Robô humanoide da Figure demonstra nova habilidade e consegue dobrar roupas

Descubra o avanço da robótica com o robô humanoide da Figure, que agora dobra roupas com precisão graças à IA Helix. Um passo para automação doméstica.
Atualizado há 2 dias atrás
Robô humanoide da Figure demonstra nova habilidade e consegue dobrar roupas
(Imagem/Reprodução: Tecmundo)
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A empresa norte-americana de robótica Figure mostrou, na última terça-feira (12), uma evolução do seu robô humanoide treinado com o modelo de inteligência artificial Helix. Nesse novo estágio, a máquina consegue, após receber instruções simples, dobrar roupas com cuidado e precisão. Essa demonstração reforça as possibilidades de robôs mais adaptados às tarefas domésticas, impulsionadas por tecnologias de percepção, compreensão de linguagem e controle.

Robô humanoide dobrando roupas: avanços na percepção e na manipulação

A demonstração do robô humanoide dobrando roupas foi divulgada em vídeo no YouTube, onde o robô consegue pegar toalhas e dobrá-las, mesmo com as peças mudando de forma constantemente. Segundo a Figure, essa capacidade representa um grande desafio, pois toalhas têm formas fluidas, são propensas a enroscar e não possuem uma geometria fixa que a máquina possa memorizar facilmente.

Mesmo assim, a máquina, alimentada pela IA Helix, se aproxima da pilha de toalhas, pega uma peça por vez e a manuseia com precisão. Em alguns momentos, o robô faz ajustes na dobra antes de seguir, indicando que seus movimentos ainda não são perfeitos, mas que já consegue superar obstáculos complexos. A capacidade de manipular tecidos de forma tão delicada mostra o progresso no controle dos dedos e na visão artificial, que são essenciais para tarefas domésticas.

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Durante a demonstração, o robô segue a instrução “dobre a toalha”, visualizando a pilha por meio de suas câmeras, processando o pedido e iniciando movimentos coordenados. Segundo a empresa, a precisão do controle é vital, pois um deslize pode fazer a peça cair ou se amontoar, dificultando o resultado final. O impacto dessa tecnologia é que ela pode evoluir para ajudar no arranjo de roupas ou na organização geral.

Dobrando toalhas com delicadeza e eficiência

O ato de dobrafazer parece simples para humanos, mas para os robôs é uma tarefa bastante desafiadora. Como destaca a Figure, toalhas em constante movimento, que tendem a enrolar ou perder forma, representam obstáculos complexos para a manipulação automatizada. A IA Helix, por usar visão e controle refinado, consegue ajustar seus movimentos em tempo real para garantir a qualidade da dobra.

A máquina consegue alisar o tecido, dobrá-lo de modo quase elegante e, em seguida, guardar as toalhas no cesto, formando uma pilha organizada. Ainda que alguns ajustes sejam necessários, o robô demonstra uma precisão cada vez maior na tarefa, aproximando-se do trabalho humano. Essa tecnologia vem evoluindo rapidamente graças ao método de aprendizagem por reforço, utilizado para treinar comportamentos específicos.

A capacidade de manipular tecidos de forma tão cuidadosa explica por que muitos estudos consideram essa aplicação importante para robôs em tarefas domésticas, que exigem sensibilidade e coordenação. Ainda não se sabe se essa tecnologia poderá ser comercializada em larga escala, mas os resultados já mostram um avanço significativo na automação de tarefas difíceis.

Controle preciso na manipulação de tecidos

De acordo com a empresa, o segredo para o sucesso no robô humanoide dobrando roupas está na combinação de visão artificial avançada e controle dos dedos. Para que o robô seja eficiente, é necessário traçar bordas, apertar cantos e se adaptar às variações de cada tecido em tempo real. Isso exige uma coordenação fina, que ainda é um desafio para as máquinas.

Seja ajustando movimentos ou fazendo pequenos recuos, o sistema consegue lidar com as peculiaridades de cada peça, o que reforça seu potencial na automação doméstica. A IA Helix permite que o robô aprenda diferentes comportamentos a partir de novos dados, em uma rede neural de ponta a ponta. Assim, o mesmo modelo começa a realizar tarefas mais complexas, como arrumar a casa ou preparar refeições.

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A empresa já está testando o robô em ambientes reais além do laboratório, apontando para possíveis aplicações futuras, incluindo a transformação em um assistente doméstico mais completo. A capacidade de dobrar as roupas com cuidado é apenas o primeiro passo de uma série de tarefas que poderão ser automatizadas de forma eficiente e segura.

Mais habilidades a caminho na tecnologia de IA Helix

O modelo Helix, que controla a parte superior do corpo do robô, consegue mover tronco, pulsos, cabeça e dedos de forma contínua. Essa abordagem de Visão-Linguagem-Ação (VLA) oferece uma interação mais sofisticada com o ambiente, elevando o nível de automação e precisão. Para treinar o sistema, basta inserir novos dados, que a rede neural integra, aprendendo novos comportamentos de forma rápida e eficiente.

A previsão é que o progresso na manipulação de tecidos e no controle de movimentos finos torne possível a criação de robôs domésticos capazes de realizarem tarefas como dobrar roupas, guardar objetos ou até preparar refeições, além de atividades mais simples, como ordenar a bagunça. Essa evolução ocorre à medida que a tecnologia de visão artificial continua aprimorando sua capacidade de reconhecimento de objetos e movimento.

Em breve, esse tipo de tecnologia poderá estar disponível em assistentes pessoais mais avançados, auxiliando em tarefas que antes dependiam apenas de humanos. Para quem pensa na automação do dia a dia, essa tendência promete mudanças significativas, com robôs cada vez mais treinados para tarefas complexas, além de simples atividades de rotina.

Via TecMundo

<– Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.