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- A SpaceX posicionou o propulsor Super Heavy do Starship, usado no Voo 7, para possível reutilização.
- O objetivo é tornar os voos espaciais mais frequentes e acessíveis através da reutilização completa do sistema.
- Isso pode reduzir custos e aumentar a frequência de lançamentos, impulsionando a exploração espacial.
- O sucesso da reutilização é crucial para o programa Artemis da NASA, que depende do Starship.
A SpaceX deu um passo importante em Boca Chica, Texas, ao posicionar um propulsor Super Heavy do Starship que já voou de volta na base de lançamento. Imagens mostram o booster do Voo 7 sendo erguido, indicando a possibilidade de ser o primeiro a ser reutilizado em uma missão futura, um objetivo central para a empresa.
Preparativos para um Novo Voo?
A movimentação na base da SpaceX no Texas chamou a atenção. Pela primeira vez, um propulsor Super Heavy que completou uma missão foi levantado novamente na plataforma de lançamento. Avisos locais sobre atividades de teste não relacionadas a voos foram emitidos para quinta e sexta-feira, reforçando a ideia de preparativos em andamento.
Esse booster específico, usado no Voo 7 em janeiro, teve um desempenho conforme o esperado durante sua fase da missão. Ele impulsionou a nave Starship de segunda geração para o espaço e, em seguida, foi recuperado com sucesso pelos braços da torre de lançamento, conhecidos como Mechazilla.
Enquanto o booster pousava, a história era diferente para o segundo estágio, a nave Starship. Pouco após a separação do propulsor, a comunicação com as equipes de controle em solo foi perdida, e a SpaceX declarou que o veículo havia sido perdido logo em seguida.
Agora, com o booster de volta à base, os preparativos sugerem que a empresa avalia seriamente sua reutilização. Este seria um marco importante para o programa Starship, que visa tornar os voos espaciais mais frequentes e acessíveis através da reutilização completa do sistema de lançamento.
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Motores Reutilizados e Testes Futuros
A reutilização não é totalmente nova para este booster. No Voo 7, a SpaceX já havia reutilizado um motor Raptor pela primeira vez, um teste inicial para a viabilidade da reutilização completa do propulsor. A capacidade de reutilizar motores é um fator chave para a reutilização geral do foguete.
Desta vez, as imagens indicam um avanço nos planos de reutilização. Pelo menos nove motores Raptor no booster posicionado na base possuem marcas nos bocais que sinalizam voos anteriores. Isso sugere uma escala maior de reutilização de componentes nesta tentativa.
A SpaceX provavelmente realizará uma série de testes nos próximos dias. Esses testes são essenciais para verificar a integridade estrutural e funcional do booster após o voo e a captura, determinando se ele está apto para um segundo lançamento.
Ainda não está claro se todos os 33 motores Raptor do booster são reutilizados ou se alguns foram trocados por novos para os testes ou para o próximo voo. Como apenas uma parte dos motores era visível durante o içamento, a configuração exata permanece incerta.
Desafios e Próximos Passos da Reutilização do Starship Super Heavy
Enquanto a SpaceX avança na reutilização do booster, os desafios com a nave Starship (segundo estágio) continuam. O Voo 8, que ocorreu após o Voo 7, também resultou na perda do segundo estágio em um incidente que sugeriu que as lições do voo anterior não foram suficientes para garantir o sucesso da nave.
A investigação oficial da SpaceX sobre o Voo 7 apontou que vibrações no sistema de propulsão da nave levaram ao desligamento dos motores. A Administração Federal de Aviação (FAA) dos EUA confirmou que liberou a investigação do Voo 7, mas não forneceu detalhes sobre o status da investigação do Voo 8.
O resultado da investigação do Voo 8 é fundamental para os próximos passos do programa. Ele impacta diretamente os planos da SpaceX para eventualmente capturar a nave Starship com a torre, de forma similar ao booster, e também para demonstrar a complexa transferência de propelente no espaço.
Essas capacidades são vitais não apenas para o perfil de voo planejado do Starship, mas também para o programa Artemis da NASA, que depende de uma versão modificada do Starship para levar astronautas de volta à superfície lunar pela primeira vez desde a era Apollo.
A movimentação do booster do Voo 7 de volta à plataforma representa mais um passo na busca da SpaceX pela rápida reutilização de seus foguetes. Se a empresa conseguir reutilizar consistentemente tanto o booster quanto a nave, isso poderá alterar significativamente os custos e a frequência dos lançamentos espaciais, abrindo novas possibilidades para exploração e comercialização do espaço.
Os próximos testes com o booster reutilizado e os resultados da investigação pendente do Voo 8 serão decisivos para definir o cronograma e o ritmo de desenvolvimento do ambicioso programa Starship nos próximos meses.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.