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- A SpaceX realizará o nono voo da nave Starship, testando a reutilização do propulsor Super Heavy e o lançamento de simuladores de satélites.
- O objetivo é avançar na tecnologia de reutilização de foguetes, reduzindo custos e aumentando a eficiência das missões espaciais.
- Se bem-sucedido, o voo pode revolucionar a exploração espacial, facilitando viagens à Lua e Marte.
- O histórico de falhas anteriores aumenta a expectativa e o interesse pelo sucesso desta missão.
A SpaceX, empresa de foguetes de Elon Musk, planeja realizar o nono voo da Starship, a nave espacial mais potente do mundo. O lançamento está agendado para esta terça-feira (27), às 20h30 (horário de Brasília), em Boca Chica, no Texas. Este voo não terá tripulantes, mas promete ser um marco, pois será a primeira vez que o propulsor Super Heavy será reutilizado.
A empresa busca, com este lançamento, testar a reutilização do propulsor e o lançamento de simuladores de satélites, após alguns contratempos nas últimas tentativas. Acompanhe ao vivo a transmissão e todos os detalhes desta missão que pode revolucionar a exploração espacial.
A missão, que acontecerá na recém-nomeada Starbase, apresenta duas grandes novidades. Pela primeira vez, o propulsor Super Heavy será reutilizado. A SpaceX informou que o equipamento, utilizado no sétimo lançamento da Starship, passou por reparos e está pronto para este voo. A empresa almeja que, no futuro, este tipo de propulsor possa ser reutilizado várias vezes ao dia, diminuindo custos.
Além disso, a nave Starship tentará lançar sua carga de oito simuladores de satélites da Starlink no espaço e retornar à base de captura com sucesso. Este objetivo não foi alcançado nos dois testes anteriores, aumentando a expectativa para esta nova tentativa.
A reutilização do Super Heavy envolve a utilização de alguns componentes novos, mas a maior parte já voou em uma missão anterior. O propulsor também será usado em experimentos para coletar dados que visam aumentar sua confiabilidade em futuras missões. Após a separação dos estágios, o propulsor deverá realizar uma manobra de retorno mais controlada e pousar no Golfo do México.
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Histórico do Voo da Starship
Nas últimas duas missões, a SpaceX perdeu contato com a nave logo após o lançamento. Os dois protótipos explodiram, e os destroços chegaram a afetar o tráfego de voos comerciais no Haiti e nas Bahamas. Esses incidentes geraram preocupação e ressaltaram a complexidade dos testes espaciais.
O primeiro lançamento, em abril de 2023, terminou com a explosão da Starship ainda acoplada ao Super Heavy. Uma falha nos motores forçou a empresa a ativar um sistema de destruição. O segundo teste, em novembro de 2023, viu o Super Heavy explodir logo após se separar da nave. A Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) investigou o acidente e identificou 17 correções necessárias na nave.
O terceiro voo, em março de 2024, durou 50 minutos e, apesar da destruição da Starship, foi considerado um avanço significativo. A empresa nunca havia chegado tão longe em um teste. Já o quarto teste, em junho de 2024, foi o primeiro bem-sucedido, com a Starship pousando no Oceano Índico e o Super Heavy no Golfo do México, conforme o planejado.
Avanços e Contratempos nos Testes da Starship
Na quinta missão, em outubro de 2024, a SpaceX conseguiu o retorno inédito do Super Heavy, capturado no ar pelos “braços da plataforma”, e o pouso da Starship no Oceano Índico. A explosão da cápsula já era esperada, de acordo com a empresa. Essa manobra de retorno do foguete pode baratear os voos espaciais no futuro.
No sexto teste, em novembro de 2024, o Super Heavy não retornou à plataforma de lançamento, pousando no Golfo do México. A nave pousou no Oceano Índico cerca de uma hora após a decolagem. O então presidente eleito dos EUA, Donald Trump, acompanhou a missão com Elon Musk na base da SpaceX, no Texas.
No sétimo voo, em janeiro de 2025, a empresa repetiu a manobra de retorno do Super Heavy à plataforma, mas perdeu contato com a nave pouco antes do pouso. Um vídeo registrou destroços da Starship caindo no Haiti, forçando desvios de voos comerciais na região do Caribe. A empresa garantiu que os destroços caíram em áreas designadas.
O oitavo voo da Starship, no início de março, também resultou na perda de contato com a nave cerca de 10 minutos após o lançamento. Fragmentos da nave foram vistos sobre as Bahamas e causaram atrasos em 240 voos nos EUA. Apesar disso, a empresa conseguiu capturar o foguete no ar e trazê-lo de volta à plataforma pela terceira vez.
Apesar dos desafios e contratempos, cada teste fornece dados valiosos para o desenvolvimento da Starship. O objetivo final é criar um sistema de transporte espacial reutilizável e eficiente, capaz de levar humanos e cargas para a Lua, Marte e além.
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