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- Smartphones Xiaomi vendidos na Europa têm a capacidade da bateria reduzida por causa de uma regra da União Europeia.
- Você pode perceber que as baterias dos aparelhos na Europa são menores, o que afeta o tempo de uso com uma única carga.
- Essa legislação classifica baterias com mais de 20Wh como perigosas, dificultando o transporte e aumentando os custos logísticos.
- Enquanto isso, a inovação e o acesso a aparelhos com baterias maiores ficam limitados na Europa, impactando usuários e fabricantes.
O futuro dos baterias de smartphones na Europa parece estar ligado a capacidades maiores e mais duradouras. Enquanto novos aparelhos na China chegam com baterias enormes, a Europa enfrenta uma realidade diferente. Por exemplo, o novo Xiaomi 17, que possui uma bateria de 7.000 mAh em sua versão chinesa, terá sua capacidade reduzida para 6.300 mAh no lançamento internacional. Esta não é uma decisão de design, mas sim o resultado de uma regra pouco conhecida.
Essa situação afeta diversos telefones topo de linha da Xiaomi e seus avanços em tecnologia de bateria, impedindo que cheguem ao público europeu com sua capacidade total. A busca por uma bateria de longa duração esbarra em regulamentações específicas, limitando o potencial dos dispositivos no mercado internacional.
O Obstáculo de Transporte de 20Wh
A questão principal reside em um acordo europeu sobre o “Transporte Internacional de Mercadorias Perigosas por Rodovia”. Esta legislação classifica qualquer célula de bateria com mais de 20Wh como “mercadoria perigosa”. Em um smartphone padrão, o limite de 20Wh corresponde a aproximadamente 5.200 mAh. Isso ocorre porque a maioria das baterias de íon de lítio em celulares opera em torno de 3.8 a 3.85 volts.
Para calcular, multiplicamos a voltagem pela capacidade em amperes-hora (Ah). Por exemplo, 20 Wh dividido por 3.85 V resulta em cerca de 5.19 Ah, o que equivale a 5.190 mAh. Assim, dispositivos que ultrapassam esse limite se tornam pouco práticos para envio. As dificuldades logísticas e a escassez de transportadoras dispostas ou capazes de lidar com esses produtos aumentam os custos significativamente.
Esses entraves de transporte tornam a distribuição em massa desses dispositivos móveis um desafio considerável para os fabricantes. Os consumidores também sentem o impacto diretamente. Trazer um aparelho com a bateria maior de fora das zonas de envio europeias, muitas vezes, implica em declarações incorretas, tornando o pacote tecnicamente ilegal.
Além disso, os usuários podem ter problemas com reparos ou programas de troca, já que a maioria das empresas evita os desafios logísticos de enviar esses itens considerados “perigosos”. Essa situação cria uma barreira para a inovação e o acesso a tecnologias de bateria mais avançadas na Europa.
Por Que Não Usar Várias Células de Bateria?
Uma solução lógica seria usar várias células de bateria, como em notebooks e tablets. Teoricamente, se cada célula individual estiver dentro do limite de 20Wh, os fabricantes poderiam atingir capacidades combinadas muito maiores. Isso permitiria que um aparelho como um Xiaomi Pad 7, por exemplo, fosse enviado com uma bateria grande sem problemas. A questão é: por que não funciona para celulares?
Especialistas da indústria apontam que essa estratégia apresenta enormes dificuldades de engenharia para smartphones. Uma bateria multicélula exige mais espaço interno, tornando o produto final maior e mais pesado. Essa característica é uma desvantagem considerável no mercado de smartphones, onde o design busca cada vez mais aparelhos finos e leves.
Os fabricantes consideram que o mercado europeu não é grande o suficiente para justificar o desenvolvimento e a produção de uma linha de produtos distinta, com uma versão mais robusta do modelo topo de linha internacional. A complexidade e os custos adicionais superam os benefícios para essa região específica.
O que Esperar para Futuros Telefones Xiaomi na Europa
Em vez de redesenhar os telefones, algumas empresas optam por reduzir a voltagem da bateria nos produtos destinados ao mercado europeu para se adequar ao limite de 20Wh, mas com uma capacidade total menor. É por isso que um telefone pode ser anunciado com uma bateria de 6.000 mAh em uma região e lançado com 5.200 mAh em outra. Há pedidos para a revisão da legislação europeia, mas grandes mudanças não são esperadas antes de 2027.
Por enquanto, os usuários europeus precisarão aguardar uma mudança regulatória para desfrutar das mesmas capacidades de bateria que os consumidores na China. Enquanto essa alteração não acontece, manter o aparelho funcionando de forma otimizada é essencial para prolongar a vida útil da bateria existente.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via xiaomitime.com

