Samsung prioriza lucros e nega pedido interno de chips DRAM para área de celulares

Com preços da DRAM em alta, Samsung rejeita fornecimento para divisão móvel, impactando lançamento de smartphones Galaxy.
Atualizado há menos de 1 minuto
Samsung prioriza lucros e nega pedido interno de chips DRAM para área de celulares
(Imagem/Reprodução: Wccftech)
Resumo da notícia
    • A Samsung recusou fornecer chips DRAM à sua divisão de Experiência Móvel (MX), focando na maximização dos lucros pela divisão de semicondutores (DS).
    • Essa decisão pode afetar o lançamento e o preço dos próximos smartphones Galaxy, dificultando o abastecimento de componentes essenciais.
    • Usuários podem enfrentar aumentos nos preços dos aparelhos devido à escassez e alta do preço da DRAM no mercado global.
    • O conflito interno reflete desafios de grande empresas em equilibrar metas financeiras entre suas diferentes divisões.

Com o aumento dos preços da memória DRAM, um conflito interno surgiu na Samsung, uma das gigantes de tecnologia. A divisão de semicondutores da empresa, conhecida como DS, teria recusado fornecer à sua área de Experiência Móvel (MX) um estoque de chips DRAM suficiente para mais de um ano para vários modelos de smartphones Galaxy. A prioridade agora é a maximização dos lucros, o que pode trazer desafios para os próximos lançamentos.

Essa decisão interna visa priorizar a rentabilidade em um cenário de mercado onde os componentes estão mais caros. A demanda por chips de memória como a DRAM, que é crucial para o desempenho dos aparelhos, está crescendo. Tal cenário pode influenciar diretamente a disponibilidade e o custo dos dispositivos finais da marca.

Samsung rejeita DRAM e o Impacto na Linha Galaxy

A divisão DS da Samsung, responsável pela produção de componentes, busca otimizar seus ganhos em um período de alta nos preços de mercado. Ao mesmo tempo, a divisão MX, que projeta os smartphones Galaxy, precisa desses chips para seus produtos. Esse descompasso gera uma situação interna complexa.

A decisão da divisão de semicondutores de priorizar a lucratividade no mercado de chips pode afetar diretamente a estratégia da divisão de celulares. Isso mostra como as grandes empresas, mesmo com várias áreas, precisam equilibrar as metas internas para manter a competitividade externa.

Espera-se que essa série de eventos torne o lançamento da futura linha Galaxy S26 mais imprevisível. A escassez de chips de memória DRAM pode levar a atrasos na produção ou, o que é mais provável, ao aumento dos preços dos smartphones topo de linha da Samsung.

A memória LPDDR5X de 12GB, por exemplo, tem visto seus preços subirem, impactando diretamente o custo final dos aparelhos. Essa situação coloca a Samsung em uma posição delicada, onde decisões internas afetam a percepção de valor dos seus produtos para o consumidor.

Desafios e o Cenário dos Preços

A tensão entre as divisões da Samsung não é apenas um problema interno; ela reflete uma tendência global. Com o encarecimento da DRAM, empresas que dependem desses componentes para seus produtos acabados enfrentam pressões significativas nos custos de fabricação.

O mercado de semicondutores está passando por um período de valorização, e essa valorização impacta toda a cadeia de produção de eletrônicos. A Samsung, sendo uma das maiores fabricantes de chips e também de smartphones, sente essa pressão em ambas as pontas do negócio.

A estratégia de dar preferência ao lucro dos componentes pode ser vantajosa para a divisão DS. Contudo, ela cria um obstáculo para a divisão MX, que precisa desses materiais para entregar os produtos ao consumidor. Esse balanço é vital para a saúde geral da empresa.

Essa situação demonstra a complexidade da gestão em grandes conglomerados. Equilibrar os objetivos financeiros de diferentes unidades de negócios é um desafio constante, especialmente em mercados voláteis como o de semicondutores. Manter a harmonia interna é fundamental para a inovação e o sucesso contínuo, como visto em outras linhas de produtos da marca, inclusive em atualizações do One UI.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.