Rede celular privativa como serviço: uma solução viável

Entenda como a rede celular privativa ‘as a service’ pode impulsionar seus projetos.
Atualizado há 11 horas
Redes celulares privativas

Outros destaques

Rede privativa móvel
Aumentar a força de vontade
RCS no iMessage
Aumentos de preços da T-Mobile
YouTube Premium Lite

Uma alternativa para mitigar a preocupação de algumas empresas com os custos de projetos de redes celulares privativas (RCPs) é adotar um modelo de negócios de venda como serviço. A Boldyn Networks, especialista na construção de projetos de RCPs e DAS, tem utilizado essa abordagem nos últimos seis meses. Mikko Uusitalo, CEO da empresa, participou de um painel sobre o tema no MWC25 (Mobile World Congress) em Barcelona.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

É complexo instalar uma rede celular privativa, e a Boldyn Networks busca simplificar isso com a venda como serviço. A empresa opera a RCP com o SLA (Service Level Agreement) que o cliente precisa, permitindo que o Capex economizado seja investido em outros casos de uso. Nesses modelos, os contratos precisam ter no mínimo três anos, e quanto maior o tempo de contrato, menor o preço mensal. A Boldyn já implementou 110 RCPs nos últimos seis anos, mas não divulgou quantas foram vendidas no modelo “as a service”.

Rui Yang, executiva da ZTE especializada em RCPs, concorda que a venda como serviço facilita novos projetos, dando flexibilidade para o cliente escolher as funcionalidades e o nível de qualidade (capacidade, latência, etc.) desejados na rede. Uma das maiores vantagens desse modelo é tirar do cliente o trabalho operacional, que demanda engenheiros especializados em telecomunicações.

Desafios na implementação de Redes celulares privativas

O CEO da Boldyn Networks acredita que a disponibilidade de espectro para redes privativas não é mais um problema em muitos mercados, apesar da falta de padronização global. Para ele, o maior desafio agora é explicar para os clientes as diferenças entre essa tecnologia e outras, como o Wi-Fi. “São tecnologias distintas, com benefícios diferentes”, afirmou Uusitalo.

Jennifer Didoni, da Vodafone, compartilha dessa visão. “Como toda nova tecnologia, houve um hype em torno de RCPs, mas agora está mais claro quais problemas elas resolvem. É irresponsável dizer que 5G resolve tudo. Temos que ser responsáveis em apontar para onde serve e para onde não serve”, defendeu. Ela explica que a tecnologia celular é recomendada em projetos de cobertura em espaços abertos ou fechados de grande extensão.

Leia também:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para vencer a resistência de algumas empresas em relação ao custo dos projetos de redes celulares privativas, uma estratégia promissora é a adoção de um modelo de negócios de venda como serviço. Este modelo permite que as empresas invistam em casos de uso, em vez de gastarem um Capex alto.

Modelo de venda como serviço para Redes celulares privativas

A Boldyn Networks tem adotado o modelo de venda como serviço nos últimos seis meses. Segundo o CEO da empresa, Mikko Uusitalo, esse modelo é uma forma de simplificar a instalação de uma rede celular privativa. A Boldyn opera a RCP com o SLA que o cliente necessita, permitindo que o Capex economizado seja investido em outros casos de uso. Os contratos nesse modelo precisam ter no mínimo três anos, e quanto maior o tempo de contrato, menor o preço mensal.

A executiva da ZTE, Rui Yang, concorda que a venda como serviço viabiliza novos projetos e dá flexibilidade ao cliente para escolher as funcionalidades e o nível de qualidade desejados na rede. Além disso, o modelo tira do cliente o trabalho operacional, que demanda engenheiros especializados em telecomunicações.

É crucial que os clientes compreendam as diferenças entre as redes celulares privativas e outras tecnologias, como o Wi-Fi. Cada tecnologia tem seus próprios benefícios e aplicações, e é importante escolher a mais adequada para cada caso. As redes celulares são especialmente recomendadas em projetos de cobertura em espaços abertos ou fechados de grande extensão.

Disponibilidade de espectro e desafios de comunicação

Mikko Uusitalo, CEO da Boldyn Networks, acredita que a disponibilidade de espectro para redes privativas não é mais um problema em muitos mercados. No entanto, ele ressalta que ainda falta padronização global. O maior desafio agora é explicar para os clientes as diferenças entre as redes celulares privativas e outras tecnologias, como o Wi-Fi. “São tecnologias diferentes, com benefícios distintos”, afirmou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Jennifer Didoni, da Vodafone, compartilha dessa visão. Ela acredita que é fundamental ser transparente sobre os problemas que as redes celulares privativas podem resolver e onde elas não são a solução ideal. “É irresponsável dizer que 5G resolve tudo. Temos que ser responsáveis em apontar para onde serve e para onde não serve”, defendeu.

Diante do cenário de crescente demanda por conectividade e soluções personalizadas, o modelo de venda como serviço surge como uma alternativa promissora para impulsionar a adoção de redes celulares privativas.

Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via Mobile Time

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.