Sam Altman compara ascensão da IA ao Renascimento e destaca seu trabalho como o mais importante da história

Sam Altman, CEO da OpenAI, compara a IA ao Renascimento e fala sobre o impacto transformador da tecnologia no futuro da humanidade.
Atualizado há 21 horas
Sam Altman compara ascensão da IA ao Renascimento e destaca seu trabalho como o mais importante da história
IA: uma nova era de transformação, comparável ao Renascimento e seu impacto na humanidade. (Imagem/Reprodução: Redir)
Resumo da notícia
    • Sam Altman, CEO da OpenAI, comparou a ascensão da inteligência artificial ao Renascimento, destacando seu trabalho como o mais importante da história.
    • O objetivo da notícia é informar sobre a visão de Altman para o futuro da IA e seu impacto na sociedade.
    • A IA pode transformar diversas áreas, impulsionando inovação e criatividade, mas também levanta questões éticas e de segurança.
    • Altman também abordou desafios, como a competição no setor e a necessidade de regulamentação para o desenvolvimento seguro da IA.
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Sam Altman, CEO da OpenAI, empresa por trás do ChatGPT, concedeu uma entrevista ao Financial Times onde expressou sua visão sobre o futuro da inteligência artificial. Ele acredita que seu trabalho é o mais importante da história e compara a ascensão da IA ao Renascimento, devido à explosão de criatividade que ela proporciona. Altman também comentou sobre Elon Musk e a competição no setor de IA.

Altman e a Inteligência Artificial Geral

Altman, que reside em uma fazenda no Vale de Napa, Califórnia, tem passado mais tempo com sua família desde que se casou e teve um filho por meio de barriga de aluguel. Ele transformou a OpenAI em uma das empresas de crescimento mais rápido, avaliada em mais de US$ 250 bilhões. A empresa acelerou a busca pela inteligência artificial geral, que busca criar máquinas com habilidades cognitivas superiores às humanas.

A jornada de Altman na OpenAI foi marcada por altos e baixos, incluindo sua demissão e recontratação, além de debates sobre o desenvolvimento seguro da IA. Ele também teve desavenças com Elon Musk, cofundador da OpenAI, e com Scarlett Johansson, que o acusou de usar uma voz semelhante à dela para treinar um chatbot.

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Em sua conversa com o Financial Times, Altman abordou desde produtos de IA até o futuro da humanidade com a inteligência artificial. Ele se mostrou confiante em seu próprio destino, afirmando que tem o “trabalho mais legal e talvez mais importante da história”.

Altman acredita que a IA é tão transformadora quanto a Revolução Industrial, mas a “explosão de criatividade” a faz mais comparável ao Renascimento. Essa visão reflete seu otimismo em relação ao potencial da IA para impulsionar a inovação e o progresso em diversas áreas.

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O Lançamento do o3 e a Geração de Imagens

A entrevista ocorreu logo após o lançamento do o3 da OpenAI, um modelo de IA mais avançado com capacidade aprimorada de raciocínio e geração de imagens. Segundo Altman, o o3 é um passo importante para a criação de agentes de IA capazes de executar tarefas em nome dos humanos. Ele se mostrou entusiasmado com o potencial da ferramenta, descrevendo-a como uma “inteligência de nível genial”.

Após o lançamento, usuários inundaram a internet com imagens geradas no estilo do Studio Ghibli, um estúdio de animação japonês. Essa ação gerou um grande impacto de marketing para Altman e a OpenAI, mas também levantou questões sobre o uso da propriedade intelectual de terceiros para treinar modelos de IA e gerar arte.

Altman reconhece a necessidade de compensar os artistas pelo uso de seu trabalho no treinamento de modelos de IA. A OpenAI já fez acordos de licenciamento com editoras, incluindo o Financial Times. Ele defende que é importante lançar as ferramentas no mundo e, posteriormente, encontrar soluções para as questões que surgem.

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“Há algumas pessoas que dizem ‘toda arte de IA é terrível’, mas há muitos artistas que dizem ‘esta é a melhor ferramenta de todos os tempos, é como a invenção da câmera'”, comenta Altman. “Concordamos que precisamos de um novo modelo de negócios para este tipo de mundo, mas qual é ele, a comunidade ainda está meio que tateando. Sei que precisamos convergir para o que deveria ser.”

A Trajetória de Altman e a OpenAI

Altman descreve sua infância como a de um “garoto judeu meio nerd no Meio-Oeste”, onde a tecnologia não era algo comum. Ele nunca imaginou que trabalharia com tecnologia dessa forma, e ainda se sente surpreso com o que aconteceu.

Após abandonar a Universidade de Stanford em 2005 para lançar uma startup de rede social, Altman dirigiu a Y Combinator, uma aceleradora de startups. Em 2015, ele iniciou a OpenAI como uma organização sem fins lucrativos, com a missão de garantir que a inteligência artificial geral beneficiasse toda a humanidade.

Elon Musk foi um dos cofundadores da OpenAI, investindo dezenas de milhões de dólares na empresa. No entanto, ele se desentendeu com Altman e deixou o conselho em 2018, em uma das disputas mais comentadas do Vale do Silício.

Musk, que desenvolve sua própria empresa de IA, a xAI, alega em um processo que Altman se desviou da missão original da OpenAI. Altman rebateu as acusações, afirmando que Musk está tentando atrasar um concorrente e não gosta de não estar vencendo na área de IA.

A Segurança da IA e a Reintegração de Altman

O debate sobre como “vencer” na IA sem comprometer a segurança sempre dividiu a OpenAI. As disputas se tornaram públicas em novembro de 2023, quando o conselho demitiu Altman, acusando-o de deturpar informações e mentir para o conselho.

Altman foi reintegrado poucos dias depois, após a ameaça de demissão de quase todos os funcionários e a oferta da Microsoft para contratá-lo. Ele descreveu o período como doloroso e embaraçoso, afirmando que precisou continuar dirigindo a empresa e “limpar uma bagunça gigantesca”.

A tempestade resultou na saída de alguns dos melhores pesquisadores da OpenAI, mas também consolidou o status de Altman como líder da empresa, com um novo conselho que o apoia. Recentemente, Altman participou de um evento na Casa Branca com Donald Trump para anunciar uma joint venture com o SoftBank para desenvolver infraestrutura de IA.

As tentativas de transformar a OpenAI em um negócio com fins lucrativos enfrentaram resistência de Musk e de especialistas em IA, que defendem que a empresa deve permanecer sob um conselho sem fins lucrativos para cumprir sua missão inicial.

O Futuro da OpenAI e as Ambições de Altman

Questionado sobre o que aprendeu com a tentativa de golpe, Altman admite que prefere evitar conflitos e precisou aprender a administrar uma empresa complexa. Ele afirma que, nos últimos dois anos, a OpenAI passou por um crescimento equivalente a uma década e meia de uma empresa normal.

Altman também se envolveu em uma disputa com uma irmã afastada, que o acusou de abuso sexual quando era criança. Ele nega as acusações e diz sentir compaixão por sua irmã. Apesar das controvérsias, Altman continua sendo uma figura influente no mundo da tecnologia.

Embora afirme que ser competitivo não é uma de suas características definidoras, Altman se delicia com conversas sobre vencer. Ele admite que já considerou concorrer a governador da Califórnia e que sua maneira favorita de descrever o alcance do ChatGPT é “10% do mundo”.

Altman também comentou sobre a DeepSeek, uma startup chinesa que lançou um modelo de IA com orçamento limitado, sugerindo que a vantagem tecnológica dos EUA sobre a China está diminuindo. Ele acredita que os modelos de fronteira, como os da OpenAI, não serão comoditizados.

Em relação aos retornos sobre o investimento na OpenAI, Altman vislumbra um futuro em que uma assinatura do ChatGPT se torna uma IA pessoal, através da qual os usuários acessam outros serviços. “Você poderia simplesmente levar sua IA, que vai conhecê-lo melhor ao longo da sua vida, ter seus dados e ser mais personalizada, e usá-la em qualquer lugar. Essa seria uma plataforma muito legal para oferecer.”

Alguns especialistas defendem uma desaceleração no avanço da IA até que normas e regulamentos sejam implementados. Altman, que já alertou sobre o risco de extinção pela IA, insiste que não mudou de ideia e que conter-se pode ser necessário em alguns momentos.

Altman diz que o mundo precisa opinar sobre a IA e que os usuários da OpenAI ajudam a decidir quais devem ser os limites. Ele reconhece que alguns avanços o assustam, como a dependência emocional dos usuários em relação à IA.

Altman também expressou preocupação com um futuro em que agentes de IA se comunicam entre si sem instruções de humanos, ou em que um sistema de IA se torna tão bom que controla o que os humanos fazem. Essa possibilidade o assusta, mesmo com seu otimismo em relação à IA.

Questionado sobre como seu plano de construir um gigante da IA poderia dar errado, Altman brinca que “consertar cercas e cuidar de vacas” seria seu plano B. Mais seriamente, ele admite que a OpenAI pode fazer uma aposta errada em pesquisa ou ficar para trás em produto.

Ao final da entrevista, Altman se mostrou fascinado por sua criação de IA e confiante de que seu filho será mais capaz do que qualquer um de nós pode imaginar. Ele acredita que a IA tornará o mundo um lugar melhor e que os humanos serão capazes de se adaptar e prosperar nessa nova realidade.

Ainda em relação aos temas comentados, Tim Sweeney, da Epic Games, reconheceu alguns problemas que têm afetado o Epic Games Launcher, plataforma de distribuição de jogos para PC.

Para os fãs de jogos de luta, é bom saber que já é possível descobrir onde assistir à transmissão ao vivo de José Aldo no UFC 315.

O uso de Inteligência Artificial generativa está revolucionando a criação de conteúdo e personalização.

Para quem gosta de assistir aos jogos de futebol, saiba que já é possível descobrir onde assistir ao vivo a partida entre Grêmio x Bragantino.

Além disso, para quem pretende comprar um novo fone de ouvido, uma boa dica é saber como escolher o melhor modelo de fones de ouvido Bluetooth.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Folha de S.Paulo

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.