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- A Shein está abrindo sua primeira loja física permanente em várias cidades da França, em parceria com a SGM.
- Você poderá encontrar produtos da Shein em espaços físicos, aproximando o comércio online do varejo tradicional.
- A iniciativa gerou críticas de lojistas locais, autoridades e representantes da moda por questões contratuais e sustentabilidade.
- A França prepara legislação para regulamentar o fast-fashion, o que pode impactar empresas como a Shein.
A Shein, marca globalmente conhecida pela vasta seleção de roupas e acessórios, está pronta para inaugurar sua primeira loja física da Shein permanente. A França foi o país escolhido para essa grande aposta do marketplace chinês, que planeja abrir unidades de departamento em diversas cidades. Esta iniciativa marca uma nova fase na expansão da empresa no varejo tradicional, buscando uma conexão mais direta com os consumidores.
Shein Chega ao Varejo Físico na França
A expansão da Shein no varejo físico é resultado de uma parceria com a imobiliária Société des Grands Magasins (SGM). As primeiras lojas serão instaladas em cidades como Dijon, Grenoble, Reims, Limoges e Angers. Embora a Shein já tenha testado o formato com lojas pop-up em Nova York, esta será sua primeira experiência de venda em estabelecimentos fixos e duradouros.
Frédéric Merlin, presidente da SGM, explicou que o objetivo principal é atrair um público mais jovem. Ele sugere que a proximidade desses estabelecimentos com outras marcas de luxo pode encorajar os consumidores. A ideia é que seja possível comprar um item da Shein e, no mesmo dia, adquirir uma bolsa de grife, unindo diferentes experiências de compra.
Críticas e Desafios para a Expansão da Shein
A notícia da chegada da Shein não foi bem recebida por todas as lojas francesas. A Galeries Lafayette, que operava lojas sob contrato de franquia com a SGM, alega que a nova parceria com a Shein configura uma quebra contratual. Essa situação levanta debates sobre a lealdade comercial e as implicações de acordos prévios no setor.
- A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, manifestou desaprovação, argumentando que a iniciativa vai contra os objetivos da cidade de promover um comércio mais sustentável.
- Há críticas de que a SGM, ao colaborar com a Shein, não estaria apoiando o comércio “local e sustentável”.
- Representantes do mundo da moda expressam preocupação, dizendo que a Shein contribui para “inundar o mercado com produtos descartáveis”.
Em comunicado à BBC, a Shein defendeu sua escolha pela França, destacando a relevância do país na indústria da moda. Contudo, a França está desenvolvendo uma nova legislação para regulamentar a indústria de fast-fashion, que poderá incluir taxas para empresas desse ramo. Este é um esforço para mitigar impactos ambientais e sociais do modelo de negócio, mirando companhias como a Shein e a Temu.
