Resgatadores de animais enfrentam maior risco de problemas de saúde mental

Estudos revelam que cuidadores de animais abandonados têm maior chance de desenvolver problemas de saúde mental. Saiba como isso afeta a sociedade.
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Resgatadores de animais enfrentam maior risco de problemas de saúde mental
Cuidar de animais abandonados pode impactar a saúde mental dos voluntários. (Imagem/Reprodução: Super)
Resumo da notícia
    • Pessoas que resgatam animais abandonados ou maltratados têm maior risco de desenvolver problemas de saúde mental.
    • Alertar sobre a importância de apoiar emocionalmente os cuidadores de animais para evitar esgotamento.
    • O impacto na saúde mental dos resgatadores pode reduzir a eficácia dos trabalhos de proteção animal.
    • A falta de políticas públicas de apoio psicológico agrava o problema e desestimula novos voluntários.
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Resgatar animais abandonados ou maltratados é um ato nobre, mas pode trazer desafios emocionais. Estudos mostram que pessoas envolvidas nesses resgates têm um risco maior de desenvolver problemas de saúde mental. Discutir o tema e oferecer apoio a esses cuidadores é essencial para que continuem seu trabalho sem comprometer o próprio bem-estar.

A Realidade do Resgate Animal

A campanha “Abril Laranja” busca conscientizar sobre os maus-tratos aos animais, e nos faz pensar no bem-estar de quem se dedica a essa causa. Um exemplo disso é o Grupo Fauna de Proteção aos Animais, que atuou no caso do cão Tokinho, que recebeu indenização após ser agredido.

Enfrentar a crueldade e conviver com o abandono é emocionalmente difícil. Voluntários e profissionais se dedicam ao resgate com os recursos que têm, mas sentem que sempre há mais animais precisando de ajuda. É um trabalho solitário, cansativo e nem sempre reconhecido.

Impacto na Saúde Mental de Pessoas

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Estudos recentes mostram que quem cuida de animais abandonados ou maltratados tem mais chances de desenvolver problemas de saúde mental. Apesar disso, o apoio psicológico a essas pessoas ainda é raro. É fundamental discutir o tema e criar políticas públicas que apoiem emocionalmente esses cuidadores, para que não precisem sacrificar sua própria saúde mental.

No Brasil, mais de 30 milhões de animais vivem abandonados. Muitas pessoas e cerca de 400 organizações de resgate animal lutam para mudar essa realidade. Além disso, há muitos voluntários e grupos informais que atuam diariamente, muitas vezes sem reconhecimento ou apoio institucional.

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O trabalho dessa rede de resgate é importante para os animais e para a sociedade, pois pode ter um impacto positivo na saúde pública. Animais de rua estão mais expostos a doenças, fome e maus-tratos, o que afeta seu bem-estar e o da comunidade. Ao resgatá-los, é possível oferecer cuidados veterinários e promover adoções responsáveis, reduzindo vulnerabilidades e promovendo uma convivência mais segura e saudável.

O Esgotamento Emocional no Resgate Animal

Poucas pesquisas no Brasil investigam as necessidades psicológicas de quem resgata animais. Estudos com ativistas e profissionais da área mostram um risco maior de “fadiga por compaixão”, um esgotamento emocional causado pelo trabalho de cuidado.

A exposição constante ao sofrimento animal, combinada com a falta de recursos e apoio, pode levar a um desgaste emocional significativo, resultando em depressão e estresse. Alguns fatores que podem piorar a situação são a falta de reconhecimento, expectativas irreais, pressão para salvar todos os animais e falta de apoio emocional. Cuidar da saúde mental de ativistas e voluntários pode evitar o burnout e a fadiga da compaixão.

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Para enfrentar essa realidade, é importante dar mais atenção a essas pessoas, como por exemplo, o CEO da Qlik destaca desafios das empresas na implementação de IA, que pode ajudar e dar mais apoio nessa causa. Algumas ações importantes são:

  • Pesquisas específicas: É preciso mais estudos para entender as necessidades específicas dessa população e oferecer apoio efetivo.
  • Espaços de escuta e apoio: Grupos de apoio podem oferecer suporte psicológico e ajudar a lidar com o estresse do trabalho.
  • Maior reconhecimento institucional: A falta de reconhecimento e de recursos adequados aumenta o risco de problemas psicológicos. É importante oferecer apoio institucional por meio de políticas públicas que ofereçam suporte psicológico e recursos.

A Saúde Única e o Cuidado Integrado

O abandono de animais é um problema ético, de saúde pública e de bem-estar coletivo. A abordagem One Health (Saúde Única) reconhece a ligação entre a saúde humana, animal e o ambiente. Quem resgata e cuida de animais abandonados ajuda a restaurar esse equilíbrio, mitigando o sofrimento animal e reduzindo riscos relacionados ao abandono e à superpopulação.

Além da sensibilidade social, é importante discutir o tema para criar políticas de suporte a essas pessoas. Tais iniciativas são essenciais para garantir a continuidade dos resgates e para que esses cuidadores recebam o cuidado e o reconhecimento que merecem, gerando impactos positivos na saúde pública e no bem-estar de todos. A Apple apresenta novos recursos de acessibilidade para Mac e iPhone, que pode ajudar muito quem precisa de apoio nessa área.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via Super.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.