Sonda Soviética da Década de 70 Deve Cair na Terra

Uma sonda soviética da década de 70 vai reentrar na Terra, despertando preocupações e curiosidade sobre seu destino final.
Atualizado há 11 horas
Sonda Soviética da Década de 70 Deve Cair na Terra
Sonda soviética dos anos 70 reentra na Terra, gerando mistério e apreensão. (Imagem/Reprodução: Digitaltrends)
Resumo da notícia
    • Uma sonda soviética lançada na década de 70 fará reentrada na Terra na próxima semana.
    • Esse evento gera curiosidade e alerta entre especialistas sobre o que pode acontecer.
    • Embora o risco para a população seja mínimo, a queda de detritos espaciais causa atenção.
    • A sonda, que deveria ir a Vênus, acabou falhando e está prestes a cair sem controle.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Uma relíquia da era soviética está prestes a fazer um retorno inesperado à Terra. Uma sonda soviética caindo, lançada na década de 70, deve reentrar na atmosfera do nosso planeta na próxima semana, gerando curiosidade e um leve alerta entre especialistas. A missão Kosmos 482, originalmente destinada a Vênus, falhou em alcançar sua órbita, e agora seu destino final será uma queda não controlada em algum ponto da Terra.

Essa reentrada descontrolada levanta questões sobre os riscos envolvidos e o que podemos esperar desse evento cósmico. Embora a probabilidade de causar danos seja baixa, o impacto potencial de detritos espaciais sempre gera atenção. Vamos mergulhar nos detalhes dessa história e entender melhor o que está acontecendo.

O que esperar da reentrada da sonda soviética?

Lançada em 1972, a missão Kosmos 482 tinha como objetivo pousar em Vênus. No entanto, uma falha durante o lançamento impediu que a nave espacial deixasse a órbita da Terra. Agora, após décadas vagando pelo espaço, astrônomos preveem que a sonda soviética caindo deve reentrar na atmosfera terrestre por volta de 10 de maio.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A grande questão é que não se sabe exatamente quando ou onde os fragmentos da sonda cairão, nem a quantidade de material que sobreviverá à passagem pela atmosfera. Apesar das incertezas, especialistas concordam que o risco para a população é mínimo.

Reentradas descontroladas são sempre um ponto de preocupação, já que são imprevisíveis e podem resultar na queda de destroços em áreas habitadas. Embora a chance de ferir alguém seja extremamente baixa, incidentes passados mostram que o lixo espacial pode atingir casas e outros locais. Um exemplo recente é a queda de destroços da SpaceX na Polônia.

Leia também:

Histórico de quedas de lixo espacial

Embora a possibilidade de ser atingido por destroços espaciais seja pequena, existem precedentes que nos lembram dos riscos envolvidos. No passado, já houve relatos de lixo espacial caindo em diversos lugares, como o caso de um destroço que atingiu uma casa na Flórida, gerando até mesmo um processo contra a NASA.

Outros incidentes incluem a queda de um propulsor de foguete chinês no oceano e uma chuva de metal sobre a Costa do Marfim. Esses eventos reforçam a necessidade de monitoramento e mitigação de detritos espaciais, como já apontado pela NASA, que criticou a China por reentradas descontroladas de partes de seus foguetes Long March.

A construção robusta da Kosmos 482

Diferentemente de outros casos de lixo espacial, a Kosmos 482 foi projetada para resistir a condições extremas. A sonda foi construída para suportar as altas temperaturas e pressões da atmosfera de Vênus, o que aumenta a probabilidade de que alguns de seus componentes sobrevivam à reentrada na atmosfera terrestre.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A sonda possui uma estrutura esférica feita de titânio, projetada para suportar pressões extremas. Essa característica, aliada ao seu escudo térmico, faz com que a esfera de aproximadamente meia tonelada e um metro de diâmetro tenha boas chances de resistir à reentrada e atingir a superfície da Terra.

Jonathan McDowell, especialista em rastreamento orbital, ressalta que, embora a sonda seja inerte e não contenha materiais nucleares, ninguém gostaria de ser atingido por ela. Marco Langbroek, pesquisador de rastreamento espacial, concorda com a avaliação de risco, comparando a situação com a probabilidade de impacto de um meteorito.

Recomendações dos editores

Para se manter atualizado sobre temas espaciais, confira outros artigos relacionados:

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via Digital Trends

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.