Stellan Skarsgård Destaca a Força dos Heróis em Andor

Stellan Skarsgård fala sobre o papel crucial dos heróis de Andor na narrativa de Star Wars, abordando moralidade e dualidade.
Atualizado há 5 horas
Stellan Skarsgård Destaca a Força dos Heróis em Andor
Heróis de Andor revelam moralidade e dualidade na narrativa de Star Wars. (Imagem/Reprodução: Gizmodo)
Resumo da notícia
    • Stellan Skarsgård, ator de Andor, destaca que a essência da série está nos heróis, não nos sabres de luz.
    • Essa perspectiva oferece uma visão mais profunda dos personagens e suas motivações complexas.
    • O público se identifica com as ambiguidades morais apresentadas, refletindo realidades contemporâneas.
    • A série resgata questões sociais e políticas, tornando a narrativa relevante para debates atuais.
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Stellan Skarsgård, ator de Andor, revelou que a essência da série reside nos seus heróis, e não nos sabres de luz. Ele enfatiza como seu papel como Luthen Rael representa a dualidade do universo Star Wars, onde heróis e vilões nem sempre são o que parecem. Essa abordagem traz uma profundidade maior à narrativa, explorando as zonas cinzentas da moralidade e as motivações por trás das ações dos personagens.

A Dualidade de Luthen Rael

Skarsgård, durante uma participação no programa Q with Tom Power, discutiu a ambiguidade por trás do personagem Luthen Rael. Luthen, que pode não ser seu nome verdadeiro, não utiliza armas de fogo ou a Força para lutar contra o Império. A dificuldade em definir suas motivações o torna um personagem fascinante.

“As pessoas não sabem se ele é bom ou mau, e isso é algo que me agrada. Afinal, ninguém é totalmente bom ou mau, somos como pessoas reais”, explicou Skarsgård. Ele destaca que Luthen faz coisas terríveis, mas que todo general sacrifica pessoas por uma causa, uma realidade presente em qualquer conflito militar.

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Luthen diz a Andor que sua identidade não importa, pois ele não verá o nascer do sol da revolução. O crucial é que os rebeldes alcancem seus objetivos, independentemente do custo. Essa visão ressoa com os eventos de Rogue One: A Star Wars Story e a trilogia original de George Lucas.

Skarsgård complementa: “Será que esse é o caminho certo? Não sabemos. E muitas vezes só descobrimos muito depois se estávamos certos. Essa ambiguidade, essas áreas cinzentas, me interessam muito.”

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Inspiração e a Força de Andor

Essa complexidade sempre inspirou Skarsgård desde jovem. “Eu queria ser um herói, é claro. Star Wars tem tudo o que um garoto de sete anos sonha: ser um herói de ação, mas também tem algo mais”, reflete o ator.

Ele recorda ter assistido a filmes de aventura da velha Hollywood, os mesmos que inspiraram George Lucas. “Quando tinha uns 10 anos, assisti a The Scarlet Pimpernel com Leslie Howard. Ele também é um personagem duplo, como este que sempre sonhei em interpretar e finalmente consegui.” Isso explica a interpretação de Skarsgård de Luthen, alternando entre o rico negociante de antiguidades e o general implacável nos bastidores.

Entrar no universo Star Wars não era um objetivo específico para ele, que já atuou em produções da Disney e da Marvel. No entanto, ele reconhece a importância da franquia na cultura popular. “Eu assisti a todos eles por causa dos meus filhos – o tempo todo. Querendo ou não, eu os vi. Mas há filmes muito bons e outros muito ruins. Nos primeiros, George Lucas comentava sobre a política do mundo, mas depois se perdeu nos sabres de luz.” Skarsgård vê Andor como um retorno ao engajamento com a política real, assim como Lucas explorava as estruturas sociais e dinâmicas de poder em seus filmes.

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Skarsgård descreve a empatia como o núcleo do que torna os ideais revolucionários de Star Wars atemporais, elevando a tensão da ação. “Nesta série, há uma sociedade que você sente, uma sociedade opressiva. Há mundos e culturas diferentes, e você os sente. Você percebe que eles pensam diferente de nós. A vida é mais pessoal e colorida, e isso se torna político. Precisamos nos lembrar de que revoluções e contrarrevoluções acontecem há milhares de anos. É bom relembrar isso de vez em quando.” Falando em produções cinematográficas, Jillian Bell faz sua estreia como diretora em nova comédia.

A Essência da Revolução em Andor

A série mergulha profundamente nas motivações dos personagens e nas complexidades da luta contra a opressão. A ausência de maniqueísmo, onde heróis e vilões são claramente definidos, permite uma exploração mais rica das escolhas morais e dos sacrifícios necessários em tempos de guerra. Essa abordagem ressoa com o público, que se vê refletido nas ambiguidades e dilemas enfrentados pelos personagens.

A relevância política da série, mencionada por Skarsgård, também é um ponto crucial. Andor não se limita a ser uma aventura espacial, mas sim um reflexo das lutas sociais e políticas do mundo real. Ao abordar temas como opressão, resistência e revolução, a série convida o público a refletir sobre as estruturas de poder e as dinâmicas sociais que moldam nossas vidas. E por falar em reflexão, você sabe quais são as séries medievais imperdíveis para maratonar?

A empatia, como apontado por Skarsgård, é um elemento fundamental para a conexão do público com a história. Ao mostrar diferentes culturas e perspectivas, Andor promove a compreensão e a tolerância, valores essenciais em um mundo cada vez mais polarizado.

Skarsgård também acredita que os EUA estão rumo a se tornar a superpotência do Bitcoin.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

Via Gizmodo

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.