A primeira metralhadora, uma arma de fogo automática capaz de disparar múltiplos tiros continuamente, revolucionou a guerra no século XIX. Com modelos que disparam de 500 a 1000 tiros por minuto, essa invenção transformou os conflitos armados. Mas você sabe quem foi o responsável por essa criação que mudou a história?
Afinal, Quem inventou a metralhadora?
Desde a criação das armas de fogo no final da Idade Média, muitos inventores tentaram criar um equipamento que disparasse vários tiros sem recarregar. Em 1718, James Puckle patenteou em Londres um modelo com um cilindro giratório que alimentava cartuchos na câmara. Esse foi um passo inicial, que evoluiu no século XIX com as cápsulas de percussão.
A metralhadora Gatling, desenvolvida pelo americano Richard Jordan Gatling, foi o primeiro modelo bem-sucedido. Ela utilizava vários canos rotativos para aumentar o poder de fogo. Na década de 1880, a introdução da pólvora sem fumaça permitiu converter a metralhadora de manivela em uma arma automática, capaz de acionar um ferrolho, expelir o cartucho gasto e recarregar.
Hiram Stevens Maxim, um americano, inventou o primeiro modelo automático, que foi copiado por outros fabricantes. Essa nova arma foi crucial na Primeira Guerra Mundial, sendo amplamente utilizada e tornando o conflito conhecido como “a guerra das metralhadoras”.
O impacto da metralhadora nas guerras
A Primeira Guerra Mundial, de 1914 a 1918, marcou o início do desenvolvimento da tecnologia militar e civil. A metralhadora, em particular, teve uma “evolução” notável. Em 1887, o Exército Alemão adotou a arma, impressionado com seu poder de causar danos em massa, e logo começou a produzir suas próprias versões.
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Em 1914, no início da guerra, existiam 12 mil metralhadoras no mundo, número que rapidamente subiu para 100 mil. No final do conflito, a metralhadora já era completamente automática, disparando até 600 tiros por minuto. Além disso, novos métodos de disparo foram desenvolvidos, como o fogo de barragem, criado pelas Forças Britânicas e Aliadas em 1916. Essa técnica permitia que as tropas atirassem sobre as cabeças de seus próprios soldados, surpreendendo os inimigos.
Assim como a bomba atômica em diferentes proporções, a metralhadora se tornou uma invenção bélica altamente prejudicial. O impacto do overthinking de IA pode representar um desafio significativo para a sociedade, mas as armas de fogo são os maiores desafios da humanidade.
A história inusitada de Quem inventou a metralhadora pensando em caçar ursos
Hiram Maxim, conhecido por projetar a primeira arma portátil e totalmente automática, tinha um motivo surpreendente para sua invenção. Em sua autobiografia, ele relatou que, quando criança no Maine, via pessoas caçando ursos com machados. “A maior ambição da vida do meu pai era matar um urso, mas ele nunca conseguiu”, escreveu Maxim. Por isso, ele começou a trabalhar com madeira aos 14 anos e depois com latão.
Maxim era um inventor talentoso, criando e patenteando diversos projetos, como uma ratoeira automática e um sprinkler que acionava um alarme de incêndio e notificava os bombeiros por telégrafo. Aos 30 anos, trabalhando como engenheiro da United States Electric Lighting em Nova York, foi transferido para Londres, onde começou a desenvolver sua metralhadora.
Para maximizar a eficácia da arma, Maxim desenvolveu a cordite, um explosivo sem fumaça feito pela combinação de nitrocelulose e nitroglicerina. Em 1884, fundou a Maxim Gun Company na Grã-Bretanha para produzir a arma, que foi licenciada para o Exército Britânico cinco anos depois.
O engenheiro morreu em 24 de novembro de 1916, pouco antes da Batalha do Somme, um dos eventos mais sangrentos da Primeira Guerra Mundial, onde mais de um milhão de soldados morreram em quatro meses. A história da metralhadora, de certa forma, começou com o sonho de um menino de ajudar seu pai a caçar ursos.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via TecMundo