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- Sam Altman, CEO da OpenAI, compara o avanço da IA ao Renascimento devido à explosão de criatividade.
- Você pode se beneficiar de ferramentas de IA personalizadas que conhecem seus dados e preferências.
- A IA pode transformar setores inteiros, mas também traz desafios como dependência emocional e questões de propriedade intelectual.
- Altman defende regulamentações internacionais para garantir o desenvolvimento seguro da IA.
A inteligência artificial (IA) está transformando o mundo, e Sam Altman, CEO da OpenAI, acredita estar no centro dessa revolução. Em entrevista ao Financial Times, Altman não hesitou em comparar a ascensão da IA ao Renascimento, tamanha a explosão de criatividade que ele enxerga. Mas será que essa visão ambiciosa se sustenta? E quais os desafios e controvérsias que acompanham essa jornada?
Sam Altman e o “trabalho mais importante da história”
Na sua fazenda no Vale de Napa, Califórnia, Sam Altman recebeu o Financial Times para um almoço e uma conversa franca. Longe do agito do Vale do Silício, ele compartilhou suas ambições e visão sobre o futuro da IA. Desde o lançamento do ChatGPT em 2022, Altman ascendeu ao estrelato, transformando a OpenAI em uma das empresas de crescimento mais rápido da história. Com uma avaliação superior a US$ 250 bilhões, a OpenAI lidera a corrida pela inteligência artificial geral, o que transformou Altman em uma celebridade global, cortejado por líderes mundiais e grandes investidores.
Altman se descreve como um “garoto judeu meio nerd no Meio-Oeste”, que nunca imaginou trabalhar com tecnologia dessa forma. Ele também diz ter o “trabalho mais legal e talvez mais importante da história”. E não se limita a comparar a IA com a Revolução Industrial, mas vai além, equiparando-a ao Renascimento devido à “explosão de criatividade” que está testemunhando.
O lançamento do o3 e as ambições da OpenAI
A entrevista ocorreu logo após o lançamento do o3, um modelo de IA mais avançado da OpenAI, com capacidade aprimorada de raciocínio e geração de imagens. Segundo Altman, o o3 é um passo crucial para a criação de agentes de IA capazes de executar tarefas em nome de humanos, um objetivo compartilhado por diversas empresas líderes no setor.
O lançamento do o3 também reacendeu debates sobre o uso de propriedade intelectual de terceiros para treinar modelos de IA. Usuários inundaram a internet com imagens geradas no estilo do Studio Ghibli, levantando questões sobre a compensação para artistas e a necessidade de novos modelos de negócios. Altman reconhece a necessidade de um novo modelo de negócios para este mundo, mas prefere lançar as ferramentas e depois buscar soluções para as questões que surgem.
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Disputas e controvérsias no mundo da IA
A trajetória de Altman não tem sido isenta de desafios. Ele foi demitido e recontratado da OpenAI, e seu compromisso com o desenvolvimento seguro da IA foi questionado. Além disso, envolveu-se em disputas públicas com figuras proeminentes como Elon Musk e Scarlett Johansson. Um legislador de Taiwan propõe incluir Bitcoin nas reservas nacionais para fortalecer a defesa financeira.
Musk, com quem Altman cofundou a OpenAI, alega em um processo que Altman se desviou da missão original da empresa. A resposta de Altman é direta: “Parece claro para mim por que ele está fazendo tudo isso. Porque ele está tentando atrasar um concorrente e não gosta que não esteja vencendo em IA.” Vale lembrar que a IA generativa revoluciona setores com criação de conteúdo e automação.
A visão de futuro de Sam Altman
Altman vislumbra um futuro onde cada pessoa terá sua própria IA pessoal, acessível através de uma assinatura do ChatGPT. Essa IA conheceria o usuário profundamente, teria seus dados e seria altamente personalizada, podendo ser utilizada em diversos serviços. “Essa seria uma plataforma muito legal para oferecer”, afirma.
Apesar do entusiasmo, Altman reconhece os riscos associados ao rápido avanço da IA. Ele defende a necessidade de normas e regulamentos internacionais e alerta para a possibilidade de usuários se tornarem emocionalmente dependentes da IA. Ele também expressa preocupação com um futuro onde agentes de IA se comunicam entre si sem a intervenção humana.
Questionado sobre o que mais o assusta, Altman responde: “Ele [o modelo de IA] se torna simplesmente melhor do que conseguimos conceber.” Essa declaração, vinda de um dos líderes da revolução da IA, serve como um alerta sobre os desafios e responsabilidades que acompanham essa tecnologia transformadora. Recentemente foi noticiado que o problema de travamento do Instagram em celulares Xiaomi foi resolvido.
Altman, no entanto, mantém o otimismo em relação ao futuro. Ele acredita que seu filho será “mais capaz do que qualquer um de nós pode imaginar”, impulsionado pelas possibilidades da IA. Resta saber se essa visão se concretizará e se os benefícios da IA superarão os riscos.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Folha de S.Paulo