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Samsung deu um passo importante para mostrar que aprendeu com os erros do passado em seus foldables. Após anos de críticas sobre o design, funcionalidades e usabilidade, a fabricante renovou sua linha com o Galaxy Z Fold 7, trazendo mudanças que refletem o feedback dos usuários. As novidades indicam que a Samsung está atenta às demandas do mercado e buscando melhorar seus dispositivos dobráveis.
Transformações no Galaxy Z Fold 7: mais do que apenas atualizações
O Galaxy Z Fold 7 chegou com uma nova abordagem que parece estar dando mais atenção ao que realmente importa aos consumidores. Uma das mudanças mais evidentes foi a adoção de uma proporção de tela mais tradicional, no padrão 21:9, que melhora a experiência ao usar o aparelho com uma mão ou ao digitar, além de ficar mais confortável no bolso. Essa alteração faz o dispositivo parecer mais com um flagship de verdade, sem o visual desengonçado de versões anteriores.
Outro ponto que chamou atenção foi a retirada da câmera selfie sob a tela — uma aposta polêmica que, na prática, parecia comprometer a qualidade das selfies. Samsung optou por voltar a usar uma câmera frontal convencional de 50MP, que, com o upgrade para 200MP, promete selfies mais nítidas e melhores resultados nas câmeras frontais, criando uma experiência de uso que rivaliza com outros modelos mais tradicionais no mercado. Para quem busca uma configuração de câmera de ponta, esse update reforça o compromisso da Samsung em melhorar a qualidade de suas fotos e vídeos.
O design também evoluiu para ficar mais compacto, com uma espessura de menos de 9mm quando fechado, parecendo mais com um Galaxy S Ultra. Essa mudança faz o aparelho caber melhor no bolso, sem a sensação de estar carregando um bloco de vidro e metal. Além disso, a experiência de uso foi aprimorada com a tela externa mais larga, que facilita tarefas rápidas e acessos ao conteúdo sem precisar abrir o celular toda hora.
No entanto, nem tudo foi uma vitória completa. Uma perda significativa foi a retirada do suporte ao S Pen, que foi deixado de lado para compactar o aparelho. Isso pode decepcionar quem gosta de usar o acessório para anotações ou desenhos. Ainda assim, a evolução do Galaxy Z Fold 7 mostra que a Samsung está ouvindo suas próprias críticas, ajustando aspectos importantes para oferecer um dispositivo mais alinhado às expectativas.
O Galaxy Z Flip 7 mostra que inovação também vem de outras marcas
Enquanto isso, o Galaxy Z Flip 7 apresentou uma mudança que deu novo fôlego ao segmento de telefones dobráveis com flip. A atualização da tela de capa, passando de 3,4 para 4,1 polegadas com uma taxa de atualização de 120Hz, foi uma jogada inteligente. Permitindo uma navegação mais fluida e maior facilidade para abrir aplicativos rapidamente, essa melhora coloca o Flip mais próximo dos líderes de mercado, como o Motorola Razr Ultra, que também possui uma tela maior e mais prática na parte externa.
A reformulação do formato também foi evidente na augmentação do tamanho da tela dobrável, agora com 6,9 polegadas, tornando o aparelho mais funcional para tarefas multimídia ou mesmo para uso de produtividade. A altura e a largura do dispositivo também foram ajustadas para um manuseio mais confortável, sem perder a portabilidade. Essas mudanças servem para aproximar o Flip do perfil de um flagship, atendendo ao público que busca um aparelho compacto, porém com uma tela grande na hora de usar.
Por outro lado, há pontos que ainda precisam ser melhorados. A tela de capa do Z Flip 7, apesar de maior, ainda fica atrás de modelos como o Pixel 9a. Essa versão oferece uma tela mais brilhante, com maior taxa de atualização, além de uma usabilidade mais prática sem a necessidade de aplicativos adicionais como o Good Lock. Além do visual, a bateria também fica atrás — com 4.300mAh contra 4.700mAh de concorrentes, e a velocidade de carregamento de 25W é considerada limitada para os dias atuais.
Mesmo assim, o avanço no design, na tela externa e na usabilidade mostra que o setor de foldables está evoluindo rapidamente, com fabricantes aprendendo com as próprias experiências e também observando a concorrência, como o conceito de vestível de pulso da Samsung e outros dispositivos de marcas distintas.
Por que o Galaxy Z Fold 7 realmente parece uma nova fase
O maior destaque na série Galaxy Z é o fato de a Samsung finalmente entender o que o mercado deseja. Após anos com designs que não agradavam e recursos que geravam dúvidas, a empresa decidiu ouvir opiniões e fazer mudanças relevantes. Essa mudança de postura é perceptível na nova linha, que tem um visual mais equilibrado, com uma fonte de inovação voltada ao funcionamento prático e confortável para o usuário final.
Ao rejuvenescer o Galaxy Z Fold 7, a Samsung também sinaliza que pode estar se preparando para liderar a classe premium de foldables novamente. É importante lembrar que, mesmo com as críticas e os atrasos, a fabricante continua sendo uma das principais no segmento, como mostra o levantamento do mercado global de tablets Android. O esforço para melhorar o seu flagship é um passo na direção certa, que deve consolidar sua posição diante de rivais que também evoluem rápido.
A possibilidade do próximo Ultra ou futuras versões do Galaxy Z puxarem elementos de tendências atuais indica um ciclo de inovação mais consistente. Seja na construção ou nas funcionalidades, a Samsung parece empenhada a evitar a repetição de erros e a oferecer produtos que realmente atendam às expectativas de um público cada vez mais exigente.
Via Android Authority.
