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- O Exército dos EUA planeja equipar cada soldado com drones, mas enfrenta resistência interna sobre o uso em massa.
- Você pode entender os desafios logísticos que os soldados enfrentariam com drones, como peso extra e manutenção.
- Essa iniciativa pode alterar a dinâmica das operações militares e a proteção das tropas em campos de batalha.
- Questões como substituição de munição por baterias e necessidade de treinamento especializado também estão em debate.
O Exército dos Estados Unidos está pensando em um plano ambicioso: equipar cada soldado no campo de batalha com uma aeronave não tripulada. Contudo, essa ideia não tem a aprovação unânime das lideranças militares do país, como indicou o veículo Business Insider recentemente. A proposta levanta discussões importantes sobre a aplicação de tecnologia avançada em operações militares.
Um dos comandantes que expressaram dúvidas foi o coronel Dave Lamborn, chefe da 2ª Brigada Móvel da 25ª Divisão de Infantaria no Havaí. Em um evento anual do Exército em Washington D.C., ele mencionou que o uso excessivo dessa tecnologia pode ser “esmagador”. Para Lamborn, nem todo soldado precisaria de um drone, sugerindo uma abordagem mais seletiva.
Drones de Combate: Qual o limite de uso pelos soldados?
Os novos drones de guerra são ferramentas valiosas. Eles ajudam as tropas a mapear terrenos complexos, localizar inimigos e identificar possíveis ameaças, tudo isso sem expor diretamente os militares ao perigo. Além de serem mais baratos que outras aeronaves, eles se mostraram bem eficientes em diversas situações, como no conflito na Ucrânia.
No entanto, a distribuição sem limites dessas aeronaves pode trazer uma sobrecarga para as equipes. Segundo o coronel Lamborn, os militares teriam que lidar com muito mais responsabilidades. Isso incluiria o transporte de baterias e estações de carregamento.
- Além do peso extra, os soldados precisariam carregar peças de reposição.
- Fazer manutenções nos drones seria outra tarefa adicional.
- Participar de treinamentos específicos para pilotar os dispositivos também exigiria tempo.
- Lamborn argumenta que os militares já se concentram em sistemas como visão noturna, rádios e armamentos, e adicionar mais aparelhos aumentaria o risco de distrações.
- Ele ainda defende que somente unidades específicas, como as de infantaria leve e reconhecimento, obteriam os maiores benefícios.
O brigadeiro-general Travis McIntosh, da 101ª Divisão Aerotransportada de Fort Campbell, compartilha dessa visão. O vice-comandante geral da unidade apontou que a adoção em larga escala de pequenos drones poderia impactar, por exemplo, o transporte de munições em helicópteros. As baterias dos drones teriam que substituir parte desse carregamento.
McIntosh sugere que o uso dos drones seja limitado enquanto essas e outras questões logísticas não forem totalmente resolvidas. Atualmente, o Exército americano está investindo em treinamento para seus soldados, ensinando-os a construir, manter e pilotar os drones, ao mesmo tempo em que observa os avanços que surgem a partir da experiência da guerra entre Rússia e Ucrânia.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

