▲
- A SpaceX recebeu autorização para realizar um novo voo do Starship após investigações sobre falhas nos testes anteriores.
- O objetivo é testar as melhorias implementadas no foguete e demonstrar sua capacidade de realizar um voo orbital completo.
- O sucesso do teste pode acelerar o programa Artemis da NASA e a exploração espacial tripulada.
- A SpaceX planeja reutilizar o primeiro estágio do foguete, uma prática comum em seus lançamentos.
A SpaceX obteve autorização para realizar um novo voo do Starship, o maior foguete do mundo, após investigações sobre falhas nos voos anteriores. A aprovação da FAA (agência de aviação civil dos EUA) permite que a empresa de Elon Musk avance com o nono teste, possivelmente já a partir de terça-feira (27). A empresa espera que desta vez o teste seja bem sucedido, já que os dois últimos voos não trouxeram os resultados esperados.
SpaceX recebe aval para novo teste do Starship
A SpaceX recebeu autorização para retomar os voos do Starship, o maior foguete do mundo. A licença foi concedida na última quinta-feira (22), após a conclusão da investigação sobre os problemas ocorridos no oitavo voo. Os dois últimos voos, realizados em janeiro e março, apresentaram resultados mistos, com o primeiro estágio do veículo retornando à plataforma de forma bem-sucedida, mas o segundo estágio explodindo logo após o acionamento dos motores. Os destroços caíram sobre ilhas caribenhas, sem causar danos.
A FAA (Federal Aviation Administration), responsável pela aviação civil e pelos lançamentos comerciais de foguetes, adotou um tom mais brando ao anunciar a autorização. “A FAA conduziu uma abrangente revisão de segurança do Voo 8 do Starship da SpaceX e determinou que a companhia respondeu satisfatoriamente às causas da falha e, portanto, o veículo Starship pode voltar aos voos”, comunicou a agência. A SpaceX, de Elon Musk, agora se prepara para o novo teste.
Detalhes da investigação e medidas corretivas
O comunicado da FAA não especificou a causa do problema nem as medidas tomadas pela SpaceX para resolvê-lo. A agência apenas declarou que a SpaceX cumpre todos os requisitos de segurança e ambientais. A empresa descreveu a falha como um “evento energético” que resultou na perda de vários motores Raptor, comprometendo o controle do veículo e levando à sua autodestruição. O incidente foi similar ao do voo anterior, sugerindo um possível problema no design da segunda versão do Starship, que é maior que a primeira e estreou justamente nesses voos.
A SpaceX afirma que, apesar das semelhanças, as falhas nos dois voos foram distintas. Para evitar um desfecho semelhante no próximo teste, a empresa realizou testes exaustivos dos motores em solo. A expectativa é que o novo voo ocorra já nesta semana, possivelmente na terça-feira (27). Além disso, a empresa planeja reutilizar o primeiro estágio do foguete, algo que já faz rotineiramente com o Falcon 9.
Leia também:
Para acomodar todas essas possibilidades, a FAA atualizou a licença da SpaceX para o Starship, permitindo até 25 voos por ano a partir de Starbase, em Boca Chica, no Texas. As áreas de perigo para aeronaves também foram ampliadas de 1.640 km para 2.960 km, resultando em mais desvios de voos sobre uma área maior para garantir a segurança durante o teste.
O futuro do Starship e a corrida espacial
Os Estados Unidos, que venceram a primeira corrida para a Lua em 1969, agora competem com a China pelo primeiro pouso lunar tripulado do século 21. O Starship é uma peça crucial do programa Artemis da NASA, que visa retomar a exploração humana da Lua. No entanto, o foguete ainda precisa demonstrar sua confiabilidade e versatilidade, incluindo o abastecimento em órbita e a capacidade de pouso lunar, para cumprir a missão Artemis 3 da NASA, programada para 2027.
A China, por sua vez, planeja enviar seus primeiros astronautas à Lua em 2029. A competição acirrada entre os dois países impulsiona o desenvolvimento de novas tecnologias e a busca por soluções inovadoras na exploração espacial. A SpaceX está trabalhando para demonstrar não só sua confiabilidade, como também sua versatilidade (com abastecimento em órbita e capacidade de pouso lunar). Será que a companhia conseguirá cumprir seus objetivos?
O desenvolvimento do Starship também pode impactar outras áreas, como o transporte de carga e passageiros para outros planetas, a construção de bases lunares e marcianas, e a exploração de recursos naturais no espaço. Afinal, a tecnologia espacial tem um potencial transformador para a humanidade, impulsionando o progresso científico, tecnológico e econômico. Um estudo revela como o cocô de pinguim influencia a formação de nuvens e o clima na Antártida, mostrando que até os menores detalhes podem ter um grande impacto no nosso planeta.
Próximos passos para o Starship
A SpaceX planeja realizar o nono voo de teste do Starship em breve, possivelmente já nesta semana. O objetivo é testar as melhorias implementadas no foguete e demonstrar sua capacidade de realizar um voo orbital completo, com retorno controlado à Terra. Além disso, a empresa pretende reutilizar o primeiro estágio do foguete, algo que já faz rotineiramente com o Falcon 9. Para contemplar todas essas possibilidades, na semana passada a FAA atualizou a licença da SpaceX para o Starship, autorizando até 25 voos por ano a partir de Starbase, em Boca Chica, no Texas, e estendendo as áreas de perigo para aeronaves no trajeto do voo de 1.640 km para 2.960 km.
A empresa está trabalhando para demonstrar não só sua confiabilidade, como também sua versatilidade (com abastecimento em órbita e capacidade de pouso lunar), para que possa atender à missão Artemis 3, da NASA, marcada –até o momento– para 2027. A China, por sua vez, pretende levar seus primeiros astronautas à Lua em 2029. O Brasil pode superar o apagão genético com lições da Estônia, mostrando que a colaboração internacional pode trazer grandes avanços científicos.
A expectativa é que o Starship desempenhe um papel fundamental na exploração espacial nas próximas décadas, abrindo novas fronteiras para a humanidade e impulsionando o desenvolvimento de novas tecnologias. A aprovação da FAA para o novo voo de teste é um passo importante nessa direção, mas ainda há um longo caminho a percorrer para que o foguete se torne uma realidade.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Folha de São Paulo