Reino Unido reforça leis para proteger adultos vulneráveis na internet

Reino Unido intensifica leis para proteger adultos vulneráveis contra conteúdos de automutilação online.
Reino Unido reforça leis para proteger adultos vulneráveis na internet
(Imagem/Reprodução: Neowin)
Resumo da notícia
    • O Reino Unido planeja fortalecer suas leis de segurança online para proteger adultos vulneráveis contra conteúdos que incentivam a automutilação.
    • Você terá mais proteção contra conteúdos prejudiciais que podem afetar a saúde mental de adultos online.
    • As plataformas digitais terão a obrigação de remover rapidamente materiais que promovam automutilação, impactando a segurança digital da sociedade.
    • As novas regras exigem atitudes proativas das empresas de tecnologia para evitar danos antes que aconteçam.
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O Reino Unido está se preparando para intensificar suas leis de segurança online, com foco na proteção de adultos vulneráveis contra conteúdos que incentivam a automutilação. O governo anunciou a introdução de novas regras para fortalecer a Lei de Segurança Online, visando evitar que as pessoas sejam expostas a materiais de automutilação.

As proteções existentes da lei atual já abrangem crianças. Agora, a meta é estender essa proteção para adultos que lidam com problemas de saúde mental, reconhecendo que a vulnerabilidade online não tem idade. Essa medida é vista como uma ação urgente para combater conteúdos que podem causar danos severos e irreversíveis. Para mais detalhes, o governo divulgou a mudança oficialmente.

Com a mudança, qualquer tipo de material que estimule ou ajude a automutilação séria será classificado como uma infração prioritária. Isso significa que as plataformas terão que agir para proteger tanto crianças quanto adultos. A expectativa é que essas novas regulamentações de segurança online sejam detalhadas no outono e entrem em vigor 21 dias após a aprovação parlamentar.

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As novas regras exigirão que as empresas de tecnologia trabalhem ativamente para encontrar e remover conteúdos de automutilação. A ideia é usar tecnologias avançadas para identificar esses materiais antes que cheguem aos usuários. A secretária de Tecnologia, Liz Kendall, deixou claro que essas novas exigências são parte fundamental da Lei de Segurança Online e “não são uma opção, mas sim a lei”.

Novas Abordagens para a Proteção Digital

Essa mudança representa uma guinada importante: sair de uma postura reativa, onde as empresas apenas respondem a denúncias, para uma abordagem proativa, que impede o dano antes que ele aconteça. Isso força as plataformas a serem mais vigilantes e a investirem em sistemas que identifiquem e eliminem conteúdos prejudiciais rapidamente.

A iniciativa tem o apoio de organizações importantes. Julie Bentley, CEO da Samaritans, por exemplo, recebeu bem as novas medidas. Para ela, são um passo positivo para que as leis de segurança online ofereçam uma proteção ainda mais robusta para todas as idades, seja para crianças ou adultos.

A Samaritans, uma organização que oferece apoio emocional, destacou que, apesar de a internet poder ser uma fonte de suporte para quem enfrenta dificuldades, também pode levar a conteúdos de automutilação com consequências trágicas. O governo, portanto, busca responder aos impactos que esse tipo de material tem causado repetidamente, destruindo vidas e desestruturando famílias.

Para adultos, as novas diretrizes visam impedir que conteúdos online desencadeiem crises de saúde mental ou situações ainda piores. Essas regulamentações serão implementadas por meio de um Instrumento Estatutário (SI) e precisarão da aprovação de ambas as Casas do Parlamento. As regras entrarão em vigor 21 dias após a implementação, fortalecendo a segurança online para todos.

O Reforço das Leis de segurança online

O foco dessas atualizações legislativas se concentra em criar um ambiente digital mais seguro, onde a responsabilidade pela remoção de conteúdo prejudicial recaia sobre as próprias empresas de tecnologia. Isso inclui o uso de ferramentas sofisticadas para detecção e exclusão de materiais que incentivam a automutilação, atuando como uma barreira antes que cheguem ao público. A intenção é coibir a disseminação rápida e silenciosa desses conteúdos.

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A medida também reflete uma compreensão mais aprofundada da fragilidade de adultos que vivem com desafios de saúde mental, que podem ser particularmente suscetíveis a certos tipos de conteúdo online. Ao expandir o escopo da Lei de Segurança Online para além das crianças, o Reino Unido demonstra um compromisso com o bem-estar de toda a população que navega na internet.

As novas regulamentações representam um avanço significativo na maneira como o conteúdo online é gerenciado. Elas estabelecem um precedente para que as plataformas digitais assumam um papel mais ativo na proteção de seus usuários, em vez de apenas reagir a incidentes após eles ocorrerem. Este esforço colaborativo entre governo e empresas de tecnologia é essencial para a construção de um espaço digital mais humano e seguro.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

Via Neowin

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.