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- A série “Monstros: a História de Ed Gein” estreou na Netflix, retratando a vida do serial killer americano.
- Você pode entender a trajetória e a mente perturbada de Ed Gein através da série e seu contexto histórico.
- O caso de Ed Gein influenciou produções cinematográficas e culturais, impactando a narrativa do gênero true crime.
- A narrativa alerta sobre os efeitos da infância difícil e da doença mental em crimes extremos.
A série Monstros: a História de Ed Gein chegou na Netflix, prometendo ser uma das produções de true crime mais comentadas do ano. Criada por Ryan Murphy, a antologia já trouxe casos como Jeffrey Dahmer e os irmãos Menendez, e agora apresenta sua terceira temporada. Esta nova produção adiciona um capítulo perturbador à já conhecida lista de obras com temas de terror disponíveis.
Afinal, quem foi Ed Gein na vida real? Ele foi um serial killer americano que nasceu no começo do século 20, com uma infância bastante complicada. Seus crimes horríveis começaram quando ele tinha 34 anos. Mesmo assim, o governo americano nunca o prendeu formalmente por múltiplos assassinatos, pois ele foi considerado mentalmente incapaz.
Fique por dentro da história de Ed Gein, o criminoso que inspirou filmes como Psicose e O Massacre da Serra Elétrica, e saiba o que realmente aconteceu com ele.
Uma Infância Difícil: A Formação de Ed Gein
Ed Gein nasceu em 1906, na zona rural de Wisconsin, Estados Unidos. Sua casa era dominada pela mãe, Augusta, uma mulher extremamente religiosa e com um controle severo sobre os filhos. Ela passava a ideia de que o mundo estava cheio de pecado e que as mulheres, em especial, eram “instrumentos do diabo”.
O pai, por outro lado, era um homem alcoólatra e violento, frequentemente ausente e com pouca participação na educação de Ed e seu irmão Henry. Essa dinâmica familiar, com o isolamento e a doutrinação religiosa da mãe, foi crucial para moldar a mente de Ed Gein desde muito cedo.
A vida de Ed se tornou ainda mais solitária após a perda do pai e, em seguida, do irmão Henry, que faleceu em circunstâncias que nunca foram totalmente esclarecidas. Com a morte de Henry, Ed ficou sozinho com a mãe, sua única figura de referência.
A perda da mãe em 1945 foi um ponto de virada definitivo. Sem sua influência, Ed Gein entrou em um ciclo de solidão profunda, obsessão e comportamento mórbido. Foi nesse período que ele começou a se interessar por livros sobre canibalismo e relatos de atrocidades, nutrindo fantasias que, mais tarde, se tornaram crimes reais.
Crimes de Ed Gein que Chocaram os EUA
Entre os anos 1940 e 1950, Ed Gein começou a roubar túmulos e a coletar restos mortais de cemitérios. Ele usava esses restos para criar objetos macabros em sua casa. A polícia, ao investigar seu imóvel, se deparou com uma cena chocante e perturbadora.
A residência de Gein era um verdadeiro cenário de horror, com móveis, utensílios e até roupas feitos a partir de pele e ossos humanos. O nível de detalhes e a bizarrice desses artefatos impressionaram até mesmo os investigadores mais experientes, demonstrando uma mente profundamente doentia.
Embora ele tenha confessado apenas o assassinato de duas mulheres, Mary Hogan e Bernice Worden, as autoridades desconfiavam de seu envolvimento em outros desaparecimentos na região. A “coleção” de Gein incluía máscaras feitas de pele humana e um “traje” completo, também feito com restos femininos. Ele acreditava que, vestindo esses trajes, poderia se transformar em sua mãe.
Alguns dos objetos mais estranhos encontrados com o serial killer eram:
- Máscaras feitas com rostos humanos que foram preservados;
- Um cinto feito com mamilos humanos;
- Uma poltrona e abajures com revestimentos de pele humana;
- Caixas recheadas com ossos, crânios serrados e até corações preservados.
O Que Aconteceu com Ed Gein?
Ed Gein foi preso em 1957, depois que Bernice Worden desapareceu e seu corpo foi encontrado na propriedade dele. No julgamento inicial, o tribunal o considerou mentalmente incapaz de compreender o processo. Por essa razão, ele foi internado em um hospital psiquiátrico.
Em 1968, mais de uma década após sua prisão, Ed Gein passou por uma nova avaliação médica. Ele foi considerado apto para participar de um julgamento. O processo foi rápido, e Ed foi declarado culpado pelo assassinato de Worden, mas, mais uma vez, foi considerado legalmente insano.
Assim, ele nunca cumpriu pena em uma prisão comum. Ed Gein permaneceu confinado em instituições psiquiátricas de segurança máxima pelo resto de sua vida, onde passou décadas internado, até sua morte natural.
A Morte de Ed Gein
Ed Gein morreu em 26 de julho de 1984, no Mendota Mental Health Institute, em Wisconsin. A causa oficial da morte foi falência respiratória, provocada por um câncer de pulmão. Ele tinha 77 anos de idade.
O local do seu túmulo, no cemitério de Plainfield, tornou-se alvo de vandalismo ao longo dos anos. Visitantes curiosos e mórbidos frequentemente retiravam pedaços da lápide como “souvenir”. Em 2000, sua lápide foi roubada, mas a polícia conseguiu recuperá-la meses depois.
Hoje, o túmulo de Ed Gein permanece sem marcação. Sua morte silenciosa contrastou com o pavor generalizado que ele havia provocado em vida. Mesmo após décadas de seus crimes, o nome de Gein ainda desperta um fascínio mórbido e ele é lembrado como um dos casos mais perturbadores da história criminal dos Estados Unidos.
O Destino da Casa e do Carro de Ed Gein
Após a prisão de Ed Gein, a casa em Plainfield onde ele morava se tornou um ponto de grande curiosidade pública. Havia rumores de que o local poderia ser transformado em uma atração turística, o que causou revolta em parte da comunidade local.
Antes que qualquer plano se concretizasse, em março de 1958, a residência foi misteriosamente destruída por um incêndio. As circunstâncias que levaram à destruição da casa nunca foram completamente esclarecidas. Já o carro que Gein usava para transportar corpos foi vendido em um leilão para um dono de circo, que cobrava ingressos para exibi-lo em feiras e carnavais.
Esse episódio é um exemplo de como o caso Gein rapidamente deixou de ser apenas uma tragédia para se integrar à cultura popular. Ele se tornou, inclusive, parte de um estranho tipo de entretenimento mórbido, mostrando o impacto duradouro de seus atos.
Ed Gein na Cultura Pop: De Psicose a O Massacre da Serra Elétrica
A influência da história de Ed Gein no cinema e na literatura é notável e se estende até os dias atuais, algo que a própria série da Netflix comprova. Robert Bloch, autor do famoso livro Psicose, baseou-se diretamente nos relatos sobre Gein para criar o personagem Norman Bates, um jovem com uma obsessão doentia pela mãe.
O sucesso do livro e, posteriormente, do filme dirigido por Alfred Hitchcock em 1960, ajudou a solidificar a imagem de Ed Gein como uma referência para a criação de vilões perturbadores no cinema. Essa narrativa também inspirou a série Bates Motel, lançada em 2017, com Freddie Highmore e Vera Farmiga nos papéis principais.
Outro exemplo marcante é O Massacre da Serra Elétrica (1974), onde o personagem Leatherface usa máscaras feitas de pele humana e vive em uma casa cheia de ossos e restos mortais — elementos que são ecos diretos do que foi descoberto na propriedade de Gein. A série Monstros: a História de Ed Gein estreou na Netflix e promete se tornar uma das produções de true crime mais comentadas do ano. A série, criada por Ryan Murphy, já explorou os casos de Jeffrey Dahmer e dos irmãos Menendez, e agora chega à sua terceira temporada, um formato comum em serviços de streaming, onde pacotes para economizar na assinatura dos serviços estão sendo desenvolvidos.
Até mesmo O Silêncio dos Inocentes (1991) apresenta elementos que remetem ao caso de Gein, com o personagem Buffalo Bill, que confeccionava roupas a partir da pele de mulheres. A influência de Ed Gein no cinema e na literatura é gigantesca até hoje, e a própria série da Netflix comprova isso, assim como a série “Dark Winds” considerada na Netflix é inspirada em histórias reais?
Aqui estão algumas obras inspiradas por Ed Gein:
- Psicose (1960) – baseada no apego doentio de Gein à figura materna;
- O Massacre da Serra Elétrica (1974) – com o vilão Leatherface e suas máscaras de pele;
- O Silêncio dos Inocentes (1991) – com o personagem Buffalo Bill e seu interesse em trajes de pele feminina.
A história de Ed Gein continua a reverberar na cultura popular, servindo como um lembrete sombrio das profundezas da psique humana e dos impactos duradouros que um caso de true crime pode ter.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.