▲
- O Galaxy Z Flip 7 é a nova versão do celular dobrável da Samsung, com melhorias discretas e preço mais acessível no Brasil.
- Você pode avaliar se o design compacto com tela externa ampliada e funcionalidades atualizadas atendem sua rotina diária.
- Ele apresenta desempenho sólido com processador Exynos 2500, mas ainda fica atrás do Motorola Razr 60 Ultra em alguns aspectos.
- O aparelho oferece boa qualidade de câmera, autonomia de bateria para uso moderado e recursos de software aprimorados, mas tem limitações no carregamento e durabilidade da tela.
O Galaxy Z Flip 7 é a nova versão do celular dobrável da Samsung que faz sucesso no Brasil. Ele se destaca por chegar a preços mais acessíveis para muitas pessoas, mesmo que não seja o mais poderoso ou com o melhor custo-benefício do mercado de modo geral. Enquanto o Z Fold 7 trouxe muitas novidades significativas, o Z Flip 7 teve melhorias mais discretas.
Apesar das melhorias, ele ainda fica um pouco atrás do seu principal concorrente, o Motorola Razr 60 Ultra, em alguns pontos específicos. Vamos ver o que esse aparelho oferece e se ele se encaixa no seu dia a dia.
Design do Galaxy Z Flip 7: Visual e Construção
O Galaxy Z Flip 7 está um pouco mais fino e leve que seu antecessor, mas ainda é mais espesso quando comparado ao Z Fold 7. A tela externa agora está maior, ocupando quase toda a parte superior do aparelho e envolvendo as câmeras. Essa escolha de design, que segue a linha da Motorola com a família Razr 40, lançada anos atrás, tem um propósito.
Além de deixar o visual mais atraente, a tela externa ampliada se tornou mais útil para diversas tarefas do dia a dia. A dobradiça foi aprimorada e continua fechando sem deixar vãos, com a Samsung prometendo mais durabilidade para o mecanismo e a tela em si. Contudo, essa promessa não se estende à película protetora, cuja troca é cara fora da garantia e é quase inevitável ao longo do tempo.
O corpo do aparelho é feito de alumínio sólido, proporcionando uma sensação robusta ao toque. As telas e a parte traseira são protegidas pelo vidro Gorilla Glass Victus 2. A certificação IP48 garante proteção contra água e contra partículas maiores que 1 mm, mas é importante notar que ela não protege contra areia ou poeira fina.
A tela interna ainda possui um vinco central, que não é perceptível de frente, mas aparece em ângulos específicos ou sob luzes fortes. Ao tocar, ele está mais sutil que nas gerações anteriores, porém ainda existe. Diferente do Fold, onde o dedo raramente passa pelo vinco vertical, no Flip isso acontece com frequência, tornando-o mais presente no uso. A tela interna, com seu vidro ultrafino e película plástica, continua sendo um ponto que requer atenção.
Outro detalhe que pode incomodar alguns usuários é a moldura plástica ligeiramente saltada nas laterais da dobra. Essa borda coincide com a área usada para o gesto de voltar nas telas, o que pode fazer o dedo raspar ali constantemente durante o uso. Abrir o celular com uma única mão é possível, mas exige prática e um pouco de força na tela interna, algo que não é recomendado para quem tem unhas compridas.
Para a experiência de áudio, o aparelho oferece som estéreo, com boa qualidade e volume forte para músicas e chamadas. Já o leitor de impressões digitais, que fica embutido no botão de energia na lateral, funciona de forma rápida e eficiente para desbloquear o dispositivo.
Telas: Detalhes Visuais
A tela interna do Galaxy Z Flip 7 é uma AMOLED LTPO de 6,9 polegadas, um pouco maior que a do Flip 6. Ela tem resolução Full HD e taxa de atualização de 120 Hz, o que garante cores vibrantes, contraste intenso, excelente detalhamento e fluidez na navegação.
A tela externa também é AMOLED LTPO, com 4,1 polegadas e taxa de atualização de 120 Hz. Sua resolução é de 1048×948 pixels, com uma densidade de pixels que se aproxima bastante da tela principal. Ambas as telas alcançam um pico de brilho de 2600 nits, o que proporciona boa visibilidade mesmo sob sol forte.
Software e Inteligência Artificial
No quesito software, a tela externa do Galaxy Z Flip 7 não teve grandes novidades em seu funcionamento padrão em relação ao modelo anterior. Ela continua baseada em widgets, com utilidade um tanto limitada, exceto quando usada para tirar selfies e gravar vídeos com as câmeras externas. No entanto, é possível expandir muito o uso com o aplicativo oficial Good Lock da Samsung.
Dentro do Good Lock, basta instalar o MultiStar, acessar “I love Galaxy Folder“, depois “Launcher Widget” e adicionar praticamente qualquer aplicativo do smartphone à tela externa. Dessa forma, você pode abrir aplicativos, escolher visualização em tela inteira e até ajustar a proporção e a posição caso as câmeras atrapalhem. Com isso, dá para jogar, mandar mensagens no WhatsApp ou assistir a vídeos com o celular fechado, aumentando a sensação de segurança ao usar o aparelho na rua.
Ainda assim, não há um gerenciador de aplicativos na tela externa, o que significa que é preciso fechar um aplicativo para abrir outro. Essa limitação é um tanto curiosa, já que a Samsung poderia liberar essa funcionalidade de forma nativa. O uso do Google Gemini para aprimorar estratégias de investimento pessoais mostra o potencial da IA integrada em dispositivos.
No restante, a interface do sistema é a OneUI 8, baseada no Android 16, oferecendo a experiência refinada que a Samsung já entrega em seus smartphones. Agora, a linha Flip conta com o modo DeX, além do Galaxy AI, Gemini e outros recursos de inteligência artificial. A boa notícia é que esses recursos permanecem gratuitos, embora ainda tenham espaço para evoluir e serem aprimorados. A Análise detalhada da One UI 8.5 revela as principais novidades futuras.
O modo de tela dividida 90:10 também está presente e funciona bem, inclusive em telas do tamanho padrão de um smartphone. A promessa de sete anos de atualizações do Android é um ponto positivo, mas pode ser otimista considerando que um aparelho com tela dobrável pode não durar todo esse tempo.
Hardware: Potência e Desempenho
O Galaxy Z Flip 7 vem equipado com o processador Exynos 2500 de 3 nanômetros, que trabalha em conjunto com 12 GB de memória RAM. Para armazenamento interno, há opções de 256 GB ou 512 GB, sem a possibilidade de expansão com cartão microSD.
Em termos de desempenho, o chip não fica atrás do Snapdragon 8 Elite, lidando bem com as tarefas do dia a dia e rodando jogos pesados sem dificuldades. É uma performance sólida para a maioria dos usuários. O Snapdragon 8 Elite Gen 5 é o primeiro chip do mundo a integrar codec APV da Samsung, mostrando o avanço em processamento.
No entanto, em sessões de uso mais prolongadas, como jogos intensos ou gravação de vídeos em alta resolução, o aparelho pode aquecer e reduzir o desempenho para controlar a temperatura. Embora a melhora em relação às gerações passadas do Exynos seja visível, ainda existe margem para novos avanços e otimizações.
Câmeras: Capturando Momentos
O conjunto de câmeras do Galaxy Z Flip 7 não apresenta grandes novidades em comparação com o Flip 6. A câmera interna, usada principalmente para chamadas de vídeo, tem 10 MP. As câmeras externas são compostas por uma principal de 50 MP com estabilização óptica de imagem (OIS) e uma ultra-wide de 12 MP com ângulo de 123º.
Assim como nos modelos anteriores, a câmera interna é mais indicada para videochamadas. Para tirar selfies de alta qualidade, as câmeras externas combinadas com a tela secundária oferecem resultados superiores. Por padrão, as fotos e vídeos são capturados em formato quadrado, mas é possível alterar para 16:9, permitindo selfies e gravações na horizontal ou vertical.
É importante notar que o tamanho reduzido da tela externa pode, em alguns casos, fazer com que as mãos apareçam nas bordas das fotos. Embora os resultados sejam muito bons, eles ainda ficam abaixo da câmera de 200 MP do Fold 7, que permanece como a melhor opção da Samsung para selfies.
Em condições de boa iluminação durante o dia, a câmera principal entrega fotos excelentes, com cores precisas, boa definição e amplo alcance dinâmico. O zoom digital de 2x produz imagens de 12 MP com qualidade muito próxima à do zoom óptico. Apesar de haver uma pequena perda de detalhe ao ampliar, a diferença é difícil de perceber.
Durante a noite, as fotos também são de boa qualidade. Sem o modo noturno, pode haver um pouco de ruído, mas ao ativá-lo, as imagens ficam mais nítidas, embora às vezes possam parecer um pouco artificiais. A câmera ultra-wide segue a mesma linha, com bons resultados de dia e de noite, mas a falta de foco automático limita sua eficácia para fotos de objetos próximos.
Em ambientes mais escuros, a ultra-wide sofre um pouco mais, mas ainda consegue capturar imagens aceitáveis, especialmente com a ajuda do modo noturno. Para vídeos, o Flip 7 grava em até 4K a 60 frames por segundo, com boa resolução, imagens um pouco suaves e uma estabilização eficiente, o que ajuda a manter os vídeos com aparência profissional.
Bateria: Autonomia para o Dia a Dia
A bateria do Galaxy Z Flip 7 foi ampliada para 4300 mAh, um aumento em relação aos 4000 mAh da geração anterior. Em um uso moderado, que inclui aplicativos como WhatsApp, redes sociais, uma hora de YouTube e duas horas de Stardew Valley, o aparelho consegue chegar ao fim do dia com mais de sete horas de tela ligada e aproximadamente 40% de carga restante, mesmo sem economizar no uso da tela interna.
No entanto, em situações de uso intenso, como gravação de vídeos em alta resolução ou jogos online pesados com configurações máximas, como Diablo Immortal, a autonomia da bateria cai para menos de cinco horas de tela. Embora não seja um desempenho ruim para um aparelho dobrável, está longe de ser um ponto forte se comparado a outros smartphones.
O carregamento do aparelho é feito a 25W, levando cerca de 1 hora e 30 minutos para ir de 0 a 100%. Esse tempo é considerado lento para os padrões atuais do mercado, especialmente para uma bateria que, embora melhor, ainda é relativamente pequena. O Galaxy Z Flip 7 também suporta recarga sem fio no padrão Qi, oferecendo uma opção mais conveniente para quem prefere não usar cabos.
Tabela de Especificações do Galaxy Z Flip 7
Características | Detalhes |
---|---|
Modelo | Samsung Galaxy Z Flip 7 |
Sistema Operacional | Android 16 com OneUI 8 |
Processador (CPU) | Exynos 2500 (3 nm) |
Memória RAM | 12 GB |
Armazenamento Interno | 256 GB ou 512 GB (não expansível) |
Tela Interna | AMOLED LTPO de 6,9 polegadas, Full HD, 120 Hz |
Tela Externa | AMOLED LTPO de 4,1 polegadas, 1048×948 pixels, 120 Hz |
Pico de Brilho (Ambas as Telas) | 2600 nits |
Câmera Traseira Principal | 50 MP (OIS) |
Câmera Traseira Ultrawide | 12 MP (123º) |
Câmera Frontal Interna | 10 MP |
Gravação de Vídeo | Até 4K a 60 fps |
Bateria | 4300 mAh |
Carregamento Rápido | 25W (cerca de 1h30 para 0-100%) |
Carregamento Sem Fio | Padrão Qi |
Conectividade | Não especificado (presume-se 5G, Wi-Fi 6/7, Bluetooth) |
Biometria | Leitor de digitais no botão de energia |
Resistência | IP48 (água e partículas maiores que 1 mm) |
Construção | Alumínio sólido, Gorilla Glass Victus 2 |
Preço (Lançamento no Brasil) | A partir de R$ 7.379 (256 GB); R$ 8.279 (512 GB) |
O Z Flip 7 na Prática: Uma Opção para Quem?
No site oficial da Samsung, o Galaxy Z Flip 7 começa em R$ 7.379 à vista para o modelo com 256 GB de armazenamento. Já a versão com 512 GB custa R$ 8.279. Com um cupom de desconto específico, como o LIVEZ, o preço pode cair para cerca de R$ 5.500, tornando-o um pouco mais acessível.
Mesmo com o desconto, não é um celular barato, especialmente se considerarmos que é possível encontrar modelos como o Galaxy S24 Ultra por cerca de R$ 5 mil, ou um S25 base por R$ 4 mil. Esses outros modelos geralmente superam o Flip 7 em quase todos os aspectos, mas sem o diferencial de ser dobrável e ocupar menos espaço quando fechado. Para muitos, os sacrifícios em câmeras, sistema de resfriamento e, principalmente, na bateria, podem não compensar os benefícios do formato Flip.
Outro ponto de atenção é para quem gosta da proposta do formato compacto, das selfies com a câmera externa e do modo Flex para fotos em grupo sem precisar de um tripé, mas ainda se preocupa com a durabilidade da tela. Apesar de a Samsung garantir que a dobradiça está mais resistente, a tela interna continua sendo sensível a pressões diretas. Além disso, a película plástica obrigatória ainda pode formar bolhas ou descolar com o tempo. Essa preocupação é legítima e, nesse cenário, o Flip 7 dificilmente se mostra uma boa compra. O aparelho pode ser uma boa escolha para quem busca um celular Android compacto.
Sendo assim, o Galaxy Z Flip 7 parece ser uma ótima pedida para o público que é realmente apaixonado pelo formato Flip. Essas pessoas geralmente não se importam tanto com a questão da durabilidade a longo prazo e possivelmente já planejam trocar de celular no próximo ano. Para esse perfil, a tela externa está melhor e mais funcional do que nunca, se aproximando do design dos Razr da Motorola, embora muitos usuários ainda prefiram abrir o celular para a tela principal na maior parte do tempo.
Em termos de desempenho, o processador Exynos 2500 do Flip 7 consegue dar conta do recado, mesmo não sendo tão potente quanto o Snapdragon 8 Elite do Razr 60 Ultra. Para quem não é um jogador muito exigente, a bateria menor também não será um problema tão grande. Nesse cenário, o preço mais baixo do Flip 7, especialmente com os cupons, torna o aparelho uma opção mais interessante.
Porém, se a prioridade for ter o processador, a memória e a bateria mais potentes possíveis nesse formato dobrável, mesmo abrindo mão de outras conveniências, então o Motorola Razr 60 Ultra pode ser a escolha mais adequada. Cada usuário tem suas prioridades e o que funciona para um pode não funcionar para outro.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.