Setor de apostas defende sua imagem e destacar ações de responsabilidade social

Setor de apostas quer se destacar com regulamentação mais forte e ações de responsabilidade social, contra críticas externas e desinformação.
Atualizado em 18/07/2025 às 15:28
Setor de apostas defende sua imagem e destacar ações de responsabilidade social
Apostas buscam distinção com regulamentação forte e compromisso social diante das críticas. (Imagem/Reprodução: Tecmundo)
Resumo da notícia
    • Entrevista com dirigentes de casas de apostas discute o atual cenário do mercado e suas regulações no Brasil.
    • A regulamentação visa combater apostas ilegais, proteger menores e melhorar a segurança dos usuários.
    • Debates mostram que o setor busca consolidar-se de forma responsável, enfrentando críticas e promovendo ações sociais.
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Nesta sexta-feira (18), vai ao ar uma nova edição do programa TecInverso, que traz uma entrevista com dirigentes de casas de apostas e do Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR). Os convidados debatem as críticas ao setor, esclarecendo dúvidas e apresentando dados que ajudam a desmitificar o mercado de apostas no Brasil.

Discussões sobre o mercado de apostas ilegais e regulamentação

A conversa aborda o problema do mercado de apostas ilegais, que, segundo Fernando Vieira, presidente do IBJR, afeta aproximadamente 70% dos apostadores, que muitas vezes têm dificuldade em identificar se uma bet possui autorização. A chegada dos aplicativos de apostas à loja oficial do Android, explica Vieira, pode ajudar a mudar esse cenário, ao direcionar os usuários às plataformas legalizadas.

Além disso, a regulamentação vem fortalecendo esse processo, com empresas autorizadas oferecendo um serviço mais seguro. Essas plataformas, por exemplo, impedem o cadastro de menores de idade através de biometria facial e garantem outras medidas de segurança para os usuários.

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Entretanto, os convidados criticaram o atraso na regulamentação, que, na visão deles, contribuiu para a disseminação da desinformação. Vieira alertou que há atualmente mais de 300 projetos de lei no Congresso tentando modificar a regulamentação que, em seus poucos meses, já mostra avanços claros. Recentemente, uma sessão do Senado debateu o tema, após surgirem relatos de brasileiros que chegam a deixar de comprar comida para apostar (veja mais).

Críticas externas e o mercado de apostas

Um ponto que gerou questionamentos foi a preocupação de instituições bancárias, como a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que manifestou receio com o crescimento das apostas. A entidade acredita que essa atividade possa elevar o endividamento das pessoas, o que, na opinião dos entrevistados, é uma visão exagerada.

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Fernando Vieira questionou se o setor bancário realmente acredita que as apostas são a maior causa de endividamento, observando, por exemplo, que problemas financeiros causados por gastos com cartões de lojas, como o da Lojas Pernambucanas, são mais expressivos no cotidiano das pessoas (via TecMundo).

O presidente do IBJR também criticou o “discurso ideológico” que tem tomado espaço no debate do setor, especialmente por parte de outros mercados, como o de varejo, considerando toda a polêmica como uma verdadeira batalha de narrativas. Segundo Vieira, o mercado de apostas tem sido tratado de forma muitas vezes descontextualizada, criando uma imagem negativa que não condiz com a realidade.

Relevância do entretenimento e responsabilidade social

Outro aspecto importante destacado pelos convidados foi que as apostas têm como foco o entretenimento e a diversão. Muitos ainda associam erroneamente as apostas a uma fonte de renda ou investimento, especialmente influenciadores e personalidades públicas que, às vezes, propagam essa ideia de maneira equivocada.

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Eles reforçam que o setor sempre realiza ações de responsabilidade social, proibindo cadastro de menores e promovendo mecanismos de proteção ao usuário. A regulamentação, apesar de ter demorado a chegar, é vista como um avanço que diferencia o mercado legal do ilegal, protegendo os consumidores mais vulneráveis.

Ainda assim, Vieira alertou que a discussão com outros mercados está marcada por uma forte carga ideológica, sem uma análise racional da questão. A comparação mais direta, por exemplo, mostra que os custos bancários e o spread do sistema financeiro são mais altos, o que levanta a dúvida se essa preocupação é realmente proporcional à realidade (veja mais).

Perspectivas e o futuro do setor de apostas

A expectativa é que a entrada de aplicativos autorizados possa reduzir a atuação do mercado ilegal, trazendo mais segurança para os apostadores. O avanço na regulamentação também oferece garantias adicionais, como a proibição de cadastro de menores e outras medidas de proteção ao consumidor.

No cenário atual, há uma disputa de mercados, onde setores tradicionais, como o bancário, tentam frear o crescimento das apostas com críticas e projetos de lei. Vieira questiona se essas preocupações personalizadas representam, de fato, uma tentativa de proteger o consumidor ou se servem a interesses de outros setores.

Para quem acompanha o tema, é importante lembrar que o mercado de apostas vem evoluindo rapidamente e que debates como esse ajudam a entender melhor o contexto. A popularidade dos aplicativos, além de impulsionada por inovações como os dispositivos dobráveis, mostra que o setor vai continuar buscando formas de se consolidar de forma responsável.

O Mercado de apostas, com sua regulamentação e novas tecnologias, deve seguir evoluindo, sempre com o foco na segurança e na diversão dos usuários. Para acompanhar as novidades, o programa TecInverso traz em sua próxima edição linhas mais detalhadas sobre pagamentos de tributos, patrocínios esportivos e outros aspectos ligados ao setor.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.