▲
- O Brasil registrou uma diminuição de 13,4% nos furtos e roubos de celulares em 2024.
- O objetivo é entender os fatores que contribuíram para essa queda e como ela beneficia a segurança pública.
- A redução impacta positivamente a segurança dos usuários e o combate ao crime contra eletrônicos.
- As ações policiais e o aumento nas medidas preventivas ajudaram a reduzir os crimes relacionados a celulares.
Entender o cenário do roubo de celulares e furtos no Brasil é essencial, e dados recentes trazem novidades. Em 2024, o país registrou uma queda de 13,4% nessas ocorrências em comparação com o ano anterior. São Paulo, por exemplo, concentra uma a cada cinco dessas situações. Essas informações vêm do 19º Anuário de Segurança, um estudo detalhado do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) sobre a criminalidade geral no Brasil.
O levantamento aponta que, no total, foram cerca de 917.748 celulares roubados e furtados durante 2024. Embora o número ainda seja alto, a diminuição representa um avanço importante. Além disso, o relatório explora a recuperação de aparelhos, um aspecto que ainda precisa de muita atenção. Apenas 8% dos dispositivos são recuperados, o que significa um a cada doze celulares, indicando uma margem considerável para melhoria nas ações de resgate.
O Anuário é construído com base em dados de secretarias estaduais de segurança pública e autoridades policiais. Ele oferece um panorama completo, incluindo detalhes sobre homicídios, violência doméstica e estelionato. Você pode consultar o documento completo para mais informações sobre esses outros temas importantes através deste link.
A Queda em Furtos e Roubos de Celulares
Pela primeira vez em muito tempo, observamos uma redução expressiva no número de ocorrências de furtos e roubos de celulares, sem que isso esteja ligado a um fator isolado como a pandemia da covid-19. Durante 2020 e 2021, a circulação de pessoas diminuiu drasticamente, o que naturalmente levou a uma queda nos registros de crimes nas ruas.
A pandemia, no entanto, influenciou o “perfil” do crime no país. Houve um crescimento notável nos casos de estelionatos e golpes digitais. Paralelamente, a população tem demonstrado mais cautela. Muitos estão adotando medidas de segurança que dificultam o acesso aos aparelhos, como o uso de biometria para desbloqueio.
As operações policiais com foco em crimes contra celulares, assim como iniciativas para a recuperação e devolução dos dispositivos aos seus proprietários, também contribuem para essa redução geral. Essas ações conjuntas ajudam a mitigar o problema. O relatório destaca ainda mais detalhes interessantes sobre o comportamento desses crimes:
- O estado do Piauí liderou a queda, com uma redução de 29,7% nos registros de roubo ou furto de celulares.
- Furtos são mais comuns nos fins de semana, representando 34% dos casos, enquanto roubos tendem a acontecer em dias úteis, com 29,8% dos registros concentrados às quintas e sextas-feiras.
- Os horários de pico para roubos diferem dos furtos. Roubos acontecem mais entre 4h e 6h da manhã e das 18h às 23h. Furtos, por sua vez, ocorrem de forma mais distribuída ao longo do dia.
- Na maioria dos casos, as vítimas de ambos os tipos de crimes são pessoas negras, com idade entre 20 e 39 anos. Roubos são mais comuns contra homens (59,1%), enquanto furtos afetam ligeiramente mais mulheres (50,2%), embora a diferença seja pequena.
- Vias públicas são os locais mais perigosos para roubos (79,6% dos casos) e furtos (43,7%). Para furtos, outros pontos de risco incluem estabelecimentos comerciais (14,6%), a própria casa da vítima (12%) e transportes públicos ou privados (11%).
- São Paulo tem a terceira maior taxa de ocorrências do país em proporção à população. São Luís (MA) registra o maior índice, com 744 roubos e furtos por 100 mil habitantes, seguida por Belém (PA).
- As marcas Samsung e Motorola são as mais visadas, possivelmente por serem líderes de vendas no Brasil. A Apple, mesmo com uma fatia de mercado menor, figura como a terceira marca mais procurada pelos criminosos. A atualização de segurança do Galaxy, por exemplo, é uma medida importante para proteção.
Recuperação de Celulares Pode Melhorar
A taxa de recuperação de aparelhos ainda é um ponto de preocupação, sendo considerada instável pelo relatório. O estado do Pará apresenta a pior proporção, com apenas um celular recuperado para cada 65,3 roubados ou furtados. Em contraste, o Piauí se destaca com a melhor taxa de recuperação: um dispositivo é encontrado pelas forças policiais para cada 2,7 crimes.
Além da queda geral nos furtos e roubos, a atuação das forças de segurança estaduais é apontada como um dos motivos para esses dados positivos em algumas regiões. O Piauí foi pioneiro na implementação de um serviço de alerta para celulares roubados ou furtados. Essa iniciativa, que obteve bons resultados, foi expandida nacionalmente pelo programa Celular Seguro.
Contudo, o desafio para 2025 é ambicioso: ampliar a porcentagem nacional de recuperação e desenvolver ações mais eficazes para lidar com o destino dos eletrônicos após o crime. Segundo uma análise do Anuário, “Se os dados de ocorrências de furtos e roubos sinalizam para uma queda de registros, o que é sim uma boa notícia, o número de registros de recuperação de celulares pela polícia e devolução para seus legítimos proprietários oscila bastante e parece indicar limitações na capacidade de processamento e investigação.”
Para se manter atualizado sobre privacidade, proteção digital e segurança em tecnologia, explore as novidades do setor e as melhores práticas de cibersegurança.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.