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- Reaper Actual Gamescom é um MMOFPS com mapa quatro vezes maior que Al Mazrah do Warzone.
- Você poderá jogar como mercenário, com até mil players e bases personalizáveis.
- Servidor é persistente, mantendo a ação contínua e incentivando estratégias de defesa e ataque.
- Jogadores terão combates intensos, dinâmicas climáticas e sistema de missões que mantêm o mundo sempre ativo.
Chega de lenga-lenga: um novo jogo de tiro em primeira pessoa online, o MMOFPS Reaper Actual Gamescom, está vindo por aí com a promessa de um mundo aberto gigantesco e persistente. Dos mesmos criadores de PlanetSide 2, este título da Distinct Possibility Studios pretende colocar até mil jogadores em um mapa quatro vezes maior que Al Mazrah do Warzone. Prepare-se para um campo de batalha dinâmico, cheio de ação e surpresas!
A equipe por trás de Reaper Actual Gamescom, incluindo nomes como John Smedley, Matthew Higby e Tramell Isaac, está de volta para reimaginar a experiência de jogos online. A proposta é ousada: combinar a escala de um MMO com a intensidade de um shooter, adicionando elementos de jogos de extração em um cenário constantemente vivo.
Diferente de PlanetSide 2, que focava em facções fixas, aqui você será um mercenário. Sua missão? Trabalhar para diversas facções controladas pela inteligência artificial (IA) do jogo. Essa mudança promete um mundo mais imersivo, onde os NPCs, parte essencial do jogo, estão em cinco facções diferentes, vivendo e lutando o tempo todo, mesmo sem a sua presença. Você poderá se deparar com batalhas épicas entre eles a qualquer momento, e a sua intervenção poderá ser crucial.
Reaper Actual Gamescom: Um Campo de Batalha Persistente
Ao entrar no mundo de Reaper Actual Gamescom pela primeira vez, você começa em sua própria base, que pode ser um bunker, um armazém ou até um apartamento. Cada tipo de base tem suas características, como segurança e capacidade para veículos. Por exemplo, bunkers são fáceis de defender, mas não têm garagem. Já os armazéns oferecem mais espaço para veículos e customização, mas exigem maior atenção na defesa.
Sua base também vem com um cofre e Reapers, que são operadores de elite. Cada Reaper tem uma carga padrão e habilidades únicas, que os desenvolvedores estão chamando de “ferramentas”. O personagem Callsign Zero, por exemplo, pode ter uma caixa de munição ou de armadura, ajudando na sobrevivência no campo de batalha.
O mapa é a ilha de Morova, com 16 km por 12 km, dividida em duas grandes áreas. Inicialmente, o foco será na ilha norte, que já tem uns impressionantes 3 km por 2 km. Este mundo é contínuo, sem telas de carregamento entre as áreas, o que ajuda a manter a imersão e a sensação de estar em um ambiente vasto e interligado. É como se tudo acontecesse em tempo real, sem interrupções.
Uma das grandes sacadas é o sistema de “calor”, parecido com o de GTA. Se você começar a atirar em jogadores e NPCs sem parar, seu nível de “calor” aumenta. Se ficar muito alto, outros jogadores podem te rastrear até sua base para uma invasão. Mas não se preocupe: quem defende tem a vantagem de usar torretas, armadilhas e até os Reapers não utilizados para a defesa. A estratégia aqui é chave!
O jogo está atualmente em fase de pré-alpha. Em 22 de setembro, será lançada a Foundation Alpha, uma versão paga e limitada, vendida via Epic Games Store e o site oficial do jogo. A ideia é ter um grupo seleto de jogadores testando para dar um feedback direto aos desenvolvedores. No início do próximo ano, o jogo será lançado em acesso antecipado tanto na Epic Games Store quanto no Steam.
Os desenvolvedores estão utilizando o motor gráfico Unreal Engine 5.5, com planos de atualizar para a versão 5.6 na Foundation Alpha e possivelmente a 5.8 no acesso antecipado. A otimização já está avançada, com o jogo rodando a 120 quadros por segundo em testes internos, o que indica uma experiência visual fluida. O compromisso com a performance é evidente.
Os Reapers, seus operadores, têm habilidades personalizáveis em forma de ferramentas. Você pode montar o seu próprio kit, como em um MOBA. Se um personagem tem uma função padrão, você pode equipá-lo com itens que mudam seu estilo de jogo, tornando-o mais voltado para suporte médico ou para explosivos, por exemplo. Isso adiciona uma camada de estratégia e personalização.
Dinâmica de Combate e o Mundo Vivo
Em Reaper Actual Gamescom, a ideia é que o tempo para abater um inimigo seja similar ao de jogos como Call of Duty DMZ ou Escape from Tarkov. Ou seja, espere combates intensos e rápidos, onde a sua agilidade e precisão farão a diferença. A tensão será constante, pois o ambiente é sempre ativo.
O combate no jogo não acontece em todos os cantos do mapa de uma vez. Ele é mais focado em “bolsões” de atividade, com tiroteios esporádicos que atraem os jogadores. Isso cria momentos de tensão e de calmaria, incentivando a exploração e a atenção constante ao que acontece ao redor. Você não terá um mapa lotado de NPCs, mas sim pontos de interesse estratégicos.
A ideia é que o mundo se sinta vivo, com ciclos completos de dia e noite e clima dinâmico. A lua, por exemplo, passa por todas as suas fases, influenciando a iluminação noturna e o comportamento dos NPCs. Essas características dinâmicas não são apenas visuais, mas afetam diretamente a jogabilidade, tornando cada sessão única.
Ainda sobre os NPCs, suas atividades mudam conforme o horário do dia e o clima. A facção Obsidian Syndicate, inspirada em assassinos, prefere agir à noite, usando armas com silenciador e óculos de visão noturna. Já outros NPCs podem se esconder em bases durante a chuva, diminuindo sua percepção. Eventualmente, até tempestades elétricas poderão interferir em dispositivos eletrônicos, criando um ambiente sempre imprevisível.
Para manter os jogadores sempre engajados, há um sistema de missões dinâmico. Objetivos como laptops ou cofres podem aparecer em diferentes locais do mapa, atraindo jogadores para defendê-los ou atacá-los. Essa distribuição de missões permite que a equipe controle onde a ação acontece, garantindo que sempre haja algo interessante para fazer, seja em grupos grandes ou pequenos.
O número de jogadores por servidor também é um diferencial. Inicialmente, o objetivo é ter até 200 jogadores, mas a meta é ultrapassar mil após o lançamento. Essa escala massiva, combinada com a persistência do mundo, promete combates épicos e encontros inesperados, com a sensação de que há sempre um tiroteio acontecendo por perto, atraindo a atenção de outros jogadores.
Bases Personalizáveis e o Lado MMO
A personalização é um ponto forte em Reaper Actual Gamescom. Você pode ter até cinco bases, cada uma especializada em algo diferente. Uma base de armazém, por exemplo, pode ser otimizada para reparo e modificação de veículos, enquanto outra pode focar em ser uma enfermaria ou uma estação de criação de armas. Isso permite que você se organize e otimize sua experiência no jogo.
O jogo também pretende ter um sistema de clãs, chamados de outfits, bem mais profundo do que o normal em shooters, com inspiração em elementos de MMOs. Isso inclui um sistema de permissões para quem pode acessar as bases do clã, além de um sistema de comércio entre jogadores e um sistema de criação de itens com a profundidade de jogos como EVE Online.
Para facilitar a comunicação, o jogo terá integração com o Discord, permitindo chat de texto e voz. Essa funcionalidade promete tornar a interação entre jogadores mais fluida e direta, essencial para a coordenação em um mundo tão grande. Assim, você e seus amigos poderão se organizar sem precisar sair do jogo.
No que diz respeito à movimentação pelo mapa, você terá várias opções: dirigir, voar, usar um barco ou pegar o trem do metrô. O sistema de trem, ainda em desenvolvimento, será uma forma de extração universal e um meio de se deslocar rapidamente. Veículos, no entanto, serão mais raros e valiosos, então mantê-los seguros em sua base será uma prioridade.
O objetivo é oferecer um mundo onde você possa escolher sua própria aventura. Se for um mercenário individual, pode aceitar missões de qualquer facção, ganhando reputação e itens melhores. Se preferir a vida em grupo, os sistemas de clãs e bases compartilhadas vão permitir uma experiência mais colaborativa e estratégica.
Lançamento e o Modelo de Negócios
O acesso antecipado de Reaper Actual Gamescom está programado para o início do próximo ano, mas ainda não há uma data definida para o lançamento da versão 1.0. A Distinct Possibility Studios, apesar de ser uma empresa menor com 125 funcionários e um investimento de US$ 32,5 milhões, está comprometida em entregar um jogo completo desde o acesso antecipado e adicionar recursos continuamente, como em um bom MMO.
O jogo será inicialmente pago, com três níveis de acesso custando US$ 30, US$ 50 e US$ 75. A ideia é arrecadar fundos para continuar desenvolvendo e aprimorando a experiência. Quem comprar agora não será deixado de lado: os desenvolvedores prometem avisar com antecedência quando o jogo se tornar gratuito, e quem comprou receberá itens exclusivos.
Os desenvolvedores têm planos para uma experiência em consoles futuramente, mas isso deve levar cerca de um ano a um ano e meio após o lançamento no PC. A prioridade é a versão para computador, utilizando a receita para reinvestir e melhorar o jogo antes de expandir para outras plataformas. O jogo também terá suporte a gamepads no PC desde o acesso antecipado.
Uma grande vantagem do Reaper Actual Gamescom é o seu sistema de servidores persistentes. Diferente de jogos baseados em partidas, onde você pode ter dificuldade em encontrar jogadores em jogos “mortos”, aqui os servidores ficam sempre cheios. Isso significa que, se alguém te eliminar no mundo, você pode voltar para sua base e ir atrás dessa pessoa para se vingar.
Há até mesmo um sistema de seguro com rastreadores, como AirTags, para suas armas valiosas. Se você perder uma arma, pode usar um rastreador para localizar a base de quem a pegou e recuperá-la. Esse recurso adiciona uma camada interessante de persistência e interatividade, que não se vê em outros jogos.
Web3 e o Futuro da Personalização
Um tópico que sempre gera discussão é a inclusão de componentes Web3. Em Reaper Actual Gamescom, a equipe afirma que ele será totalmente opcional. Ou seja, você pode jogar na Epic Games Store ou no Steam sem ter qualquer contato com essas tecnologias. Não haverá cruzamento de itens entre contas Steam e Web3, garantindo que a escolha do jogador seja respeitada.
Para quem decidir participar, o componente Web3 funcionará de forma similar ao Steam Community Market. Ele permitirá que os jogadores vendam itens diretamente uns aos outros. A equipe vê essa tecnologia como uma forma de fortalecer o mercado de conteúdo gerado pelo usuário (UGC), permitindo aos jogadores criarem skins de armas e operadores, além de alugar servidores moddáveis.
A justificativa para o uso do Web3 é focar em ativos baseados em utilidade, e não apenas em valor especulativo. Por exemplo, um jogador poderia investir horas para personalizar uma base de armazém com estações de criação e outros recursos, e depois vender essa base inteira, com toda a sua progressão, como um ativo NFT. Isso oferece um valor real e tangível para o esforço investido.
Essa abordagem é diferente de muitos jogos que usam NFTs apenas para especulação financeira. A intenção é que os itens tenham um valor funcional dentro do jogo, dando aos jogadores mais controle sobre seus bens virtuais e suas experiências. É uma forma de explorar a tecnologia de forma ética, sem vender vantagens que desequilibrem o jogo.
A equipe de desenvolvimento entende a desconfiança em relação ao Web3, mas enfatiza que o modelo em Reaper Actual Gamescom foi pensado para ser justo e opcional. O objetivo é criar um mundo imersivo e divertido para todos, independentemente da escolha sobre o Web3, focando em uma comunidade unificada e engajada.
Por fim, a ideia é que o mundo seja sempre dinâmico e que os jogadores possam se envolver em atividades que realmente importam, seja explorando, combatendo ou personalizando suas bases e operadores. A promessa é de um jogo que continue a evoluir, adicionando novos recursos e expandindo seu vasto mapa com o tempo, tornando cada aventura única e empolgante.