▲
- SpaceX propôs um acordo de US$ 17 bilhões com Apple para usar espectro da EchoStar e integrar Starlink ao iPhone.
- Essa estratégia busca levar internet via satélite diretamente aos celulares da Apple, mudando a experiência de conexão móvel.
- O acordo pode pressionar operadoras tradicionais e transformar o mercado de telecomunicações globalmente.
- Caso Apple não aceite, SpaceX pode lançar telefone próprio com conexão direta por satélite.
A SpaceX fez uma proposta de Starlink com a Apple de 17 bilhões de dólares pelo espectro da EchoStar, um movimento que fez as ações da EchoStar subirem 17% no mercado. Para a TMF Associates, uma empresa de pesquisa, essa ação da SpaceX visa atrair a Apple para uma parceria com o Starlink, buscando desviar a gigante da tecnologia de seus próprios planos de desenvolver uma constelação de satélites com a GlobalStar.
O Acordo Bilionário da SpaceX e a Estratégia do Starlink com a Apple
A proposta da SpaceX, avaliada em 17 bilhões de dólares, não é apenas um investimento significativo. Ela visa liberar 50 MHz adicionais do espectro de banda S nos Estados Unidos, além do espectro de Serviço Móvel por Satélite (MSS) em nível mundial. Esse movimento coloca a SpaceX em uma posição de destaque no mercado de conexão direta para celular, também conhecido como direct-to-device (D2D).
A empresa já opera a maior constelação de satélites de internet do mundo e possui a família de foguetes mais lançada. Com a aquisição desse espectro, a SpaceX se fortalece ainda mais nesse segmento, o que pode impactar outras operadoras de telecomunicações. Esse cenário pressiona empresas como Apple a considerar o Starlink.
A TMF Associates acredita que o principal objetivo da SpaceX é conseguir que o iPhone da Apple ofereça suporte à rede de internet Starlink. Embora a Apple tenha planos de construir sua própria constelação de satélites, em parceria com a GlobalStar, seus movimentos recentes indicam uma situação um pouco incerta. Há rumores sobre a integração do Starlink no iPhone 13.
Para a TMF Associates, existe uma conexão entre esses eventos. A empresa sugere que a SpaceX pode ter concordado em agendar um futuro lançamento para a GlobalStar, com a condição de que a Apple ofereça suporte ao Starlink em seus smartphones, como o iPhone 17, por exemplo. Isso mostra a importância estratégica da colaboração com fabricantes de dispositivos.
Impacto no Mercado e a Dependência da Apple
O anúncio do acordo da SpaceX fez com que as ações de operadoras como T-Mobile, Verizon e AT&T caíssem 2,4%, 2,4% e 3,7%, respectivamente. Investidores estão preocupados com a capacidade dessas empresas de competir no lucrativo mercado de conexão direta para celular. A T-Mobile, em particular, pode ser bastante afetada se a SpaceX conseguir que os fabricantes de smartphones apoiem o Starlink, sem a necessidade de seu espectro.
A pesquisa da TMF Associates enfatiza que o suporte dos fabricantes de dispositivos é crucial para que os consumidores possam usufruir das novas capacidades oferecidas por esse espectro em um futuro próximo. Sem a cooperação de empresas como a Apple, a SpaceX enfrentaria um desafio significativo para levar essa tecnologia ao público. A Apple é uma peça-chave nesse tabuleiro tecnológico.
Caso a Apple não demonstre interesse em colaborar, a TMF Associates levanta a possibilidade de a SpaceX lançar um “telefone Starlink“. Esse dispositivo poderia se diferenciar no mercado sendo o primeiro a oferecer conectividade direta via satélite, criando um novo nicho. Esse cenário alternativo ilustra a pressão para que a Apple tome uma decisão.
O valor de 17 bilhões de dólares que a SpaceX desembolsou pelo espectro da EchoStar é expressivo, com metade financiada por ações da SpaceX. Esse montante supera, inclusive, os gastos de desenvolvimento do programa Starship. A SpaceX aposta na capacidade de lançar seus satélites Starlink de próxima geração usando o Starship, e o sucesso em manter o espectro dependerá da frequência de lançamentos desses satélites.
A SpaceX comunicou em seu blog que os satélites de segunda geração do Starlink Direct to Cell terão uma capacidade 100 vezes maior do que a constelação atual. Esses novos satélites foram projetados para oferecer um desempenho superior a celulares e dispositivos IoT padrão e sem modificações. O objetivo é eliminar as áreas sem sinal de celular em todo o mundo.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.