Remasterização de Onimusha 2: Um bom ponto de partida para novos jogadores?

Descubra se a remasterização de Onimusha 2 é ideal para quem quer começar na franquia.
Atualizado há 5 horas
Remasterização de Onimusha 2: Um bom ponto de partida para novos jogadores?
Onimusha 2 remasterizado é perfeito para novatos na franquia. (Imagem/Reprodução: Tecmundo)
Resumo da notícia
    • O remaster de Onimusha 2 chegou com melhorias gráficas e novas mecânicas.
    • Essa versão pode ser perfeita para novos jogadores e fãs relembrando a série.
    • Os jogadores poderão explorar novas interações e conteúdos adicionais.
    • O jogo será lançado em várias plataformas, ampliando seu público-alvo.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Chegou o Remaster de Onimusha 2! A Capcom está revivendo a franquia Onimusha com o lançamento de Way of The Sword, previsto para 2026. Para diminuir a ansiedade dos fãs, a empresa anunciou o relançamento de Samurai’s Destiny, um clássico do PlayStation 2, com gráficos melhorados e conteúdos extras. Será que essa remasterização é uma boa porta de entrada para novos jogadores e fãs da série? Vamos conferir as primeiras impressões!

Uma nova chance para Samurai’s Destiny

Onimusha 2: Samurai’s Destiny será lançado em 23 de maio, marcando o primeiro relançamento desde 2002. O jogo traz texturas em alta definição, novas dificuldades e conteúdo adicional. A história segue Jūbei Yagyū, um samurai em busca de vingança contra Nobunaga Oda, responsável pela destruição de sua vila.

Será que essa sequência funciona como um bom ponto de partida para quem nunca jogou Onimusha ou para fãs que estão voltando à franquia? O Voxel teve acesso antecipado ao título para PlayStation 4 e compartilha as primeiras impressões, com foco nos aspectos técnicos e de desempenho desta versão remasterizada.

Uma volta às origens da franquia

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para quem não conhece a série, vale a pena saber que Onimusha mistura elementos de Resident Evil e Devil May Cry. A saga, que ficou um tempo “engavetada” desde 2006, com o lançamento de Dawn of Dreams, teve um número de vendas abaixo do esperado.

Para começar a entender a história, o ideal é começar pelo primeiro jogo, Onimusha Warlords, lançado originalmente em 2001 e remasterizado em 2019. A trama acompanha Samanosuke Akechi, um samurai que precisa salvar uma princesa de forças demoníacas.

Leia também:

O protótipo de Onimusha quase foi um Resident Evil

Inicialmente, Onimusha Warlords foi pensado como um Resident Evil no Japão Feudal, chegando a ser chamado de “Sengoku Biohazard”. O jogo levaria os jogadores a uma mansão cheia de armadilhas, com foco em combates de espada e técnicas ninjas contra monstros. A ideia foi deixada de lado, mas acabou ganhando uma nova chance com sua própria identidade.

Algumas características de design foram mantidas de Resident Evil. Em Onimusha Warlords, os jogadores exploram um castelo assombrado, com cenários pré-renderizados e ângulos de câmera fixos, além dos “controles-tanque”. O folclore japonês também é usado na narrativa, com figuras históricas e demônios representados pela arte tradicional.

Devil May Cry também tem uma história parecida, já que nasceu de uma versão descartada de Resident Evil 4, mas com um castelo europeu e fantasmas. Essa versão traria Leon S. Kennedy, enfrentando inimigos com mutações quase sobrenaturais, incluindo o “Homem Gancho”.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Enquanto Onimusha se inspirou em Resident Evil para criar seus cenários e jogabilidade de terror de sobrevivência, suas mecânicas de combate e direção de arte influenciaram Devil May Cry. Essa ligação íntima entre os três jogos fez com que apenas dois deles se tornassem populares no ocidente, talvez por terem temas mais hollywoodianos.

Onimusha Warlords: um clássico que conquistou os fãs

A jogabilidade e a estética de Onimusha Warlords conquistaram muitos jogadores. Na versão remasterizada, o combate é fluido e permite que o jogador desenvolva suas próprias técnicas. Como nos jogos antigos, há técnicas secretas que exigem combinações de botões e são descobertas por repetição e sorte, muitas vezes compartilhadas com amigos. Um exemplo é o contra-ataque “Issen”, que elimina inimigos com um só golpe.

A apresentação de Warlords é sombria, com uma trilha sonora opressiva e cenários devastados. Apesar do combate, os inimigos e a falta de itens fazem com que o jogador gerencie seus recursos com cuidado. A progressão envolve buscar itens e chaves em áreas distantes, voltando para usá-los e avançar.

A trama é igualmente sombria, com conspirações, figuras históricas e vidas inocentes em risco. A história é contada em documentos espalhados pelos cenários e em diálogos bem dublados, criando um senso de urgência que complementa a jogabilidade.

Apesar de tudo isso, nem tudo é perfeito. Mesmo na versão remasterizada, Onimusha Warlords não tem legendas em português brasileiro e pode parecer datado para alguns, devido à decisão da Capcom de preservar a obra original.

Outro ponto que pode incomodar é a falta de salvamentos automáticos e a impossibilidade de pular cenas. Uma seção com três quebra-cabeças, onde dois deles causam morte instantânea, pode irritar os jogadores mais modernos.

Se você é fã dos jogos clássicos da Capcom ou quer conhecer a franquia, Onimusha Warlords é um ótimo ponto de partida. No entanto, o jogo exige um pouco mais de paciência do que o normal, mas ainda vale a pena.

Onimusha 2: autenticidade e acerto

Depois de terminar Warlords, a campanha de Onimusha 2: Samurai’s Destiny traz melhorias em quase todos os aspectos. Os gráficos são melhores, a jogabilidade é expandida e a trama é maior. O sistema de presentes permite interagir com quatro personagens secundários, alterando a narrativa e aumentando a rejogabilidade, com mais de dez horas de jogo.

A história de Samurai’s Destiny se passa após os eventos de Warlords e apresenta um novo protagonista, Jūbei Yagyū. Ele deve reunir cinco orbes para derrotar Nobunaga Oda, que está mais forte e ameaça a nação. Apesar dos riscos, o tom dos eventos é mais leve, com toques de fantasia e humor. Onimusha 2 foca mais na ação e na aventura.

Essa mudança fez com que a sequência se afastasse do clima sombrio de Warlords e de Resident Evil. Há mais fases diurnas e um clima de anime, com personagens secundários e interações cômicas. Essa autenticidade pode ser uma aposta arriscada para os fãs do terror, mas garante uma experiência diferente.

Na jogabilidade, Samurai’s Destiny permite que os jogadores interajam com NPCs em uma cidade, que serve como base entre as missões, com lojas, pontos de salvamento e diálogos opcionais.

Vale a pena experimentar o Remaster de Onimusha 2?

A remasterização de Onimusha 2 se destaca pelo cuidado em preservar a obra original com novas tecnologias. As texturas e modelos são melhores, com efeitos de iluminação e ambientação mais trabalhados. A jogabilidade recebeu melhorias na movimentação e troca de armas, além de uma nova dificuldade. A versão também traz legendas em português brasileiro e um sistema de autossalvamento.

Essas mudanças resolvem quase todos os problemas de Warlords, tornando a nova versão de Samurai’s Destiny a melhor maneira de começar a franquia para quem está interessado em Onimusha Way of the Sword.

Se você ficou interessado, Onimusha 2: Samurai’s Destiny Remastered será lançado em 23 de maio de 2025 para PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch e PC (via Steam).

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.