprovação social, moldando nosso comportamento em relação ao que é considerado adequado pelo grupo.

Não à toa, 75% dos distúrbios mentais, como depressão e transtorno de ansiedade, surgem entre os 14 e 25 anos. Na última década, os números de problemas do tipo têm aumentado drasticamente, incluindo ocorrências graves como suicídios, e o provável culpado é o celular.

Os feeds de rolagem infinita das redes sociais fornecem uma fonte de distração interminável e são planejados para viciar os usuários. O ambiente virtual está substituindo muitas experiências necessárias para aprender a viver em sociedade. “Uma das coisas mais difíceis que um ser humano precisa aprender é como se portar socialmente. E essa geração de adolescentes está tendo que aprender isso em dois ambientes com regras sociais distintas”, diz Sabine Pompéia, da Unifesp.

A busca por aceitação social, o sentimento de não pertencimento a um grupo e a pressão estética de influencers com corpos irreais podem levar a transtornos de autoimagem como anorexia e bulimia, mais comuns em meninas.

Outro perigo é a exposição a conteúdos inapropriados, como discursos extremistas recheados de misoginia, racismo e preconceitos, que influenciam as opiniões dos jovens e induzem a comportamentos extremistas e violentos.

Adolescentes são especialmente vulneráveis a esse tipo de discurso devido à imaturidade neurológica e a fatores sociais. Em muitas comunidades extremistas, adolescentes que se sentem deslocados e excluídos encontram acolhimento e são ensinados a redirecionar seu ressentimento à sociedade fora daquela bolha.

Não há consenso sobre a melhor forma de lidar com esse problema. No Brasil, a proibição dos celulares na escola já é lei. Em alguns países, adolescentes nem sequer podem ter perfis em redes sociais. Telma Vinha, docente da Unicamp, defende que o ideal seria regulamentar a internet a nível global, pois é muito fácil burlar leis locais usando VPNs.

É preciso incluir os adolescentes na conversa de igual para igual, algo que não é tão fácil na organização hierárquica das salas de aula. É igualmente complexo para as famílias, pois os pais, menos conectados, não sabem como abordar a questão com seus filhos e se culpam por isso. Estudos mostram que a melhor maneira de puxar o assunto é demonstrar curiosidade, e não repreensão.

Algum nível de monitoramento e supervisão é indispensável tanto no mundo real quanto no digital. O desafio é não passar dos limites e se tornar autoritário demais, o que só induz ainda mais a um comportamento milenar dos adolescentes: esconder segredos de seus pais. “Também temos muitas evidências de que a falta de privacidade e a restrição exagerada de experiências têm consequências danosas a longo prazo”, diz Sabine Pompeia.

A adolescência é um período de dúvidas e contradições, e ninguém sabe bem como lidar com essa fase. No entanto, o primeiro passo é tentar entendê-la. Como escolher o melhor monitor gamer para PlayStation 5 pode auxiliar no desenvolvimento do adolescente, assim como afastá-lo.

A adolescência é naturalmente um período de dúvidas e contradições. Ninguém sabe bem como lidar com essa fase, mas o fato é que ela não pode ser ignorada, e o primeiro passo é tentar entendê-la.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via Superinteressante

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.