Samsung pode repensar uso de câmera sob a tela em futuros dobráveis

A Under Display Camera, tecnologia que esconde a câmera frontal sob a tela, segue exclusiva da Samsung no setor, mas rumores indicam que seu futuro está indefinido. De acordo com informações de bastidores, a fabricante estaria repensando sua adoção nos próximos dobráveis da linha Galaxy Z Fold, questionando limitações técnicas e custo-benefício para manter esse recurso.

Indícios de mudanças na estratégia

O perfil yeux1122, conhecido por vazar detalhes da indústria, publicou que a Samsung ainda planeja usar Under Display Camera no Galaxy Z Fold 7. Mesmo assim, segundo as fontes, existe um debate interno sobre adotar outra solução para a câmera frontal no futuro próximo. A principal preocupação seria dificuldades para aprimorar qualidade de imagem, equilíbrio de custos e eficiência desse componente.

O rumor aponta que, assim como a Apple que teria suspendido sua investida na UDC por motivos parecidos, a divisão mobile da Samsung poderia ir pelo mesmo caminho. Ou seja, talvez modelos seguintes, como o Galaxy Z Fold 8, não recebam esse tipo de câmera embaixo da tela, optando por opções mais estáveis ou acessíveis.

Essa hesitação acompanha desafios enfrentados por fabricantes para produzir sensores invisíveis sem comprometer a clareza das selfies ou encarecer demais o produto final. Isso influencia diretamente o avanço da tecnologia em larga escala, adiando planos ambiciosos de marcas concorrentes além da Samsung.

Enquanto a Apple, por exemplo, também adia sua primeira implementação, a rival sul-coreana avalia os prós e contras antes de consolidar essa tecnologia como padrão futuro nos dobráveis avançados.

Galaxy Z Fold Special Edition e pistas sobre decisões futuras

Atualmente, a UDC marca presença apenas na família Galaxy Z Fold, com uma exceção notável. No ano passado, a Samsung lançou o Galaxy Z Fold Special Edition na Coreia do Sul e China, que descartou totalmente a câmera sob o display. A decisão abriu margem para debates sobre a necessidade real desse recurso nos modelos de ponta.

Esse dispositivo limitado serviu como campo de testes, onde a marca ajustou componentes e design sem precisar alterar totalmente a fórmula do Fold original. A retirada da UDC nesse modelo sugeriu que ela não é condição obrigatória para manter a imagem de produto topo de linha.

A ausência da UDC nesse modelo pode refletir tanto uma questão de custos elevados quanto dificuldades técnicas com seu aperfeiçoamento. Além disso, reforça os rumores de que talvez a fabricante enxergue mais vantagens em explorar alternativas que tragam uma experiência visual e fotográfica mais consistente.

Enquanto isso, um vazamento anterior mencionou que o Galaxy Z Fold 7 deve incluir uma UDC aprimorada, focada em melhorar a captura de imagem. Ou seja, a marca ainda estaria investindo na tecnologia, mesmo que com cautela em relação ao que fará nos próximos anos.

A incerteza permanece: talvez a série Galaxy Fold siga com a câmera invisível por mais uma geração antes que a Samsung reavalie completamente seu posicionamento sobre a utilização dessa tecnologia nos dobráveis.

Outros aspectos que influenciam a adoção da Under Display Camera

Entre os motivos que dificultam a evolução da Under Display Camera estão limitações para manter a nitidez, cores naturais e alcance dinâmico das selfies, já que a camada de tela sobre o sensor interfere nessas propriedades. Além disso, o custo de produção de displays que escondem a lente pode tornar o eletrônico menos competitivo no mercado.

Essas barreiras também fizeram a Apple repensar os planos para integrar a tecnologia aos próximos iPhones, sem previsão definida para utilizar câmeras sob a tela. A decisão impacta o ritmo geral da adoção do recurso na indústria, já que marcas menores costumam acompanhar as tendências ditadas pelas gigantes.

Apesar desse cenário, a Samsung pode investir em outras áreas, inclusive em chips menores, IA embarcada e displays aprimorados, buscando diferenciais competitivos sem depender exclusivamente da evolução da UDC. Alguns desses avanços já aparecem em dispositivos recentes segurando a atenção do público.

Outras fabricantes também exploram melhorias de hardware, otimização de software e funcionalidades adicionais, buscando equilibrar custo-benefício e inovação em seus modelos. Tudo indica que a aposta na câmera sob tela pode ser adiada até que soluções mais acessíveis e eficientes sejam viáveis para todos.

Enquanto os rumores apontam para revisão da estratégia da Samsung, isso não significa o abandono imediato da tecnologia. A empresa pode optar por ofertar UDC aprimorada em determinados modelos ou aposentar o recurso gradativamente conforme novas soluções forem viáveis.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via SamMobile

André Luiz

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.