Robô humanoide russo AIDOL cai durante apresentação ao vivo na Rússia

Durante demonstração ao vivo, robô russo AIDOL cai no palco, mostrando os desafios da robótica com IA na Rússia.
Atualizado há 3 horas
Robô humanoide russo AIDOL cai durante apresentação ao vivo na Rússia
(Imagem/Reprodução: Tecmundo)
Resumo da notícia
    • O robô humanoide russo AIDOL perdeu o equilíbrio e caiu durante sua apresentação ao vivo, despertando atenção internacional.
    • Você pode acompanhar os avanços e desafios da IA aplicada à robótica, evidenciados pelo desempenho do AIDOL.
    • O incidente demonstra as dificuldades no desenvolvimento e calibração de robôs humanoides com tecnologia russa.
    • O episódio impulsiona reflexões sobre a evolução futura da robótica e o papel do mercado global, especialmente chinês, nessa área.
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Um robô humanoide russo criado para testar recursos de inteligência artificial (IA) apresentou uma falha durante sua estreia ao vivo, deixando muitos impressionados. A performance, que deveria mostrar avanços na tecnologia nacional, terminou com o robô perdendo o equilíbrio e caindo no palco, gerando destaque e reflexões sobre os desafios do setor de robôs humanoides.

O incidente durante a apresentação do robô humanoide russo

Durante uma demonstração ao vivo, na segunda-feira (10), o robô chamado AIDOL, que é o primeiro modelo produzido na Rússia com recursos de IA, mostrou dificuldades na locomoção. Após acenar para o público, tentou caminhar, mas ao pender para o lado, perdeu o equilíbrio e caiu no chão. A cena foi registrada em vídeo e gerou atenção internacional. Veja abaixo o momento da queda: Assista ao vídeo desta queda.

Segundo o The New York Times, que esteve presente na ocasião, a reação inicial do público foi de silêncio, mas logo veio o apoio por meio de aplausos. Os presentes relataram que a situação ocorreu com a trilha sonora de Rocky — Um Lutador tocando ao fundo, criando um cenário inusitado e até um pouco constrangedor. O responsável pela demonstração tentou cobrir o robô com um tecido preto, enquanto ele era levado para fora do palco, o que demorou alguns segundos.

Reação da equipe e o que disseram os responsáveis

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Vladimir Vitukhin, CEO da fabricante, comentou o incidente de forma otimista, dizendo que o episódio faz parte do processo de aprendizado. “Isso é aprendizado em tempo real, quando um erro bom se transforma em conhecimento, e um erro ruim vira uma experiência”. Ele explicou que a queda ocorreu por problemas na calibração e reforçou que o robô ainda está em fase de testes, com a locomoção tendo recebido menor investimento até o momento.

Vitukhin destacou que o modelo AIDOL possui uma construção com mais de 70% de insumos e tecnologias russas, reforçando o esforço de desenvolver tecnologia própria no setor de robótica. A expectativa diante de robôs humanoides é de que, mesmo com esse tropeço, o avanço continue e novos modelos melhorem a estabilidade e a autonomia. O mercado de robôs desse tipo, embora ainda pequeno no Brasil, é uma área que cresce em mercados como o chinês, onde empresas já comercializam modelos altamente avançados.

O desenvolvimento de robôs humanoides na China e outras tecnologias

A China lidera o setor com projetos de robôs que aprendem a saltar, fazer parkour e reproduzir movimentos humanos com realismo impressionante. Marcas como a AgiBot e a Unitree produzem modelos cada vez mais flexíveis e realistas, facilitando seu uso em tarefas domésticas, industriais e comerciais. Tais robôs podem ajudar em tarefas como assistência, recepção, transporte de objetos e até mesmo atividades mais complexas no futuro.

Apesar do alto custo, o mercado de robôs humanoides é atualmente de luxo. Por exemplo, o robô G1 Unitree consegue custar a partir de US$ 16 mil, ou cerca de R$ 87 mil, valores que podem subir bastante com personalizações. Empresas como a Tesla também têm projetos interessantes, como o robô Optimus, prometendo tarefas mais avançadas, incluindo funções cirúrgicas no futuro, embora ainda estejam em fase de testes.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.