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- Smartphones Xiaomi vendidos na Europa têm baterias com capacidade reduzida devido à legislação local que limita baterias acima de 20Wh.
- Se você compra um Xiaomi na Europa, deve saber que essas regras limitam a autonomia do aparelho para transporte seguro.
- Essa restrição afeta o usuário europeu, que recebe um modelo com menor duração de bateria comparado às versões chinesas.
- A adaptação dos fabricantes vigente até 2027 mantém essa limitação, impactando logística, preço e pós-venda dos aparelhos na Europa.
O futuro da tecnologia em smartphones parece caminhar para baterias maiores e com maior duração. Novos dispositivos na China chegam com uma capacidade de energia impressionante. Contudo, há um desafio para entusiastas na Europa: o novo Xiaomi 17, por exemplo, terá sua bateria de 7.000 mAh reduzida para 6.300 mAh no lançamento internacional. Essa mudança não é uma decisão de design, mas sim um reflexo de uma regra pouco conhecida.
Essa normativa gera frustração em muitos dos principais smartphones Xiaomi e suas notáveis inovações em baterias. Essa diferença na capacidade afeta diretamente os modelos que chegam ao mercado europeu, impactando a experiência dos usuários que esperam o mesmo desempenho global. A busca por maior autonomia é uma constante entre os consumidores, e essa limitação regulatória cria uma barreira significativa.
A Barreira de Transporte de 20Wh para Baterias de smartphones na Europa
O problema está em um acordo europeu sobre o “Transporte Internacional de Mercadorias Perigosas por Rodovia” (International Carriage of Dangerous Goods by Road). Essa legislação classifica qualquer célula de bateria com mais de 20Wh como “mercadoria perigosa”. Para um smartphone padrão, o limite de 20Wh equivale a aproximadamente 5.200 mAh de capacidade. Dispositivos que ultrapassam essa barreira tornam-se bastante difíceis de transportar.
A dificuldade de envio se deve a diversos desafios logísticos, além da escassez de transportadoras que conseguem ou estão dispostas a realizar o envio de tais itens. Isso faz com que o custo do transporte se torne um impedimento considerável para produtos destinados ao mercado de massa, elevando o valor final ou forçando a redução da capacidade da bateria.
Essa legislação tem impacto direto nos consumidores. Trazer um aparelho com a bateria maior de fora das zonas de envio definidas na Europa muitas vezes resulta em declarações incorretas. Assim, a encomenda se torna tecnicamente ilegal, gerando problemas alfandegários e de conformidade para quem adquire o produto. É uma situação delicada para quem busca o máximo de autonomia.
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Além disso, os consumidores podem enfrentar dificuldades com esquemas de reparo ou troca de aparelhos. A maioria das empresas não lida com os entraves logísticos de enviar o que é considerado “perigoso”, dificultando o pós-venda e a vida útil do dispositivo. Para quem tem um celular Xiaomi, é importante estar atento a essas condições.
Por Que Não Usar Várias Células de Bateria?
Uma solução aparentemente lógica seria adotar uma configuração de bateria multicélula, semelhante à encontrada em notebooks e tablets. Se cada célula individual estiver dentro da restrição de 20Wh, os fabricantes poderiam, em tese, incluir capacidades combinadas substancialmente maiores. Isso permitiria que um dispositivo, como um Xiaomi Pad 7, fosse enviado com uma bateria grande sem problemas. Então, por que não em um smartphone Xiaomi?
Especialistas da indústria apontam que essa estratégia apresenta enormes dificuldades de engenharia para smartphones. Uma bateria multicélula exige volume interno adicional, o que tornaria o produto final maior e mais pesado. Essa é uma desvantagem significativa no mercado altamente competitivo de smartphones, onde o design busca cada vez mais aparelhos finos e leves. O equilíbrio entre funcionalidade e estética é crucial.
As empresas avaliam que o mercado europeu não é grande o suficiente para justificar o desenvolvimento e a criação de uma linha de produção distinta. Isso seria necessário para uma versão mais robusta do principal modelo internacional, com uma bateria de maior capacidade. Esse custo adicional de pesquisa, desenvolvimento e fabricação acaba sendo um fator decisivo para a escolha de reduzir a capacidade da bateria.
O Que Esperar para Futuros Smartphones Xiaomi
Em vez de redesenhar completamente o telefone, algumas empresas optam por diminuir a voltagem da bateria no mercado europeu para se adequar ao limite de 20Wh. Isso resulta em uma capacidade total menor. É por isso que uma região pode ver um telefone anunciado com uma bateria de 6.000 mAh, mas ele é lançado com 5.200 mAh em outro lugar, como o Xiaomi 17.
O mercado global pede uma revisão da legislação atual, que já não reflete as capacidades tecnológicas modernas de forma adequada. No entanto, grandes mudanças regulatórias não são esperadas antes de 2027. Até lá, os fabricantes precisam continuar a trabalhar dentro das regras existentes, o que limita o potencial das baterias.
Por enquanto, parece que os usuários europeus terão que aguardar por uma mudança regulatória para aproveitar as mesmas capacidades de bateria que seus equivalentes na China. Enquanto essa alteração não acontece, garantir que seu dispositivo esteja funcionando de forma otimizada é fundamental para maximizar a vida útil da bateria disponível.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via XiaomiTime