O sonho do retorno ao escritório se esvazia para muitos trabalhadores

Retorno ao escritório: tendência que enfrenta resistência de funcionários. Saiba mais sobre as empresas que exigem o retorno presencial e os desafios desse movimento.
Atualizado há 1 mês
Retorno ao escritório

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O retorno ao escritório ganha força. Gigantes como Amazon, AT&T, JPMorgan e Dell abandonaram o modelo híbrido, exigindo o trabalho presencial cinco dias por semana. A justificativa? A crença de que a colaboração presencial aumenta a produtividade e a cultura da empresa. No entanto, a medida enfrenta resistência, com protestos e até demissões de funcionários que não se adaptam.

Fim do sonho do Home Office e o Retorno ao Escritório

A pressão pelo retorno ao escritório afeta vários setores. Empresas como Meta, Google, Apple e Starbucks intensificaram o controle de presença, incluindo rastreamento e impacto nas avaliações. Líderes que antes defendiam o trabalho remoto mudaram de ideia, alegando que a interação presencial é crucial para inovação e crescimento. No setor financeiro, Goldman Sachs, Citigroup e BlackRock exigem presença quase total.

Apesar das queixas, a tendência de retorno ao escritório se intensifica. Empresas como Zoom e Uber, que prosperaram com o home office, também aderiram, exigindo o retorno parcial. Essa mudança reflete um mercado que troca a flexibilidade do trabalho remoto por uma estrutura mais rígida, e para muitos, tradicional.

Segurança da DeepSeek em xeque

A DeepSeek chamou atenção com seu modelo de IA barato e eficiente, mas sua segurança é questionável. Pesquisadores da Cisco e da Universidade da Pensilvânia testaram 50 prompts maliciosos no modelo R1, obtendo 100% de sucesso em burlar as proteções. Isso coloca a empresa chinesa atrás de concorrentes como OpenAI e Meta em termos de proteção contra desinformação, discurso de ódio e crimes cibernéticos.

O estudo mostrou que o DeepSeek R1 é vulnerável a técnicas de jailbreak, permitindo que usuários contornem restrições e obtenham respostas perigosas. O modelo também teve dificuldade em detectar ataques com caracteres ofuscados, como os escritos em cirílico. Apesar de todas as IAs serem suscetíveis a falhas, a falta de investimento da DeepSeek em proteção gera preocupações.

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Especialistas alertam que o problema não se limita à DeepSeek, mas é um desafio para o setor. Alex Polyakov, CEO da Adversa AI, afirma que eliminar esses ataques é quase impossível. Empresas que não realizam testes contínuos de segurança, o chamado “red-teaming“, já estão comprometidas.

Desilusão da Geração Z com as Big Techs

A Geração Z segue conectada, mas com menos ilusões sobre as big techs. Um relatório da Common Sense Media mostra que menos de 10% dos adolescentes acreditam que as empresas priorizam seu bem-estar, e 70% exigem transparência no uso de IA. Deepfakes e desinformação são preocupações, e muitos questionam a veracidade do conteúdo online.

Além da IA, a privacidade é uma preocupação. Apenas 15% dos jovens confiam na segurança de suas informações nas redes sociais. Isso leva a estratégias defensivas, como contas descartáveis e migração para plataformas menos comerciais, como o Discord. O modelo de algoritmos focado em engajamento, e não em bem-estar, também gera desconfiança.

Os adolescentes não apenas reclamam, mas se tornam consumidores mais críticos. Eles checam fatos, buscam plataformas transparentes e cobram regras para conteúdo gerado por IA. Um alerta para as big techs: a adaptação é crucial para não perder esse público desconfiado.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via TecMundo

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.