Sistema de alertas de terremoto do Android comprovado por estudos

Tecnologia usa sensores de celulares para detectar terremotos e envia avisos, ajudando a salvar vidas e ampliar a segurança pública.
Atualizado há 8 horas atrás
Sistema de alertas de terremoto do Android comprovado por estudos
Tecnologia inovadora usa celulares para detectar e avisar sobre terremotos, salvando vidas. (Imagem/Reprodução: Androidauthority)
Resumo da notícia
    • O sistema de Alertas de terremoto Android do Google usa sensores de celulares para detectar tremores precocemente.
    • Dispositivos colaborativos enviam alertas que podem salvar vidas em regiões de risco sísmico.
    • O sistema identificou mais de 18.000 terremotos em quase 100 países desde 2020.
    • Expandido para smartwatches, o sistema oferece uma camada extra de segurança aos usuários.
    • Transformar aparelhos cotidianos em ferramentas de segurança é um avanço na prevenção de desastres.
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Google IO 2022 earthquake detection

Credit: Google

O sistema de Alertas de terremoto Android do Google usa os sensores de movimento dos celulares para detectar tremores. Essa rede de dispositivos transformados em sismógrafos de bolso já identificou mais de 18.000 terremotos e enviou avisos para milhões de pessoas em quase 100 países. Os usuários recebem segundos preciosos para buscar abrigo antes que o tremor principal comece, aumentando a segurança em regiões de risco sísmico.

Desde que foi lançado em 2020, o sistema de alertas sísmicos do Google para dispositivos Android tem evoluído. Ele expandiu sua cobertura para todos os estados dos Estados Unidos em setembro de 2024 e, mais recentemente, chegou aos smartwatches com Wear OS. Isso permite que os avisos de atividade sísmica cheguem direto ao seu pulso. Muitos se perguntam se esses alertas realmente fazem a diferença.

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A resposta é positiva: transformar os acelerômetros de milhões de smartphones Android em uma rede de detecção de terremotos provou ser uma estratégia eficiente. Essa abordagem, que se baseia na colaboração de muitos dispositivos, cria um sistema de monitoramento sísmico extenso e acessível, o que é um avanço notável na segurança pública.

Acelerômetros são sensores capazes de medir a aceleração e vibrações. Em um terremoto, eles conseguem detectar as ondas sísmicas iniciais, chamadas de ondas P. Essas ondas, que são as mais rápidas, chegam antes das ondas S, que são as responsáveis pelo tremor mais forte e destrutivo. Essa detecção precoce é o segredo do sistema.

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A ideia é bastante direta: quando um smartphone detecta um movimento que pode ser um tremor, ele envia esses dados para os servidores do Google. Ao cruzar informações de vários aparelhos em uma mesma região, o sistema consegue confirmar se é realmente um terremoto. Se confirmado, um alerta é emitido para os celulares próximos que ainda não foram atingidos pelas ondas mais fortes.

Nos últimos quatro anos, a rede colaborativa dos dispositivos Android registrou mais de 18.000 terremotos. Isso mostra o alcance e a capacidade desse sistema em coletar dados sísmicos de forma contínua. Milhões de pessoas em cerca de 100 países foram avisadas, conforme informações do Google e de cientistas da Science.org.

Receber alguns segundos de aviso pode mudar tudo. Esses momentos cruciais dão às pessoas a chance de se afastar de objetos que possam cair, buscar um local seguro debaixo de uma mesa ou um batente de porta, ou simplesmente sair de edificações. Essa pequena janela de tempo pode reduzir significativamente os riscos de ferimentos.

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A expansão para smartwatches com Wear OS amplia ainda mais o alcance desses alertas. Estar com o aviso no pulso significa que as pessoas podem ser alertadas mesmo se o telefone não estiver por perto, ou se estiver em modo silencioso. É uma camada extra de segurança que complementa a rede já existente nos telefones.

A capacidade de transformar aparelhos cotidianos, como um smartphone ou um relógio inteligente, em ferramentas de segurança pública é um exemplo de como a tecnologia pode ser usada para o bem. Essa rede global de detecção, alimentada por milhões de pequenos sensores, continua a ser uma ferramenta vital para a prevenção de desastres naturais.

Este sistema segue em aprimoramento e se tornou uma ferramenta importante para ajudar comunidades em diversas partes do mundo a se prepararem para eventos sísmicos. A coleta massiva de dados e o rápido processamento são essenciais para que esses segundos de aviso cheguem a tempo e façam a diferença na vida das pessoas em zonas de atividade sísmica.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.