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- O nono lançamento da Starship, da SpaceX, falhou com perda de contato e pouso descontrolado no Oceano Índico.
- Informar sobre os desafios enfrentados pela SpaceX no desenvolvimento da nave espacial reutilizável.
- As falhas repetidas podem atrasar missões ambiciosas, como levar humanos à Lua e Marte.
- Incidentes como este afetam voos comerciais e levantam questões sobre segurança e viabilidade do projeto.
O nono lançamento da Starship, a maior nave do mundo, não saiu como o esperado para a SpaceX. A empresa de Elon Musk perdeu o contato com o propulsor e a cápsula durante a descida, falhando em lançar uma carga de simulação de satélites no espaço. Este teste, realizado em 27 de maio de 2025, terminou com um pouso descontrolado no Oceano Índico após cerca de 40 minutos do lançamento.
No passado, a Starship já havia sofrido explosões logo após o lançamento, e nos dois experimentos anteriores, a nave explodiu 10 minutos após o lançamento, o que acabou prejudicando voos de aviões comerciais. Essas falhas levantam preocupações sobre o futuro da nave, projetada para missões ambiciosas como levar humanos de volta à Lua na missão Artemis III da NASA e, eventualmente, para Marte.
A Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) está ciente do incidente e informou que, até o momento, não há relatos de feridos ou danos causados por destroços da nave.
Lançamento da Starship: Relembre os Testes Anteriores
A Starship, criada pela empresa de Elon Musk, passou por diversos testes com resultados variados. No primeiro lançamento, em abril de 2023, a nave explodiu ainda acoplada ao Super Heavy. Uma falha nos motores levou a empresa a ativar um sistema de destruição para explodir o foguete.
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No segundo teste, em novembro de 2023, o Super Heavy explodiu logo após se separar da nave. A FAA investigou o acidente e identificou a necessidade de 17 correções na nave.
O terceiro voo, em março de 2024, durou 50 minutos. Apesar da Starship ter sido destruída, a empresa considerou o teste um avanço significativo, já que nunca tinha ido tão longe.
O quarto teste, em junho de 2024, foi o primeiro bem-sucedido. A Starship conseguiu pousar no Oceano Índico, e o Super Heavy, no Golfo do México, conforme o planejado. A SpaceX, inclusive, já trabalha em soluções de código aberto para facilitar o uso de inteligência artificial em empresas.
A saga continua: do sucesso ao revés
Na quinta missão, em outubro de 2024, a empresa conseguiu um retorno inédito do Super Heavy com a captura no ar pelos “braços da plataforma” e o pouso da Starship no Oceano Índico. A cápsula explodiu, como já era esperado, segundo a companhia. A manobra de retorno do foguete para a base de lançamento pode tornar voos espaciais mais baratos.
No sexto teste, em novembro de 2024, a SpaceX não conseguiu fazer com que o foguete Super Heavy retornasse para a plataforma de lançamento, como no mês anterior. O foguete acabou pousando no Golfo do México poucos minutos após o lançamento, o que estava previsto caso não houvesse condições ou o comando específico do diretor da missão para repetir a manobra. A nave pousou no Oceano Índico cerca de uma hora após decolar.
No sétimo voo, em janeiro de 2025, a empresa de Musk conseguiu repetir a manobra em que o foguete Super Heavy é levado de volta à plataforma de lançamento. Mas a SpaceX perdeu contato com a nave, que foi destruída antes do pouso. Um vídeo mostrou a Starship riscando o céu no Haiti. Por segurança, voos comerciais que cruzavam a região do Caribe foram forçados a desviar de suas rotas. A empresa informou que os destroços caíram em áreas designadas para tal.
O oitavo e nono voos da Starship
No oitavo voo da Starship, no início de março, a SpaceX perdeu novamente o contato com a nave cerca de 10 minutos após o lançamento. Vídeos registraram os destroços da nave no céu na região das Bahamas. Segundo o governo dos EUA, 240 voos no país foram prejudicados pela explosão. Apesar disso, pela terceira vez, a empresa conseguiu “capturar” em pleno ar o foguete que transportou a nave, pouco antes de ele pousar, e colocá-lo de volta na plataforma de decolagem.
O nono lançamento, como mencionado, também não atingiu os objetivos. A perda de contato com o propulsor e a cápsula durante a descida, juntamente com o pouso descontrolado no Oceano Índico, representam mais um revés para o programa Starship. A necessidade de adaptação é crucial, e a MiCA obriga empresas de criptomoedas na UE a se adaptarem ou saírem do mercado.
A SpaceX continua a enfrentar desafios significativos no desenvolvimento da Starship, com repetidas falhas que destacam a complexidade de criar um veículo espacial totalmente reutilizável. Cada teste fornece dados valiosos, mas os contratempos frequentes levantam questões sobre o cronograma e a viabilidade das ambiciosas missões planejadas.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via g1.globo.com