Resultados da primeira fase e o trilema do avanço do Drex

Entenda como os resultados iniciais reafirmam o trilema para o avanço do Drex.
Atualizado há 2 minutos
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O Banco Central (BC) divulgou os resultados da primeira fase de testes do Drex (Real Digital) nesta sexta-feira, 28. O relatório de 73 páginas aponta a necessidade de um grande esforço para que a plataforma sirva como infraestrutura de serviço, principalmente devido às limitações observadas no trilema. Questões como a falta de controle nos tokens, limitações de programabilidade e a garantia de privacidade são alguns dos pontos a serem trabalhados.

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O regulador prepara uma série de demandas para a **Drex segunda fase**, com o objetivo de avaliar privacidade, escalabilidade, governança, integração, infraestrutura e segurança, além de atrair mais casos de uso. A segunda fase, iniciada em setembro de 2024, está em curso com 13 serviços financeiros e 16 participantes.

Resultados da Primeira Fase do Drex

A primeira fase de testes do então Real Digital começou em maio de 2023 com 14 participantes. Três meses depois, o Real Digital mudou de nome para Drex. No início, o BC testou três modelos focados em descentralização, privacidade e programabilidade: transações para Drex no atacado, Drex no varejo e de título público federal tokenizado.

Ao final dos testes, foram contabilizadas 420 operações de emissão, 450 operações de transação e 130 queimas (conversão em crédito correspondente) no atacado. No varejo, foram 1,9 mil emissões, 1,6 mil transferências interbancárias e 1,7 mil queimas. Nos títulos, foram 1,2 mil operações liquidadas, com 862 de compra e venda com clientes.

A rede DLT (registro distribuído) do Drex foi constituída com 26 nós interligados à Rede do Sistema Financeiro Nacional (RSFN), exigindo uma banda mínima de 6 Mbps em tecnologia MPLS. Ferramentas como Ethereum Benchmark e o Hyperledger Caliper foram utilizadas para gerar carga de transações.

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Desafios e Próximos Passos

O relatório do Banco Central destaca que a falta de controle nos tokens pelas autoridades com a descentralização é um ponto crítico. A necessidade de equilibrar a descentralização com a supervisão regulatória é um desafio complexo que precisa ser abordado para garantir a segurança e a conformidade do sistema.

As limitações de programabilidade também representam um obstáculo. Para que o Drex possa ser amplamente utilizado, é essencial que ele ofereça flexibilidade e capacidade de adaptação a diferentes casos de uso, permitindo a criação de contratos inteligentes e outras aplicações inovadoras.

Garantir a privacidade é outro requisito fundamental. O relatório enfatiza a importância de desenvolver tecnologias que protejam as informações dos usuários, ao mesmo tempo em que permitam o cumprimento das obrigações regulatórias e a prevenção de atividades ilícitas.

O BC busca atrair mais casos de uso para o Drex. Ao envolver os participantes na sugestão de casos de uso, o objetivo é identificar necessidades específicas e oportunidades de inovação que possam orientar o desenvolvimento contínuo da plataforma, tornando-a mais alinhada com as demandas reais do mercado e da sociedade. Afinal, o Drex tem potencial para impactar diversas áreas, desde pagamentos e transferências até a tokenização de ativos e a criação de novos modelos de negócio. Se você está pensando em trocar de celular, não deixe de conferir as características que precisam ser discutidas antes da próxima compra.

O Futuro do Drex

A colaboração entre reguladores, desenvolvedores, academia e participantes do mercado é essencial para superar as barreiras atuais. O Banco Central espera que, através de um esforço conjunto, seja possível adaptar e evoluir as tecnologias para que atendam plenamente às exigências de um sistema financeiro moderno e eficiente.

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A nova fase de avaliações permitirá explorar casos de uso mais amplos, abordando as preocupações com privacidade e envolvendo os participantes na busca por soluções inovadoras. O Drex tem um longo caminho a percorrer, mas o Banco Central está confiante de que, com o apoio de todos os envolvidos, será possível construir uma plataforma robusta, segura e eficiente para o futuro do sistema financeiro brasileiro.

O desenvolvimento contínuo e a adaptação às necessidades do mercado são cruciais para o sucesso do Drex. O Banco Central está comprometido em promover um ambiente de inovação e experimentação, incentivando a participação de diversos players e buscando soluções que atendam às demandas da sociedade. E para aqueles que gostam de jogos, o novo anime de ficção científica do criador de Cowboy Bebop pode ser uma ótima opção.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.