Recu da UE na tributação digital afeta empresas como a Apple

A União Europeia recuou na proposta de taxa digital, mudando o ambiente fiscal para empresas como a Apple na Europa e focando em novos impostos.
Atualizado há 23 horas atrás
Recu da UE na tributação digital afeta empresas como a Apple
A União Europeia altera proposta de taxa digital, impactando empresas como a Apple. (Imagem/Reprodução: Macrumors)
Resumo da notícia
    • A Comissão Europeia recuou na implementação de uma taxa digital de serviços para grandes empresas de tecnologia, incluindo a Apple.
    • Essa mudança aponta para uma alteração na arrecadação fiscal na Europa, afetando gigantes digitais.
    • O afastamento da taxa digital traz novas fontes de receita, como impostos sobre produtos de tabaco e eletrônicos descartados.
    • Para empresas como a Apple, as mudanças regulatórias podem influenciar custos e estratégias de mercado na Europa.
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A Comissão Europeia parece ter recuado em seus planos para implementar uma significativa Taxa digital de serviços sobre grandes empresas de tecnologia, como a Apple. Essa mudança foi revelada em um documento preliminar que circulou internamente na Comissão na semana passada. A decisão impacta diretamente o cenário fiscal para gigantes digitais na Europa.

Mudança de Rota na Tributação Digital Europeia

Essa alteração nos planos da União Europeia foi confirmada em um rascunho de documento interno. Ele detalha as possíveis fontes de receita para o próximo orçamento de sete anos do bloco, que começa em 2028. É importante notar que a taxa digital de serviços, amplamente discutida, não está mais presente nesta lista de prioridades da Comissão.

A proposta de imposto estava sob análise até maio. Tinha como objetivo garantir que grandes empresas digitais contribuíssem de forma justa para a economia europeia. Companhias como a Apple, que enfrentam crescente escrutínio regulatório na Europa, eram alvos principais dessa contribuição fiscal.

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Essa medida, agora abandonada, buscava taxar empresas digitais com receita significativa de usuários europeus, mas que não tinham base física nos estados-membros. Isso indica uma mudança clara na abordagem da Comissão, como a notícia sobre a Comissão Europeia que recua e abandona a contribuição digital para grandes empresas ilustra.

O cenário de escrutínio regulatório para grandes empresas de tecnologia é complexo e não se limita apenas a impostos. Casos como o Caso Cambridge Analytica demonstram as diversas facetas da supervisão que essas companhias enfrentam. Além disso, desafios como as disputas de patentes OLED também impactam diretamente a cadeia de suprimentos.

Novas Fontes de Receita Propostas e Impacto Geopolítico

Em vez da taxa digital de serviços, a Comissão agora propõe três novas contribuições fiscais. A primeira é um imposto de consumo para toda a UE sobre produtos de tabaco. A segunda é um imposto sobre equipamentos elétricos e eletrônicos descartados, buscando mais sustentabilidade.

A terceira é uma contribuição corporativa para grandes empresas com faturamento anual na UE superior a €50 milhões. Essa taxa abrangeria companhias como a Apple, direcionando a arrecadação para corporações de grande porte. Para a implementação, será necessária a aprovação unânime de todos os 27 estados-membros da UE.

A escolha do momento para essa mudança é amplamente associada às negociações em andamento para um novo acordo comercial transatlântico entre a União Europeia e os Estados Unidos. Segundo a Politico, essa decisão da Comissão visa evitar prejudicar as negociações comerciais e assegurar termos mais favoráveis em um acordo futuro.

Essa flexibilidade da UE em suas políticas fiscais sinaliza um cenário de comércio global mais harmonioso. O resultado das próximas conversas comerciais com os Estados Unidos e as ações contínuas de aplicação do DMA continuarão a moldar o ambiente regulatório para empresas como a Apple na União Europeia, afetando, por exemplo, como uma decisão judicial pode elevar custos de produtos como o iPhone 17.

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Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.