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- Um sócio da Sequoia Capital teve seus dados pessoais expostos no vazamento da Coinbase, resultado de um esquema de engenharia social.
- Se você é investidor ou usa a Coinbase, seus dados podem estar em risco devido ao vazamento.
- O incidente pode afetar a confiança no mercado de criptomoedas e influenciar regulamentações futuras.
- A Coinbase estima custos de remediação entre US$ 180 milhões e US$ 400 milhões, impactando suas finanças.
Um sócio de uma das maiores empresas de capital de risco do Vale do Silício foi pego no fogo cruzado do recente data breach da Coinbase, levantando preocupações de que outros investidores de alto nível também possam estar em risco.
De acordo com um relatório da Bloomberg de 16 de maio, Roelof Botha, sócio-gerente da Sequoia Capital, estava entre as vítimas cujas informações pessoais foram comprometidas.
A invasão, que teve como alvo usuários da Coinbase por meio de uma campanha de engenharia social, supostamente resultou de um esquema de suborno envolvendo agentes de atendimento ao cliente contratados pela exchange.
Botha Gerencia Ativos Avaliados em Centenas de Milhões
Embora as participações pessoais de Botha permaneçam não divulgadas, acredita-se que ele gerencie ativos avaliados em centenas de milhões.
A Coinbase confirmou o incidente em uma postagem de blog em 15 de maio, afirmando que criminosos cibernéticos obtiveram acesso aos dados do cliente explorando os sistemas de suporte interno.
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Os invasores supostamente exigiram um resgate de US$ 20 milhões, que a Coinbase se recusou a pagar. O alcance total da violação permanece incerto.
Equipes de segurança da Kraken e Binance também estão investigando tentativas de intrusão semelhantes, informou a Bloomberg, embora nenhuma das exchanges tenha confirmado publicamente a exposição.
Philip Martin, diretor de segurança da Coinbase, revelou que a equipe de suporte comprometida estava baseada na Índia e já foi demitida.
A empresa entrou com um pedido de divulgação na U.S. Securities and Exchange Commission (SEC), estimando os custos de remediação entre US$ 180 milhões e US$ 400 milhões.
O data breach da Coinbase atingiu duramente as ações da empresa, com as ações (COIN) caindo mais de 7%, para US$ 244, antes de se recuperarem ligeiramente para US$ 264,24.
Enquanto isso, o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, foi visto em Washington, D.C., interagindo com legisladores enquanto o Congresso debate duas importantes leis sobre criptomoedas — uma sobre stablecoins e outra sobre a estrutura do mercado de ativos digitais.
A violação ocorre em um momento crítico para as perspectivas regulatórias da indústria de criptomoedas e pode influenciar o sentimento legislativo à medida que os projetos de lei avançam para uma votação.
Receita do Primeiro Trimestre da Coinbase Aumenta, Mas o Lucro Cai 94%
A Coinbase reportou resultados mistos no primeiro trimestre, com receita subindo 24% ano a ano, para US$ 2 bilhões, mas ficando abaixo das expectativas dos analistas e caindo 10% em relação ao trimestre anterior.
Embora a receita de transações tenha crescido para US$ 1,26 bilhão, sua divisão de assinaturas e serviços — que abrange ofertas de staking e custódia — aumentou 37%, para quase US$ 700 milhões, refletindo uma crescente diversificação além da negociação.
Apesar do aumento da receita, o lucro líquido despencou 94%, para US$ 66 milhões, à medida que a empresa reduziu suas participações em criptomoedas em meio à volatilidade do mercado.
Os ganhos ajustados ficaram em US$ 526,6 milhões, ou US$ 1,94 por ação, ainda abaixo do valor do ano passado, de US$ 2,53. As despesas operacionais aumentaram 51%, para US$ 1,3 bilhão, devido ao marketing agressivo e às baixas contábeis de ativos.
Os ganhos da Coinbase foram prejudicados por condições macroeconômicas imprevisíveis e flutuações nos preços dos ativos digitais.
No entanto, a empresa observou sua segunda maior contagem mensal de usuários, com a CFO Alesia Haas destacando o aumento do engajamento em serviços que não são de negociação.
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