Um estudo recente revelou que o throughput de blockchain teórico é superestimado em cerca de 75,46% em comparação com o desempenho real. A pesquisa, liderada por Steven Pu, cofundador da blockchain Layer-1 Taraxa, utilizou dados da Chainspect para analisar a eficiência de custo de 22 blockchains, confrontando o custo real de operação de um nó validador com o throughput efetivo da mainnet. Os resultados apontam para uma discrepância significativa entre o que é prometido e o que é entregue.
O throughput de blockchain refere-se à quantidade de dados que podem ser processados em um determinado período, medido em transações por segundo (TPS). Ele é influenciado pelo tamanho do bloco e pelo tempo necessário para confirmar uma transação dentro desse bloco. A pesquisa de Pu destaca que os projetos frequentemente divulgam números de TPS que não correspondem ao desempenho em condições reais.
O estudo aponta que muitas vezes os projetos superestimam o throughput de blockchain teórico em cerca de 20 vezes. De acordo com o estudo, os números de TPS, comumente citados em materiais de marketing, excedem o que é alcançável em condições reais.
Apenas 4 das 22 blockchains analisadas atingiram uma proporção de TPS/custo de dois dígitos. Isso significa que a maioria das redes exige altos gastos para alcançar taxas de transação modestas. Muitos blockchains ficam aquém quando o custo real de operação de um nó é considerado, mostrando que o desempenho nem sempre é sinônimo de eficiência de custo.
Essa discrepância entre o throughput de blockchain teórico e o real representa um problema para desenvolvedores, investidores e usuários, que podem estar tomando decisões baseadas em números que só são atingíveis em ambientes de teste controlados. Steven Pu enfatiza que muitas redes exigem hardwares caros para atingir taxas de transação modestas, o que não é tecnicamente impressionante nem descentralizado.
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Pu defende que a indústria se concentre em dados verificáveis de redes em operação para direcionar a discussão para métricas de desempenho que impactem a usabilidade, a eficiência de custo e a adoção descentralizada. Ele destaca que o setor deveria focar em dados verificáveis de redes ativas. Isso permitiria uma mudança na direção de métricas de desempenho relevantes, que realmente afetam a usabilidade, a relação custo-benefício e a adesão descentralizada.
Abordagem pragmática para a transparência no throughput de blockchain
A pesquisa de Steven Pu é um chamado à ação, destacando que os projetos de blockchain têm se baseado em métricas de desempenho infladas, que falham em condições reais. Os relatórios de desempenho de blockchain frequentemente se baseiam em cenários idealizados com testnets privadas, hardware especializado e “premissas irrealistas” que inflacionam os números de TPS.
Segundo Pu, isso resulta em alegações de desempenho que parecem impressionantes no papel, mas não se sustentam na prática. A Taraxa sugere que a eficiência de custo e a observação do desempenho da mainnet se tornem um novo padrão para avaliar a escalabilidade do blockchain.
A abordagem de Pu inclui medir as transações por segundo (TPS) observadas na mainnet por dólar gasto em um nó validador (TPS/$), mudando o foco do throughput de blockchain teórico para a eficiência ajustada ao custo. Os números são obtidos dividindo o throughput da mainnet pelo custo mensal de um único nó validador.
Assim, desenvolvedores, investidores e usuários podem acessar dados que mostram a sustentabilidade e a escalabilidade da rede. Pu ressalta que investidores, desenvolvedores e usuários merecem transparência, mas os números de um laboratório significam pouco se não puderem ser replicados em condições reais.
A transparência é crucial para que a indústria foque em dados verificáveis de redes em operação. Isso permite direcionar a discussão para métricas de desempenho que impactam a usabilidade, a eficiência de custo e a adoção descentralizada. Ou seja, ajuda a garantir que as decisões sejam tomadas com base em informações factuais e relevantes.
- Adoção descentralizada
- Eficiência de custo
- Usabilidade
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Transparência e sustentabilidade na avaliação de redes Blockchain
Uma das maiores mudanças propostas pelo estudo é a necessidade de abandonar as métricas de desempenho infladas em favor de uma avaliação mais realista e pragmática. Isso envolve a análise do desempenho da mainnet, que reflete as condições reais de operação, em vez de cenários idealizados em testnets privadas. Esta mudança é essencial para garantir que os investidores, desenvolvedores e utilizadores tenham uma visão clara do potencial e das limitações de cada rede blockchain.
A mudança para a eficiência de custo como um padrão de avaliação é crucial. Medir o throughput de blockchain em relação ao custo de operação de um nó validador fornece uma métrica mais precisa da sustentabilidade da rede. Esta abordagem (TPS/$) permite uma comparação mais justa entre diferentes blockchains, destacando aquelas que oferecem o melhor equilíbrio entre desempenho e custo.
A divulgação de dados transparentes sobre o desempenho real das redes é fundamental para construir confiança na indústria. Ao fornecer informações detalhadas sobre a sustentabilidade e a escalabilidade das redes, os desenvolvedores, investidores e usuários podem tomar decisões mais informadas. Esta transparência também incentiva a inovação, à medida que os projetos competem para melhorar a sua eficiência e desempenho.
A transparência e a sustentabilidade devem ser os pilares da avaliação de redes blockchain. Ao adotar uma abordagem pragmática que se concentra no desempenho real e na eficiência de custo, a indústria pode promover um ecossistema mais confiável e sustentável. Isso não só beneficiará os participantes atuais, mas também atrairá mais investidores e utilizadores para o espaço blockchain.
O estudo oferece uma análise valiosa sobre as disparidades entre as promessas teóricas e a realidade prática no desempenho das blockchains. Ao destacar a necessidade de transparência e eficiência de custo, Steven Pu e a Taraxa estão a impulsionar uma mudança crucial na forma como as redes blockchain são avaliadas e desenvolvidas.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Cryptonews
