▲
- Recalls de power banks na China atingem marcas como Anker, Xiaomi e Romoss devido a problemas com baterias não conformes.
- Você deve ficar atento ao uso de power banks para evitar riscos de superaquecimento ou inchaço da bateria.
- Consumidores fora da China também precisam monitorar seus dispositivos para evitar acidentes e riscos à segurança.
Uma série de recalls de power banks na China foi anunciada, afetando marcas conhecidas como Anker, Baseus e Romoss. Essa medida drástica aconteceu devido a preocupações de segurança relacionadas às células de bateria da fornecedora Amprius, que perderam sua certificação 3C no país. Consumidores chineses foram orientados a interromper o uso dos dispositivos e devolvê-los imediatamente para evitar riscos. A situação levanta debates sobre a segurança dos acessórios tecnológicos.
Anker e os Recalls de Power Banks na China
A Anker, uma marca de destaque no cenário de acessórios tecnológicos, já havia passado por uma situação similar anteriormente. No começo deste ano, mais de um milhão de unidades de seu modelo PowerCore 10000 (A1263) foram recolhidas do mercado nos Estados Unidos, indicando um histórico de desafios relacionados à segurança de seus produtos.
Agora, a empresa se vê diante de um problema de proporções ainda maiores em seu mercado de origem. Em 20 de junho, a Anker divulgou um comunicado oficial, confirmando que sete de seus modelos de power banks foram alvo de recall no território chinês, ampliando a abrangência da operação.
Entre os dispositivos incluídos na lista de recolhimento, estão unidades amplamente reconhecidas pelos usuários por sua praticidade e funcionalidades. Destacam-se o Anker Magnetic Power Bank 10.000 mAh (A1642) e o Anker 335 Power Bank (A1647), produtos que são frequentemente utilizados no dia a dia para recarga de eletrônicos.
A Anker também incluiu nesta operação de recall os modelos Zolo Travel Power Bank (A1680 e A1681), conhecidos por sua praticidade para viagens e carregamento portátil. Completam a lista os modelos A1257, A1689 e A1652, ampliando o alcance da ação corretiva da empresa para diversos segmentos de consumidores.
Outras Marcas Envolvidas nos Recalls
A situação dos recalls não se restringe apenas à Anker, mas se espalha por outras empresas de tecnologia, indicando um problema mais amplo na cadeia de suprimentos. Relatórios apontam que diversas marcas chinesas de eletrônicos também comercializaram power banks equipados com as células da Amprius, agora consideradas não conformes.
Entre as companhias envolvidas, figuram nomes como Xiaomi, Baseus, Romoss e Aukey. A inclusão dessas marcas reforça a amplitude do problema e o quão disseminadas as células de bateria com certificação anulada estavam no mercado chinês.
A Ugreen, por exemplo, chegou a ser inicialmente mencionada na lista de fabricantes impactados por essa questão. Contudo, a empresa agiu rapidamente para esclarecer que seus produtos não utilizam as baterias sob suspeita. Assim, a Ugreen se distanciou do problema generalizado, assegurando a integridade de seus próprios itens.
A lista de modelos questionáveis abrange uma variedade de produtos populares, incluindo o power bank de 33 W da Xiaomi, que possui um cabo integrado, oferecendo maior conveniência. Também foram citados os modelos de carregamento sem fio da Romoss, como o PAC20PRO e o WMS10Q-491, amplamente utilizados.
Outros dispositivos sob análise incluem o power bank PB511 de 30 W da Ugreen, que apesar de citado, a empresa já se manifestou publicamente sobre o assunto. A unidade de 10.000 mAh e 20 W da Baseus também faz parte da apuração em curso. A confirmação final de todos os modelos afetados ainda está em andamento, indicando um cenário em evolução constante para o mercado.
Impacto para Consumidores Fora da China
Embora os recalls sejam oficialmente limitados ao mercado chinês, a abrangência da venda desses produtos é global. Muitos dos power banks com problemas são comercializados em outros países por meio de plataformas online e revendedores independentes, o que acende um alerta para consumidores internacionais.
Para os consumidores que adquiriram esses produtos fora da China, a situação é um pouco diferente em termos de garantia e suporte. Eles podem não ter direito a reembolsos ou substituições diretas, o que exige uma atenção redobrada à segurança e ao uso dos dispositivos.
É fundamental que os usuários internacionais que possuem um desses dispositivos monitorem-nos com frequência. A observação de qualquer comportamento fora do comum durante a utilização é um passo importante para evitar problemas maiores de segurança.
Sinais como superaquecimento durante o uso, inchaço visível da bateria ou um carregamento inconsistente indicam que o dispositivo pode estar comprometido e apresentar riscos. Nesses casos, a recomendação é parar de usar o power bank imediatamente, priorizando sempre a segurança pessoal.
Questões Regulatórias e Segurança dos Produtos
A onda de recalls gerou um intenso debate e muitas dúvidas sobre a maneira como as empresas verificam seus componentes e insumos. O rigor no cumprimento das regras de segurança é um ponto crucial para todo o segmento de power banks, que continua a crescer rapidamente.
A agência 3C da China, responsável por certificar a segurança de produtos eletrônicos, determinou que as células da Amprius não são mais seguras para uso comercial. Essa decisão implica que qualquer equipamento que utilize essas baterias automaticamente perde sua autorização de venda e circulação no país.
Esse movimento regulatório impõe uma nova e significativa pressão sobre fabricantes e órgãos fiscalizadores em todo o setor. A expectativa é que o controle de qualidade seja intensificado em todas as etapas da cadeia de suprimentos, desde a fabricação dos componentes até a distribuição final dos produtos.
Para os consumidores, essa situação serve como um lembrete importante: mesmo marcas conhecidas e aparentemente confiáveis podem ter produtos afetados por problemas inesperados de componentes. Estar atento e informado sobre os riscos se torna a melhor precaução em um mercado dinâmico.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Gizchina.com