▲
- A SEC da Tailândia moveu ação criminal contra a OKX por operar sem licença desde outubro de 2021.
- Investidores tailandeses podem ter sido expostos a riscos financeiros devido à falta de regulamentação da plataforma.
- A OKX e indivíduos envolvidos podem enfrentar prisão e multas pesadas se condenados.
- O caso reflete um esforço global para regular exchanges de criptomoedas.
A Comissão de Valores Mobiliários da Tailândia (SEC) iniciou uma ação criminal contra a OKX, exchange global de criptomoedas. A acusação é que a empresa tem operado no país sem a licença necessária desde 15 de outubro de 2021. A investigação apura se a OKX, operada pela Aux Cayes Fintech Co. Ltd., ofereceu ilegalmente serviços de exchange de ativos digitais para usuários tailandeses, cobrando taxas de transação e promovendo seus serviços sem a devida aprovação regulatória.
A SEC informou que essas ações estão sujeitas a sanções criminais. A Divisão de Repressão a Crimes Econômicos da Tailândia investigará o caso. Além da exchange, nove indivíduos também foram acusados de promover a plataforma não licenciada da OKX nas redes sociais, conforme apontado pela consultoria financeira Kapronasia.
As autoridades tailandesas também sinalizaram a OKX por não implementar procedimentos adequados de know-your-customer (KYC) e anti-money laundering (AML). Essa falha pode ter exposto investidores tailandeses a riscos financeiros e prejudicado a supervisão regulatória.
Se condenados, a OKX e os indivíduos envolvidos podem enfrentar de dois a cinco anos de prisão, multas entre 200.000 e 500.000 baht (aproximadamente US$ 5.890 – US$ 14.630), e uma multa diária de 10.000 baht (US$ 293) até que a conformidade seja alcançada, de acordo com o Thanh Nien.
Essa ação faz parte de um esforço mais amplo da SEC da Tailândia para fortalecer o controle sobre as plataformas de ativos digitais. Nos últimos anos, o regulador tomou medidas semelhantes contra outras grandes exchanges, incluindo Binance e Bybit.
Leia também:
A OKX também enfrentou escrutínio global, tendo chegado a um acordo de US$ 504 milhões com as autoridades dos EUA por operações não licenciadas. Recentemente, a OKX contratou o ex-governador de Nova York, Andrew Cuomo, como consultor jurídico em meio ao seu acordo federal de US$ 505 milhões com as autoridades dos EUA.
Cuomo, um advogado licenciado em Nova York, teria começado a aconselhar a OKX após sua renúncia ao governo em agosto de 2021. Antes disso, a exchange também nomeou Linda Lacewell como sua nova Chief Legal Officer, conforme anunciado pela empresa. Lacewell, que anteriormente atuou como Superintendente do Departamento de Serviços Financeiros de Nova York (NYDFS), supervisionará a estratégia global de regulamentação e conformidade da empresa.
SEC da Tailândia contra OKX: Suspensão de serviços DeFi
No mês passado, a OKX suspendeu temporariamente seus serviços de decentralized finance (DeFi), citando um escrutínio intensificado da mídia e um ataque coordenado supostamente envolvendo o Grupo Lazarus da Coreia do Norte. A empresa afirmou que, embora normalmente permaneça focada na inovação, não podia ignorar o momento dessas acusações, especialmente porque intensifica os esforços para combater o crime financeiro.
A decisão ocorreu após o aumento da pressão competitiva e da atenção regulatória, particularmente da União Europeia. A decisão da OKX ocorre enquanto os reguladores da UE investigam a plataforma sobre alegações de lavagem de US$ 100 milhões do hack da Bybit em fevereiro de 2025. A investigação ameaça a licença MiCA da exchange, que é essencial para operar na Europa sob a nova estrutura regulatória de criptomoedas.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Cryptonews
