A Starlink Direct-to-Cell, nova rede móvel por satélite da SpaceX, está prestes a iniciar seus testes beta. A plataforma, anunciada em 2022 em parceria com operadoras, promete revolucionar a conectividade móvel global.
Starlink Direct-to-Cell: Testes Beta em Andamento
A ideia por trás da Starlink Direct-to-Cell é simples: acabar com os chamados pontos cegos na cobertura móvel. A tecnologia permitirá envio de mensagens, chamadas de voz e dados de qualquer lugar com visada do céu. O mais interessante? Funcional com celulares tradicionais, sem precisar de hardware extra.
Segundo a Starlink, os testes com mensagens de texto começariam em 2025, seguidos por dados e Internet das Coisas (IoT). Elon Musk, CEO da SpaceX, anunciou no Twitter o início dos testes em três dias, ou seja, em 27 de janeiro. A Starlink Direct-to-Cell pretende, assim, expandir o acesso à conectividade global.
Essa fase inicial dos testes visa avaliar a demanda e identificar ajustes necessários para viabilizar o serviço. A disponibilidade será limitada, inicialmente oferecida apenas por operadoras parceiras selecionadas em alguns mercados. A expectativa é alta, e o desenvolvimento da Starlink Direct-to-Cell é acompanhado de perto pela indústria.
Como Funciona a Tecnologia Starlink Direct-to-Cell?
A Starlink Direct-to-Cell usa os satélites Starlink já em órbita, equipados com um modem eNodeB, similar às torres de celular tradicionais. Isso permite conexão com dispositivos compatíveis com LTE e padrões 3GPP (versão 10 ou superior). Em resumo, os satélites funcionam como antenas espaciais.
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A compatibilidade é ampla: celulares com suporte a LTE, incluindo iPhones e diversos modelos Android, podem se conectar. No entanto, nenhuma operadora brasileira está entre as parceiras atualmente, portanto, o serviço ainda não está disponível no país. A expansão da cobertura depende de parcerias e regulamentações futuras.
A tecnologia por trás da Starlink Direct-to-Cell é bastante complexa e envolve a coordenação de diversos componentes em órbita e na terra. O sucesso do projeto dependerá não apenas da tecnologia, mas também de fatores como regulamentação e infraestrutura terrestre. A expectativa é que, ao longo do tempo, novas parcerias e melhorias ampliem o alcance do serviço.
Vale lembrar que a Starlink tem planos ambiciosos de expansão. Recentemente, a empresa solicitou autorização para ativar mais de 7.500 satélites no Brasil. Saiba mais sobre os planos de expansão da Starlink no Brasil. A integração da Starlink Direct-to-Cell com a crescente constelação de satélites aumentará ainda mais as chances de sucesso do projeto.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via TecMundo