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A Riot Games, famosa por produções como Arcane e o grupo virtual K/DA, virou alvo de críticas após divulgar um trailer gerado por inteligência artificial para comemorar os três anos de League of Legends: Wild Rift. O vídeo, publicado inicialmente no Weibo, rede social chinesa, rapidamente virou piada na internet e foi removido devido à repercussão negativa. Essa situação reacende debates sobre o uso de IA na indústria de jogos e animações.
Erros e dúvidas na uso da IA em Wild Rift
O trailer exibia personagens como Ezreal, Jinx, Yasuo, Seraphine e Aurora em uma performance de show pop, com visual e movimentos claramente gerados por IA generativa. Entre os problemas mais notáveis estavam erros grotescos de ortografia, como “3nd aniversary”, além de objetos no fundo que pareciam derreter, como holofotes flutuantes e acessórios mal colocados. Modelos dos personagens apresentaram membros faltando, tatuagens incoerentes e acessórios desaparecendo de uma cena para outra.
A sincronização de áudio foi outro ponto crítico: vozes e músicas não estavam alinhadas, o que é bastante perceptível em produções musicais. Textos em camisetas, mensagens ao fundo e elementos visuais sem sentido só aumentaram a sensação de improviso, levantando suspeitas de que a produção foi feita de forma apressada utilizando IA.
Críticas e respostas da Riot
Com a crescente onda de críticas nas redes sociais e em fóruns como Reddit, a Riot se pronunciou por meio de um post no X (antigo Twitter). O produtor executivo de Wild Rift, David Xu, admitiu que o vídeo “não atingiu o padrão esperado” e afirmou que a empresa “pode — e vai — fazer melhor”. Segundo ele, o conteúdo foi criado por terceiros e divulgado sem a devida curadoria, o que gerou desconforto entre os fãs, especialmente considerando o histórico da Riot em animações de alta qualidade.
A produtora responsável pelo vídeo foi a Outliers, conhecida por produções envolvendo inteligência artificial que também geraram dúvidas em outros projetos. Além disso, muitos usuários compararam o trailer a uma “cópia derretida” do estilo visual do filme Guerreiras do K-Pop, lançado pela Netflix e que influencia bastante o visual e musical das referências que apareceram no vídeo.
A comunidade e o temor pelo uso de IA em Wild Rift
A insatisfação dos fãs tem um motivo claro: a Riot sempre foi um exemplo de excelência visual em games, com animações premiadas e orçamentos milionários. A produção de Arcane, por exemplo, teve um investimento estimado em cerca de US$ 250 milhões, uma cifra que mostra o compromisso com qualidade.
A substituição de artistas humanos por modelos de IA em uma produção oficial soa contraditória para uma marca que sempre buscou o alto padrão visual. Muitos também receiam que a Riot esteja testando terreno para uma adoção mais ampla da tecnologia de IA, mesmo que isso comprometa a criatividade e a originalidade. Ainda não há confirmações, mas o movimento gera apreensão.
Ao mesmo tempo, a controvérsia reacende o debate sobre a evolução das capacidades da IA em áreas criativas. Para quem acompanha a indústria, essa questão fica ainda mais relevante diante do uso de IA em outras áreas de produção, como vídeos e animações.
IA em Wild Rift: um passo de risco
A situação evidencia um retrocesso percebido na utilização de inteligência artificial no setor de entretenimento e jogos. A Riot, que sempre foi referência por seu padrão visual, coloca em xeque sua própria reputação ao lançar um trailer questionável. Modelos criados por IA, como os usados nesse trailer, ainda têm dificuldades com detalhes complexos ou movimentos naturais, como demonstrado na produção recente.
No cenário mais amplo, a busca por inovação com IA preocupa muitos profissionais que defendem a criatividade humana e a qualidade técnica. Ainda assim, empresas de tecnologia continuam explorando essa fronteira, como mostra o lançamento de GPT-5, uma inteligência artificial que promete gerar softwares de forma mais segura e eficiente.
A controvérsia gerada pelo trailer de IA em Wild Rift reforça a necessidade de transparência e responsabilidade ao usar essas tecnologias. O impacto dessa decisão da Riot ainda será avaliado pelos fãs e especialistas, que aguardam uma postura mais conservadora ou uma melhora significativa.
Este conteúdo foi auxiliado por inteligência artificial, mas escrito e revisado por um humano.
