Romance erótico viral do TikTok chega à Netflix

Filme que viralizou no TikTok chega à Netflix; saiba se o romance erótico entrega o que promete ou é apenas entretenimento descartável.
Atualizado há 10 horas
Romance erótico viral do TikTok chega à Netflix
Romance erótico viral do TikTok: vale a pena ou é só mais um entretenimento passageiro?. (Imagem/Reprodução: Revistabula)
Resumo da notícia
    • O filme “Má Influência”, que viralizou no TikTok, está agora disponível na Netflix.
    • Você pode decidir se o filme, que mistura romance erótico e clichês adolescentes, merece seu tempo.
    • A produção pode influenciar a demanda por conteúdo similar, reforçando tendências de consumo rápido.
    • O filme levanta questões sobre a superficialidade e a glamourização de relacionamentos tóxicos.
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Prepare a pipoca! O filme “Má Influência”, que bombou no TikTok, acaba de chegar à Netflix e promete dar o que falar. Mas será que a produção entrega tudo o que promete ou é só mais um romance erótico superficial turbinado pelo algoritmo? Vamos mergulhar nessa análise para descobrir se vale a pena dar o play.

A fórmula TikTok no cinema

O filme, dirigido por Chloe Wallace, parece ter sido criado sob medida para viralizar. A trama segue a linha de um fanfic adolescente: Eros, um ex-presidiário com um passado complicado, vira guarda-costas de Reese, a filha de um milionário. O que poderia render discussões interessantes sobre reinserção social ou ética acaba se perdendo em um romance que busca apenas o fetiche do proibido.

A pegada do filme é bem a cara do que a gente vê no TikTok: tudo rápido, previsível e sem muitas camadas. Parece que a ideia é fisgar o espectador com microafetos prontos para consumo imediato, sem espaço para reflexão. Se você curte esse estilo, pode ser que “Má Influência” te agrade.

O problema da superficialidade

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O grande problema aqui não é nem a história ser simples, mas sim a forma como ela é contada. O filme parece pegar carona em tendências passageiras, sem se aprofundar em nada. A tensão entre o guarda-costas e a protegida não tem nuances, é só o clichê do proibido com uma estética soft porn.

A escolha de atores adultos para viverem adolescentes também levanta algumas questões. Será que é só uma decisão técnica ou uma forma de apelar para o fetiche da transgressão? A falta de um subtexto mais elaborado mostra que “Má Influência” não quer questionar nada, só gerar engajamento.

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Filmes e séries como “Elite” e “Euphoria” já exploraram o erotismo juvenil em ambientes de violência e crise existencial. Mas, ao contrário dessas produções, “Má Influência” não se preocupa em criar camadas sociológicas ou dilemas morais. A toxicidade nos relacionamentos é glamourizada, a diferença de idade é romantizada e o erotismo se dilui em filtros do Instagram. Se você busca algo mais profundo, talvez seja melhor procurar outra opção.

A estética do consumo rápido

Em “Má Influência”, o adolescente não é um personagem, é um produto. A história não tem reviravoltas, só cenas “clipsáveis” pensadas para viralizar. O filme vira um catálogo de momentos prontos para circular nas redes sociais, sem muita conexão entre eles.

A direção de Chloe Wallace parece estar mais focada em criar imagens bonitas do que em explorar os conflitos dos personagens. O resultado é uma sequência de cenas visualmente atraentes, mas emocionalmente vazias e sem impacto dramático. É como se cada cena fosse feita para um print, e não para emocionar.

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Atuações e representações

Alberto Olmo e Elea Rochera, os protagonistas, não parecem estar atuando de verdade. Suas performances são mais como um desfile de poses do que uma representação de emoções. Até mesmo Enrique Arce, conhecido por papéis marcantes em produções como “La Casa de Papel”, não consegue brilhar. Seu personagem é deixado de lado, servindo apenas como um enfeite na trama.

O filme suaviza relações desiguais e as transforma em contos de fadas, o que pode ser problemático. Ao invés de provocar reflexão, “Má Influência” naturaliza a desigualdade e a veste de glamour. É importante pensar sobre o que estamos consumindo e como isso afeta nossa visão de mundo.

Reflexão ou entretenimento descartável?

No fim das contas, “Má Influência” parece ser mais um produto feito para chamar a atenção do que uma obra de arte. Não há espaço para reflexão, apenas para o consumo rápido e o esquecimento. O filme se rende a fórmulas batidas e se contenta em ser apenas mais um item na lista de entretenimento descartável.

Em um momento em que o cinema poderia ser um espaço de elaboração simbólica, “Má Influência” escolhe o caminho mais fácil: o do automatismo e da superficialidade. Se você busca um filme para pensar e sentir, talvez seja melhor procurar outra opção. Mas, se o objetivo é apenas passar o tempo sem grandes expectativas, “Má Influência” pode ser uma alternativa.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.