Muitos protótipos diferenciados são mostrados na CES, e esse ano não foi diferente. A Razer mostrou seu novo conceito chamado: Projeto Sophia. Ele visa construir um computador desktop modular completo em uma mesa.
Razer mostra novo conceito em PC gamers
Não é a primeira vez que a Razer mostra conceitos de computadores modulares. Em 2014, houve o Projeto Christine um precursor do Projeto Sophia, que imaginou uma torre de mesa construída com tijolos do tipo Jenga facilmente substituíveis
O Tomahawk de 2020 adotou uma abordagem mais prática a esse conceito, com base nos designs Element NUC da Intel. Mas no Projeto Sophia parece que algumas coisas estão diferentes.
A mesa foi projetada para apresentar 13 slots de módulo trocáveis diferentes, onde os usuários podem adicionar uma ampla variedade de peças diferentes: leitores de temperatura, iniciadores de aplicativos com tela de toque, chat dedicado e exibições de calendário, um aquecedor de caneca, tablets, mixers de áudio e muito mais.
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A Razer imagina que a natureza modular de sua mesa de computador permita aos usuários personalizá-la de acordo com suas necessidades e casos de uso específicos.
Um streamer por exemplo, seria capaz de encaixar facilmente alto-falantes, microfones e câmeras mais potentes para streaming, com telas extras para monitorar a conversa de seus seguidores, enquanto um editor de vídeo poderia adicionar módulos de edição e mixagem de som para focar no trabalho.
Quanto à parte de PC, o conceito imagina isso embutido na mesa, com peças customizadas e inseridas de maneira magnética, que podem ser facilmente removidas para que os usuários possam trocar as peças quando adquirirem uma nova CPU ou GPU.
Tudo está conectado a um enorme painel OLED (de 65 ou 77 polegadas) para exibir seus jogos com a melhor qualidade possível. Lembrando que há bastante iluminação RGB Chroma da Razer, combinando com a identidade da marca em fazer dispositivos gamers.
A história de protótipos chamativos da CES da Razer tem sido apenas isso: uma série de projetos fantásticos e únicos, exibidos anualmente como um exemplo do potencial de futuros PCs, ou acessórios para jogos que quase nunca se transformam em produtos reais.
E olhando para o chamativo Projeto Sophia, é difícil imaginar qualquer outro destino para a ideia do que o cemitério de produtos da Razer ao lado de mostruários anteriores como o Projeto Christine de 2014, o Projeto Valerie de 2017 ou o Projeto Linda de 2018.
A tecnologia modular é algo complicado, devido a todas as especificações e soquetes diferentes. A única maneira de existir algo como o Projeto Sophia é se a empresa estiver disposta a construir, ela mesma todos os módulos e acessórios.
E mesmo que esteja disposto a fazer isso, é difícil imaginar que o custo seria algo menos do que astronômico, especialmente quando comparado à alternativa perfeitamente funcional de comprar acessórios normais e colocá-los em uma mesa normal.
Ainda assim, como é o caso com a maioria dos conceitos CES da Razer, ainda é legal ver que a empresa está disposta a explorar ideias fantasiosas como a futurística mesa do Projeto Sophia. Mesmo que a ideia não veja a luz do dia, isso mostra que a Razer ainda está disposta a pensar fora da caixa quando se trata de novos designs e ideias.